NOVA YORK.— Um grupo de sete médicos estadunidenses, formados na Escola Latino-Americana de Medicina, em Havana, partiu em 2 de fevereiro para o Haiti, com o objetivo de trabalhar junto da equipe cubana que se encontra no país caribenho, na assistência às vítimas do terremoto.
"Estes dedicados e talentosos médicos estão prontos para servirem: receberam seus diplomas em Cuba e estão preparados de maneira única para os múltiplos desafios desta missão urgente", disse o diretor executivo da Interreligious Foundation for Community Organization (IFCO), reverendo Lucius Walker. Esta organização faz a gestão das bolsas para estudantes norte-americanos nas universidades cubanas.
"Os médicos partiram do aeroporto de Newark, em Nova Jersey, e viajaram com as mochilas cheias de medicamentos", acrescentou Walker.
A Escola Latino-Americana de Medicina foi aberta em 1999, fazendo parte do programa cubano de assistência aos danificados pelos furacões Mitch e George.
Inúmeros alunos estadunidenses assistem a universidades cubanas, driblando o bloqueio através de licenças especiais para estudantes.
Segundo a IFCO, são mais de cem os profissionais médicos (procedentes do Chile, Espanha, Venezuela, México, Colombia e Canada) trabalhando com a equipe cubana no Haiti, onde morreram 200 mil pessoas devido ao sismo. (ANSA)
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