EUA podem abrir arquivos sobre ditadura argentina
A Câmara dos Deputados norteamericana aprovou projeto do deputado Maurice Hinchey obrigando as agências de inteligência dos Estados Unidos a abrirem seus arquivos relativos à prisão e morte de opositores da ditadura militar que governou a Argentina nos anos 70 e 80. O projeto agora vai ao Senado e, se aprovado, à sanção do presidente Barack Obama.
A notícia, publicada no Washington Post, não mereceu menção, ao que eu visse, na imprensa brasileira. O embaixador argentino em Washington, Héctor Timerman, pode ajudar cerca de 400 famílias a encontrar as crianças que foram roubados no nascimento de mulheres que foram sequestradas e mortas pela ditadura
“O voto favorável da Câmara de Representantes é um importante gesto de solidariedade para com todas as vítimas da ditadura na Argentina e também uma forte demonstração do compromisso de defender os direitos humanos por parte do povo americano e das instituições que os representam”, disse Timerman.
E aqui, infelizmente, a mídia apóia os grupos que torpedeiam a Comissão da Verdade, que precisa jogar luz sobre o que aconteceu a milhares de brasileiros desaparecidos, torturados e assassinados.
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