Na próxima terça-feira, 22 de julho, às 17h, no Sindipetro-RJ (Av. Passos, 34, Centro do Rio), acontece a plenária do Fórum Nacional contra a Privatização do Petróleo e Gás. Depois de um período de reorganização após o grande ato-show realizado mês passado, a idéia é retomar com todo o ímpeto a luta pelo cancelamento dos leilões das áreas promissoras de petróleo e gás.
Algumas organizações sociais e cidadãos dos diferentes cantos do Rio de Janeiro têm entregue na sede do Sindipetro listas de abaixo-assinado preenchidas. Mas isso ainda não se dá de forma sistemática e organizada. Até o momento, poucos movimentos se conscientizaram da importância dessa frente de luta, ainda mais no momento em que a Petrobrás bate recordes de produção, o preço do petróleo não pára de subir e novas áreas de exploração são descobertas.
O Fórum se constituiu com o propósito de impedir que essas riquezas naturais do nosso sub-solo fossem entregues ao capital privado, seja ele nacional ou estrangeiro. Pelo contrário, defendem que todo o ganho da atividade petrolífera em território nacional seja revertido em patrimônio público, em benefícios para o povo brasileiro.
O Sindicato dos Petroleiros do Rio, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, a Central Única dos Trabalhadores, a Conlutas, a Intersindical, a Associação dos Engenheiros da Petrobrás, a Federação Internacionalista dos Sem Teto, Frente Nacional Petroleira e a Federação Única dos Petroleiros, entre outras entidades, estão construindo o fórum nacional como um espaço fundamental para ampliação dessa luta.
A proposta é que nessa reunião de terça-feira seja materializada uma proposta de organização de comitês locais da campanha contra a privatização do petróleo e gás. Estes teriam o papel de ampliar o debate sobre o tema, aproximar novas entidades e dar seqüência ao abaixo-assinado lançado no dia 12 de junho. A construção de um calendário de lutas também é ponto importante da pauta do próximo encontro do fórum.
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