sábado, 27 de fevereiro de 2010

ELEIÇÕES - E o 2010 sangrento já começou.

Do blog MUITO PELO CONTRÁRIO.

E o 2010 sangrento já começou. E o PT de salto alto.


Eu já cansei de gritar daqui que 2010 vai ser sangrento. Por inúmeros motivos. Tem gente até achando que o PiG (tá bom, tá bom, aceito o acrônimo como válido, apesar da generalização) desembarcou da candidatura Serra. Ah tá bom. Quem acreditou nisso vai ganhar ovo do coelhinho da pascoa esse ano, viu?

Olha só, eles estão encurralados. Precisam sair do corner de qualquer jeito. A estratégia é tão óbvia como primária. Dilma >> Eletronet >> Dirceu >> Mensalão >> Pimentel >> Dilma. Na hora que a Eletronet sair de cena. Outra virá. Eles não fizeram essa ligação com o Serra/Aécio e o Arruda. Ou com a Yeda e Serra/Aécio. E dai? E dai que ela não tenha nada a ver com o Dirceu ou com o Mensalão? E dai? Isso não importa. A verdade não importa.

O Pimentel já deixou de ser um provável futuro coordenador de campanha. Um empecilho para a montagem do palanque em MG. Pra virar assessor da Dilma no topo do Google News. A Dilma é um Patrus de saias. Eles não acharam nada na vida pessoal que possa denegri-lá. Então eles estão procurando em volta. E se não acharem, vão criar. O nome do jogo é bate-estaca. Repetir “ad nauseam” mentiras, factóides e ilações. Repetir em bloco, de maneira circular até que a ligação esteja consolidada na cabeça dos eleitores. Um solta um “furo” os outros repetem. Isso é “repercutir” a notícia. Uma retroalimentação de factóides.

Então, a mídia não vai desembarcar de nada. A blindagem não caiu. Simplesmente pq eles não tem opção. A outra opção é aceitar ficar fora do poder por mais 8, 12 anos. É aceitar que o macacão azul botou todos eles no chinelo. É aceitar a política de pulverização das verbas públicitárias do Governo Federal. É engolir o “bolsa-esmola” como política pública de redução da desigualdade. É aceitar o pré-sal, primordialmente, estatal. É aceitar que tudo que o PT não conseguiu fazer em 8 anos do Governo Lula, poderá ser completado no Governo da Dilma (como democratização da mídia, como não aceitar as mentiras da FSP calada, como enfrentar as teles em prol de um programa de inclusão digital, entre outros).

Tem gente que ainda não entendeu. A verdade é o que menos importa. Eles não estão preocupados com isso, pra eles, “depois de outubro a gente tenta recuperar a credibilidade perdida”. “Se não der, não importa, essa industria (jornais) está falida mesmo”. “E ainda temos milhares de assinaturas e cotas de patrocínio já contratadas com os governos e empresas privadas que estão do nosso lado”.

Então. E ai? A Dilma ainda é “favorita“?

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