sábado, 8 de novembro de 2008

O PRESIDENTE ELEITO E O JORNAL "O GLOBO".

Argemiro Ferreira.


O jornal O Globo comemorou em sua página 2 do último dia 6 o fato de estar sua primeira página da véspera (veja ao lado), noticiando a vitória de Barack Obama, entre os jornais do mundo inteiro expostos pelo Newseum - palavra que é um trocadilho infame mas foi escolhida para batizar em Washington o que pretende ser uma espécie de museu (Museum) da notícia (news), dedicado ao jornalismo (saiba mais AQUI sobre ele).

Volto depois ao nome infeliz e à instituição ídem. Mas vale a pena comentar o que disse o jornal na coluna “Por dentro do Globo”, a mais recente versão do que, no tempo da velha Gazeta Esportiva chamava-se “Oba, oba! Isto sim é que é jornal” - bazófia provinciana publicada na primeira página, somando às façanhas de nossa seleção os feitos gloriosos do diário, como supostos recordes de tiragem.

No caso presente foi sintomático estender a bravata ao conjunto das organizações Globo, já que enfeitava a coluna a foto do guardião da doutrina da fé naquele império de mídia, Ali (”Não somos racistas”) Kamel, ao lado do Seu Boneco do “Jornal Nacional”, William Bonner, integrante supérfluo da laboriosa equipe que cobriu a eleição (só cabia a ele a missão simplória de passar a palavra, no ar, a um ou outro repórter de verdade).
Ali, Carter, Clinton. E “Hussein”?

Fiquei implicado com a celebração triunfalista de O Globo. Primeiro, por achar que o tributo era mais aos recursos técnicos da empresa, que se deu ao luxo de atualizar o resultado, divulgado tarde demais, em três primeiras páginas diferentes. As que circularam a tempo de pegar a distribuição normal certamente não tinham resultado definitivo da votação apontando vencedor - e para os demais, não se justificava o custo da espera.

Era então apenas uma primeira página para efeito de relações públicas, não um feito jornalístico. Mas houve ainda a decisão, insólita e de mau gosto, da manchete “Presidente Barack Hussein Obama”. ali3No tempo em que eu fazia título no copy desk de O Globo, o lutador de box que ganhou o título mundial dos pesos pesados, o bailarino que tinha sido Cassius Clay ao nascer, adotou como adulto o nome Muhammad Ali - e assim era aceito na mídia (veja-o na foto à direita).

carterMesmo depois, quando os eleitores americanos elegeram um presidente chamado James Earl Carter Jr., o jornal da família Marinho só o chamava pelo nome adotado por ele, Jimmy Carter (veja a foto ao lado). E bem mais tarde, em 1992, ao ser eleito o candidato cujo nome original era William Jefferson Blythe III (Clinton veio depois, era do padrasto), nas páginas de O Globo sempre foi (e continua a ser, até hoje) apenas Bill Clinton (foto à direita).clinton

Que gênio do jornalismo teria decidido agora - e com que intenção - mandar o mancheteiro preferir aquele “Barack Hussein Obama”, que os jornais em geral não usam nem em textos, quanto mais como manchete, quando a opção normal é pela economia de batidas? Não sabia O Globo que aquele nome do meio, demonizado para preparar a invasão do Iraque, só é falado pelos odiadores do presidente eleito? E em especial os extremistas de talk shows do mais baixo nível?
Orgulho de ser único no mundo

Não afirmo que a intenção tenha sido ofensiva. Não vi antes textos ofensivos no jornal sobre Obama - nem na coluna pouco inspirada de Merval Pereira. Mas o “oba, oba!” da página 6 celebrou a opção como positiva. Relatou com orgulho ter sido aquela primeira página mostrada várias vezes na CNN, ao mesmo tempo em que um locutor explicava que foi a única no mundo a incluir “Hussein” no nome do presidente eleito.

Quanto à comemoração dos operosos Kamel & Bonner no Newseum (juraram ter sido a única primeira página de jornal brasileiro exposta), havia razão menos celebratória. Muitos diários retardaram o fechamento, à espera da confirmação, mas com a atual diferença de três horas entre os horários dos EUA e do Brasil ficara difícil - e, afinal, o novo clichê seria comprado por poucos (para um jornal pequeno, ironicamente, era mais fácil).

Volto, enfim, ao Newseum e à organizaçãounderfire_movie Freedom Forum, que o criou. Não morro de amores por eles. Em junho de 2001, em artigo para o Observatório da Imprensa, expliquei porque (leia a íntegra AQUI). O Newseum publicara então o livro Crusaders, Scoundrels, Journalists, organizado por Eric Newton, suposto “historiador” do tal Newseum. Num dos microtextos do livro falsificou-se a verdade histórica sobre a morte, em 1979, do repórter Bill Stewart, da rede ABC (recontada corretamente em 1983, como ficção, no filme Under Fire, de Roger Spottiswoode, sobre a revolução sandista - veja acima a capa do DVD e saiba mais AQUI sobre ele).
A fraude histórica do Newseum

Um soldado da Guarda Nacional do ditador Anastasio Somoza mandara Stewart, desarmado numa barreira, deitar-se no chão. Um colega do jornalista, de longe, observava. Filmou então, horrorizado, um assassinato a sangue frio, que chocaria os americanos. Os EUA tinham apadrinhado a ditadura somozista, que passava de pai para filho desde 1933, mas a cena contribuiu para apressar a queda do regime, com o triunfo sandinista.

Quem clicar na imagem acima verá a realidade, não a versão mentirosa do livro do Newseum/Freedom Forum, que atribuiu a atrocidade somozista aos sandinistas que lutavam contra a ditadura. Era tão submissa a conduta da mídia na era Reagan-Bush que não se diz que a CIA dirigia uma guerra secreta contra a Nicarágua. Mercenários “contras”, recrutados e armados pela espionagem, eram usados a partir de Honduras para atacar a Nicarágua (um pouco como Bush faz na Colômbia uribista, transformada numa espécie de Israel, para provocações à Venezuela, Equador, Bolívia, etc).

“Historiadores” tipo Eric Newton ignoram o escândalo Irã-Contras, que expôs a venda de armas ao Irã e o desvio dos lucros para financiar a guerra dos mercenários “contras”, egressos da Guarda somozista. Aliás, é também uma piada o monumento do Newseum/Freedom Forum a jornalistas assassinados por ditaduras - como Stewart. Há uns 10 anos, li a lista em Nova York e tentei saber da organização porque o nome de Vladimir Herzog não aparecia. Não sabiam. Mas depois incluiram Herzog, só que na companhia do suposto mártir do jornalismo Alexandre von Baumgarten - agente do SNI morto em queima de arquivo da ditadura.
Fonte:Blog do Argemiro Ferreira.

Um comentário:

Unknown disse...

Quinta-feira, 4 de Dezembro de 2008
http://teoriadabiologiagraceliana1.blogspot.com/
Postado por ancelmo às 02:57 0 comentários
http://theoryofbiologygraceliana.blogspot.com/
Postado por ancelmo às 02:55 0 comentários
TEORÍA DE LA BIOLOGÍA GRACELIANA. <
HTTP://TEORIADABIOLOGIAGRACELIANA1.BLOGSPOT.COM/> TEORÍA DE LA
POTENCIA VITAL.

ORIGEN y PROGRESIÓN de la VIDA.

VITALOGIA CRACIONISTA - DIVINISMO.

EL APUNTAR VITAL. PSICOVITALISMO.

MEJORA CELULAR.

Autor. Ancelmo Graceli Luiz.

Brasilen@o, profesor, investigador teórico, filosofía graduada.
Direccionamiento - calle Itabira, yo número cinco, color de rosa unos
del Penha, Cariacica, Espirito Santo, el Brasil.

Trabajo registrado en la biblioteca nacional.

ancelmoluizgraceli@hotmail.com <>
>


Colaboradores. Márcio Piter Rangel.


CASI NADA TODO PUEDE APARECER - EXCEPTO DIOS. POR LO TANTO él es
SOLAMENTE el uno ABSOLUTO.


La vida es voluntad de a, una potencia el apuntar. La vida no es
sustancia, no es mechanist.


PSICOBIOCRACIONISMO Y PSICOVITALCRACIONISMO.

Primera parte.

TEORÍA de la POTENCIA en el ORIGEN de la VIDA, de la ESPECIE y de la
MENTE.

El SER VIVO [ la VIDA ] es en la VERDAD el UNIVERSO DE SER VITAL,
PSÍQUICO, FUNCIONAL CAPACES, BIOQUÍMICOS y WHO de BIOFÍSICOS OCURRE
DENTRO De una ESTRUCTURA VITAL, y ESO LO PROGRAMAN PARA TRANSCENDER-SE
los DESCENDIENTES. E SE PROGRAMA A LA CONSTRUCCIÓN PROHIBIDA y a los
ATAQUES El QUALQUÉR INVASOR la PLENITUD Del FUNCIONAMIENTO VITAL y de
SU TRANSCENDÊNCIA. PRONTO, qué EXISTE es la VITALIDAD en SU PLENITUD
y TRANSCENDENTE FUNCIONALES CONDUCIDOS PARA PODER, las VOLUNTADES y
AUTODIRECIONAMENTO.

Pronto, en vez del discurso adentro a estar vivo o de la especie
debemos hablar en el universo vital de las funciones, de la potencia y
del transcendentalidade.

El SI MEJORA Y SE DESARROLLA DEL INTERIOR PARA ES Y NO CONTRARIO Él.

Cracionismo - el no aparece de quizás, sino sí de poder el el
fantasma santo, vital y psíquico. El cuerpo del vitológico si
desarrolla con la potencia vital el fantasma santo y - cracionista,
mientras que el alcohol se lleva de la unión de dos vidas, que si
traza hacia fuera la existencia vital después.

E el alcohol y el alma se lleva directamente de la potencia del dios.

La ensambladura de dos vidas diversas produce un nuevo para ser, con
voluntades, mente, y nuevos alma y alcohol.

El ser vivo no un producto de una evolución, pero sí de un
vitalização con vital, sensible, mental, estructural, funcional,
metabólico apuntando transcendental psíquico y psíquico.

La POTENCIA VITAL Es Un REGALO del DIOS.

El mismo ser modificaciones que producen en su fisica forma, en la
esencia que es igual, los possesss dos ojos, nariz, boca, las
direcciones, las funciones metabólicas, las células produciendo
energía, corazón y las glándulas y otras agencias con funciones
iguales entre diversas especies. O cualquiera, en la esencia el ser
vivo es el mismo uniforme en su forma de ser vital capaz y exceder
otro ser vivo.

La VIDA NO SE LLEVA, SINO QUE SE EXCEDE SÍ y SI TRAZA HACIA FUERA en
la FORMA DE OTRA VITALIDAD y DE OTRO CUERPO, QUE es El SER VITAL
EXCEDIDO.

O cualquiera, el ser vivo está solamente, pero las especies son
varían. El ser vivo no se lleva, pero se transmite sí de uno para el
otro.

Los possesss de la vida su voluntad y racionalidad apropiadas a la
función y excederse. Con esto nos volvemos el dios como creativo de
la vida para la potencia el fantasma santo y la potencia vital, vida
de seguir siendo él en su esencia de ser y si transmiten.

El acto apropiado del cambio de cierta función, metabolismo de la
hormona, producción, agencias y miembros, o desmontonamiento
psíquico es decurrent de la potencia vital.


UNIVERSOS DE PODER.

Un animal que produce clorofila para ayudar en sus procesos vitales,
con esto existe si concluye que la vida animal apareció del
vehículo. O cualquiera, la vida es un proceso de la voluntad y
potencia, y como la sustancia sin procesar no posee la capacidad de
producir la vida y la mente, después, donde debe tener sin procesar
la sustancia y el espacio existe vida, potencia, voluntad, mente,
alcohol, alma, diversidades. Con éste concluye que la vida no es
parte de quizás. Que toda la evolución es dirigida por una potencia
superior a la vida apropiada, por lo tanto a la existencia es un
infinito de poder y de fenómenos que obran recíprocamente, y la
sustancia sin procesar no sería capaz construir esta diversidad de
universos.


El MILAGRO de la VIDA.

El UNIVERSO no está QUIZÁS.

Quizás no construiría a racional y a psychic el que sabemos para la
vida, con tanta potencia, la diversidad de seres y de funciones, la
producción de producir las agencias y las hormonas, la energía
vital, el metabolismo, y la energía, a excederse siempre para los
seres renovados nuevos que aparecen de la reproducción y recomenzar
la vida para el nacimiento. Exactamente transmitiendo la vida a los
descendientes el ser vivo es nato renovada como nuevo ser vivo y ése
es un otro milagro o mago de la vida. Es la cuestión de donde este
mago apareció quién es la diversa vida con tanta potencia y
funciones dentro de el apropiado de estar vivo. Pronto, tiene un
misterio que va más allá de quizás, o igual de la materialidad, por
lo tanto vivimos y somos una realidad del misterio, milagro, mago y la
potencia, que excede y si renueva con la sencillez más grande, y
producimos su función primordial que sea la vida apropiada.
La vida no apareció de la vida apropiada, pues la mente no apareció
de la mente apropiada. Pronto, tiene el misterio del origen, da donde
y como apareció tanta potencia y tanta diversidad. La realidad y el
mundo son mágicos de milagro, de potencia y de racionalidad.

La VITALIDAD Es MÁGICA.

La producción de la vida tiene apuntar, un estruturação, una
racionalidad que vaya más allá de quizás, o de la materialidad, y
ésta más allá no tiene explicación de una causa del mechanist. Es
como si donde no debe tener nada, sino lo tenga, en la forma de vida,
componente vital, estructural, psíquico, reproductivo,
transcendentes, poder, la racionalidad etc., o cualquiera, el universo
es mágica, es milagro, es la racionalidad que si los procesos y los
avances adentro encaminan la perfección. En esto vemos solamente el
dios, el mago, el milagro, la potencia y la racionalidad.

Es milagrosa un universo apropiado que aparecieron y es presente que
atestigua una cosa sola la potencia de un creador mágico y que haga
para aparecer el imposible donde nada él tendría que existir.

Así, el universo, la realidad es mágico, milagro y potencia y
racionalidad, por lo tanto donde no debe tener nada todo tiene.
Pronto, la realidad es mágica y racionalidad en sí mismo y en sí
mismo en su estruturação.

La vida es un universo apropiado, mágico, milagroso, de poder, de la
racionalidad en la producción de las funciones y del
transcendentalidade. Donde la vida transmite el viejo y aparece nueva
la vida para perpetuarlo, o cualquiera, dos células de adulto crean
nuevo ser, revigorated que va a recomenzar todo otra vez. E mágica es
decir, el milagro está mientras que algo aparece tan de gran alcance
como la vida donde nada él tendría que existir, la potencia es
mantener la vida sus funciones y apuntar, y la racionalidad vital es
coordinar el funcionamiento de la vida y señalar futuro él y decir
que puedo llegar. Hasta que donde todavía no se sabe, solamente
sabemos que delante de tanta potencia solamente en ella permanecen a
decir - el actual dios es. Eso es así.

Se transmite el ser vivo no se lleva le y donde tiene dos, él será
un nuevo revigorated como uno solamente, pero en sí mismo como mil de
células.