Isso é o que estamos procurando fazer, seguindo a dica da professora Ivana Bentes, dada na abertura do Fórum de Mídia Livre. A seguir a matéria da Anselmo Massad.
Blogueiros, representantes de rádios comunitárias, de movimentos sociais e de veículos de comunicação independentes se reúnem para discutir o direito à comunicação e formas de enfrentamento dos veículos de comunicação tradicionais. A diversidade foi apontada por diversos ativistas como a principal força do movimento. "Não queremos criar uma central única das mídias livres", avisou Ivana Bentes, diretora da Faculdade de Comunicação da UFRJ. Para ela, o objetivo não é repetir as fórmulas e padrões da mídia convencional, mas construir redes de redes, com produtores fora da estrutura tradicional. "Precisamos superar o discurso da falta, de que não temos espaço na mídia e aproveitar a potencia de fazer existente", convoca. Ivana concluiu sua intervenção lembrando um lema do movimento midialivrista: "Odeia a mídia? Torne-se mídia". Para Gustavo Gindre, do coletivo Intervozes, a luta do movimento é pelo direito à comunicação, reconhecido como um direito humano. "Em uma sociedade de massas, não basta o direito à comunicação interpessoal, precisamos ter acesso aos meios de comunicação", defende. Entre os meios que se busca estão tanto as mídias tradicionais, como radiodifusão – e o fim da criminalização das rádios comunitárias –, TV e novas mídias. Ele citou ainda a necessidade de garantir mecanismos de distribuição e circulação da produção de mídia ao mesmo tempo em que se faz o enfrentamento da mídia monopolista que reflete a desigualdade e a injustiça social brasileiras.
Fonte: Blog do Rovai.
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