Israel continua a assassinar civis que só buscam auxílio Onze pessoas que esperavam camiões de ajuda alimentar em Gaza foram mortas pelo exército israelita. 25 outras ficaram feridas. Desde o massacre da farinha, terão sido cerca de 400 as pessoas assassinadas quando iam em busca de auxílio. 12 de Março, 2024 - 15:56h FacebookTwitterEmail Ajuda alimentar. Foto da Open Arms. Ajuda alimentar. Foto da Open Arms. Esta terça-feira, o número total de pessoas assassinadas pelo Estado sionista na Faixa de Gaza desde que começou a ofensiva de 7 de outubro subiu para 31.184. Os dados são do Ministério da Saúde de Gaza que acrescenta que o número total de feridos é de 72.889 e que, nas últimas 24 horas, foram confirmadas pelos hospitais locais 72 mortes e 129 feridos, apesar de se acreditar que muitos continuem sob os escombros dos bombardeamentos. A mesma fonte indica que a maioria das vítimas são mulheres e crianças. Para além dos bombardeamentos e da fome, as crianças palestinianas enfrentam o perigo de ter de viver o resto da vida com “danos mentais” de acordo com um relatório da Save the Children“. Estas, “enquanto se esquivam de bombas e balas, fogem por ruas cheias de escombros e cadáveres, são forçadas a dormir ao ar livre e ficam sem os alimentos básicos e a água potável de que necessitam para sobreviver”, estando a viver “um período de violência em grande escala, choque e tristeza”. Phillippe Lazzarini, responsável pela Agência da ONU para os refugiados palestinianos, continua a denunciar que Israel está a impedir a chegada de ajuda médica essencial para a sobrevivência da população. No X, informou que um camião cheio de ajuda foi obrigado a voltar para trás porque continha tesouras usadas em kits médicos para crianças. O dirigente da ONU nota que a lista de artigos proibidos ganha assim mais um depois de serem bloqueados desde anestésicos, luzes solares, cilindros de oxigénio e ventiladores, pastilhas para limpeza de água, remédios contra o cancro e kits de maternidade.” Sabe-se agora que onze das pessoas que foram mortas pelos ataques israelitas procuravam ajuda na rotunda do Kuwait, na cidade de Gaza, ponto central onde se reúnem muitas pessoas à espera dos camiões de ajuda, de acordo com a Al Jazeera. 25 outras ficaram feridas segundo os paramédicos do hospital al-Shifa. O gabinete de imprensa do governo de Gaza contabiliza que desde o chamado “massacre da farinha” mais de 400 pessoas foram assassinadas enquanto procuravam auxílio. Barco da Open Arms com alimentos partiu do Chipre com destino a Gaza O dia ficou marcado ainda pela partida do porto de Larnaca, no Chipre, do barco da Open Arms que pretende chegar com quase 200 toneladas de ajuda alimentar a Gaza, abrindo assim uma nova rota de chegada de assistência pelo mar apesar dos portos terem sido destruídos. A organização não governamental World Central Kitchen está a organizar esta operação. Ao mesmo tempo, um barco da armada dos EUA, o General Frank S. Besson, também ruma para Gaza com o mesmo objetivo. Ao mesmo tempo, o grupo libanês Hezbollah respondeu aos quatro ataques do exército israelita à cidade de Baalbek, efetuados na noite anterior, que tinham morto um civil e ferido vários outros. Foram lançados pelo Hezbollah mais de cem rockets Katyusha e, em seguida, o exército israelita voltou a bombardear a mesma região, dizendo estar a atacar duas bases militares do grupo. Em Israel, a organização Médicos pelos Direitos Humanos tenta travar o massacre. Guy Shalev, diretor executivo da organização, acusa o Estado sionista de continuar a desrespeitar as decisões do Tribunal Internacional de Justiça, efetuando “bombardeamentos indiscriminados” no território, e anuncia que esta entregará em tribunal uma petição para obrigar o exército a permitir a chegada de ajuda humanitária em nome do direito internacional. Esta instituição tem tentado fazer chegar ajuda à Faixa de Gaza desde o dia 7 de outubro mas tem sido impedida pelas autoridades. Termos relacionados Palestina, Internacional
Carlos Augusto de Araujo Dória, 82 anos, economista, nacionalista, socialista, lulista, budista, gaitista, blogueiro, espírita, membro da Igreja Messiânica, tricolor, anistiado político, ex-empregado da Petrobras. Um defensor da justiça social, da preservação do meio ambiente, da Petrobras e das causas nacionalistas.
quarta-feira, 13 de março de 2024
Continua a carnificina em Gaza.
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