domingo, 23 de agosto de 2009

MEIO AMBIENTE - Cientistas alemães contestam a pseudo-religião do aquecimento global.

Mais de 130 eminentes cientistas alemães, em carta aberta à chanceler Ângela Merkel, contestam o hipotético aquecimento global causado pelo homem. Dentre os signatários há vários cientistas do IPCC, organismo das Nações Unidas que tem sido o grande promotor da dita cuja hipótese. Eis a íntegra da carta de 26 de Julho de 2009:

. À atenção da honorável Senhora Angela Merkel, Chanceler da Alemanha

Quando estudamos história aprendemos que o desenvolvimento das sociedades muitas vezes é determinado pelo espírito da época (zeitgeist), cujas consequências nem sempre são más para a humanidade.

A história conta-nos reiteradamente que muitas vezes líderes políticos adoptaram decisões erradas por terem seguido conselhos de assessores incompetentes ou preconceituosos, o que na altura não era possível detectar.

Por outro lado, a evolução mostra que o desenvolvimento natural segue uma vasta variedade de caminhos. A maioria deles conduz a becos sem saída. Nenhuma era está imune de ver repetidos erros do passado.

Os políticos frequentemente iniciam a sua carreira com um tema que lhes permite destacar-se. Anteriormente, como ministra do Ambiente, V. Exa. fez exactamente isso pois atribuiu uma alta prioridade às alterações climáticas.

Mas, ao fazê-lo, cometeu um erro o qual, posteriormente, conduziu a muitos prejuízos. Isto nunca deveria ter acontecido, especialmente tendo em consideração que V. Exa. é licenciada em física.

V. Exa. afirmou que as alterações climáticas são causadas pelas actividades humanas e tornou o combate às mesmas num objectivo principal através da implementação de estratégias dispendiosas destinadas a reduzir as emissões do CO2, designado gás com efeito de estufa.

V. Exa. tomou essa decisão sem ter realizado previamente um verdadeiro debate a fim de verificar se se justificavam tais medidas.

Um verdadeiro estudo global teria sido essencial. Ele teria demonstrado – mesmo antes de o IPCC ter sido constituído – que os seres humanos não tiveram qualquer influência mensurável no aquecimento global através das suas emissões de CO2.

Verifica-se que, ao invés que as flutuações das temperaturas têm estado dentro de gamas normais e devem-se a ciclos naturais. Na realidade, a atmosfera não tem aquecido desde 1998 – há mais de dez anos.

A temperatura chegou mesmo a diminuir significativamente desde 2003. Nenhum dos variados e caríssimos modelos climáticos previu esta evolução. De acordo com o IPCC, admite-se que o aquecimento é contínuo contrariamente do que realmente tem estado a acontecer.

Mais importante ainda, há um crescente corpo de provas mostrando que o CO2 antropogénico desempenha um papel não mensurável. De facto, a capacidade de absorção da radiação por parte do CO2 atmosférico está quase esgotada devido ao valor actual da concentração atmosférica.

Se o CO2 tivesse realmente qualquer efeito e se todos os combustíveis fósseis fossem queimados o aquecimento adicional a longo prazo seria, mesmo assim, limitado a apenas alguns décimos de graus Celsius.

O IPCC, que deveria ter conhecimento deste facto, até agora ignorou esta realidade nos estudos apresentados acerca das temperaturas e dos níveis de concentração do CO2 dos últimos 160 e 150 anos, respectivamente.

"IPCC perdeu toda credibilidade científica"

Assim, ao esconder este resultado, o IPCC perdeu toda a credibilidade científica. Os principais pontos relativos a este tema estão incluídos nos documentos indicados no anexo a esta carta (vide Referências).

Entretanto, a crença de que as alterações climáticas que são culpa do homem tornou-se numa "pseudo-religião". Os seus defensores, sem imaginação, colocam no pelourinho os analistas e os especialistas independentes que se baseiam em factos.

Felizmente, é possível encontrar na internet inúmeros trabalhos científicos que mostram, em pormenor, que não existem alterações climáticas antropogénicas causadas pelo CO2.

Se não fosse a internet, os cientistas realistas dificilmente seriam capazes de fazer ouvir as suas vozes. Muito raramente as suas opiniões críticas conseguem ser publicadas e chegam à opinião pública.

Os media alemães, infelizmente, lideram a posição de recusa da publicação de opiniões críticas e contrárias ao aquecimento global antropogénico. [NT]

Por exemplo, a segunda International Climate Realist Conference on Climate, realizada em Março último em Nova Iorque, reuniu cerca de 800 participantes entre os quais estavam incluídos alguns dos melhores climatologistas e especialistas co-relacionados do mundo.

Enquanto nos EUA os media, na generalidade cobriram o acontecimento, tal como o Wiener Zeitung (diário de Viena), aqui na Alemanha a imprensa, a rádio e as televisões mantiveram-se completamente caladas.

É realmente lamentável o comportamento dos nossos media. Nas antigas ditaduras diziam aos media o que não deveriam relatar. Mas hoje eles sabem isso sem receberem instruções.

Não acredita, Senhora Chanceler, que a ciência implica mais do que apenas confirmar hipóteses e que envolve também a realização de ensaios a fim de verificar se teses opostas explicam melhor a realidade? Exortamos vivamente V. Exa. a reconsiderar a posição que adoptou acerca deste assunto e a convocar um painel imparcial no Potsdam Institute for Climate Impact Research, o qual está livre de ideologia e é um local onde argumentos controversos podem ser debatidos abertamente. Nós, os abaixo assinados, estamos dispostos a contribuir para a sua realização.

Aconselhamos vivamente que reconsidere a sua posição sobre este assunto e convoque um painel imparcial, isento de ideologia, para debater abertamente no Potsdam Institute for Climate Impact Research os controversos argumentos.

Nós, abaixo assinados, dispomo-nos a contribuir para a realização deste debate.

Respeitosamente,

Prof. Dr.rer.nat. Friedrich-Karl Ewert EIKE
Diplom-Geologe. Universität. - GH - Paderborn, Abt. Höxter (ret.)
Dr. Holger Thuß EIKE Präsident Europäisches Institut für Klima und Energie, http://www.eike-klima-energie.eu/
Nomes dos primeiros 66 subscritores:

1 Prof. Dr.Ing. Hans-Günter Appel
2 Prof. Dr. hab. Dorota Appenzeller Professor of Econometrics and Applied Mathematics, Vice Dean University Poznan, Poland
3 Prof. Dr. Wolfgang Bachmann Former Director of the Institute for Vibration Engineering, FH Düsseldorf
4 Prof. Dr. Hans Karl Barth Managing Director World Habitat Society GmbH - Environmental Services
5 Dipl. Biologist Ernst Georg Beck
6 Dr. rer.nat. Horst Borchert Physicist
7 Dipl. Biol. Helgo Bran Former BW parliamentarian Green Party
8 Prof. Dr. rer. nat. Gerhard Buse Bio-chemist
9 Dr.Ing Ivo Busko German Center for Aviation and Aeronautics e.V.
10 Dr.Ing Gottfried Class Nuclear Safety, Thermo-hydraulics
11 Dr.Ing Urban Cleve Nuclear physicist, thermodynamics energy specialist
12 Dr.-Ing Rudolf-Adolf Dietrich Energy expert
13 Dipl.-Ing. Peter Dietze IPCC Expert Reviewer TAR
14 Dr. rer. nat Siegfried Dittrich Physical chemist
15 Dr. Theo Eichten Physicist
16 Ferroni Ferruccio Zurich President NIPCC-SUISSE
17 Dr. sc.agr. Albrecht Glatzle Agricultural biologist, Director científico INTTAS, Paraguay
18 Dr. rer. nat. Klaus-Jürgen Goldmann Geologist
19 Dr. rer. nat. Josef Große-Wördem Physical chemist
20 Dipl. Geologist Heinisch Heinisch
21 Dr. rer.nat. Horst Herman Chemist
22 Prof. Dr. Hans-Jürgen Hinz Former University of Münster Institute for Physical Chemistry
23 Dipl. Geologist Andreas Hoemann Geologist
24 Dipl. Geologist Siegfried Holler
25 Dr. rer.nat. Heinz Hug Chemiker
26 Dr. rer. nat. Bernd Hüttner Theoretical Physicist
27 Prof. Dr. Werner Kirstein Institute for Geography University Leipzig
28 Dipl. Meteorologe Klaus Knüpffer METEO SERVICE weather research GmbH
29 Dr. rer. hort. Werner Köster
30 Dr. rer.nat. Albert Krause Chemist
31 Drs. Hans Labohm IPCC AR4 Expert Reviewer Dipl. Business / science journalist
32 Dr. Rainer Link Physicist
33 Dipl. Physicist Alfred Loew
34 Prof. Dr. Physicist Horst-Joachim Lüdecke University for Engineering and business of Saarland
35 Prof. Dr. Horst Malberg University professor em. Meteorology and Climatology / Former Director of the Institute for Meteorology of the University of Berlin
36 Dr. rer.nat Wolfgang Monninger Geologist
37 Dipl. Meteorologist Dieter Niketta
38 Prof. Dr. Klemens Oekentorp Former director of the Geological-
Paleolontology Museum of the Westphalia Wilhelms-University Münster
39 Dr. Helmut Pöltelt Energy expert
40 Dipl. Meteorologist Klaus-Eckart Puls Meteorologist
41 Prof. Dr. Klaas Rathke Polytechnic OWL Dept. Höxter
42 rof. Dr.-Ing. Sc. D. Helmut Reihlen Director of the DIN German Institute for
Standards and Norms i.R.
43 Prof. Dr. Oliver Reiser University of Regensburg
44 Dipl. Physicist Wolfgang Riede Physicists ETH
45 Dipl.- Mineralogist Sabine Sauerberg Geoscientist
46 Prof. Jochen Schnetger Chemist
47 Prof. Dr. Sigurd Schulien University instructor
48 Dr. rer.nat. Franz Stadtbäumer Geologist
49 Dr. rer.nat. Gerhard Stehlik Physical chemist
50 Dipl. Ing. (BA) Norman Stoer System administrator
51 Dr. rer.nat.habil Lothar Suntheim Chemist
52 Dipl.-Ing. Heinz Thieme Technical assessor
53 Dr. phil. Dipl. Wolfgang Thüne Mainz Ministry of Environment Meteorologist
54 Dr. rer. oec. Ing. Dietmar Ufer Energy economist, Institute for Energy
Leipzig
55 Prof. Dr. Detlef von Hofe Former managing director of the DVS
56 Dipl Geographist Heiko Wiese Meteorologist
57 Dr.rer.nat. Erich Wiesner Euro Geologist
58 Dr.rer.nat. Ullrich Wöstmann Geologist
59 Prof. em. Dr. Heinz Zöttl Soil Sciences
60 Dr.rer.nat. Zucketto Chemist
61 Prof. Dr. Detlef von Hofe ehem. Hauptgeschäftsführer DVS
62 Dipl. Geograph Heiko Wiese Geographie, Meteorologie, stud. Wetterbeobachter)
63 Dr.rer.nat. Erich Wiesner Euro Geologe
64 Dr.rer.nat. Ullrich Wöstmann Dipl Geologe
65 Prof. em. Dr. Heinz Zöttl Forstbiologe -Geologe
66 Dr.rer.nat. Zucketto Dipl. Chemiker ,früher ARCOS u. ESAB Konzern
Fonte:Resistir.info

Nenhum comentário: