Ciro Gomes tem mandado recados bastante diretos ao petismo sobre sua intenção de construir uma alternativa com Aécio Neves para a sucessão presidencial. A articulação depende fundamentalmente de uma coisa não tão muito provável, mas também não exatamente impossível: a desistência de Serra da disputa presidencial.
Neste final de semana um dirigente nacional do PT disse ao blogue que iria ligar para o governador de Pernambuco Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, para dizer que alguns limites precisam ser respeitados para que as posições de Ciro não passem a ser combatidas pelo petismo de forma mais dura.
A sensação é de que Ciro estaria dialogando com um grupo de tucanos a partir de Tasso Jereissati. A articulação que interessaria a Ciro seria a de criar um clima para uma saída honrosa de Serra o que permitiria um rearranjo de forças no país. Mas se essa articulação não desse certo, o plano B seria Tasso como vice de Serra. Isso não significa que Ciro apoiaria Serra, mas ao mesmo tempo criaria uma nova relação entre ambos. Ciro e Tasso sempre jogaram juntos.
Por conta de tudo isso, no núcleo central da campanha de Dilma a tática é a de pé no freio. O receio é que se a ministra vier a passar Serra ainda em março, ele abra mão da candidatura e o jogo mude completamente.
Com 35% das intenções de voto, os petistas avaliam que Serra vai à luta, mesmo sabendo que teria grandes dificuldades num confronto com qualquer um que venha a ser apoiado por Lula. Mas ele conta com a inexperiência política de Dilma para ganhar a eleição.
Por conta de tudo isso, está cada dia mais improvável a candidatura de Ciro ao Palácio dos Bandeirantes. O nome da vez é Mercadante, que já está se articulando para entrar na disputa. A avaliação é que se o candidato dos tucanos foi Aloizio Nunes Ferreira, suas chances de vitória passam a ser grandes.
Nunca uma eleição para governadores e presidente esteve tão incerta como esta. Há oito meses da eleição tudo ainda pode mudar. Incluindo aí a desistência da candidatura de Marina para ser a vice de Serra. Algo que também passa a ser cogitado por um grupo representantivo dos verdes.
Carlos Augusto de Araujo Dória, 82 anos, economista, nacionalista, socialista, lulista, budista, gaitista, blogueiro, espírita, membro da Igreja Messiânica, tricolor, anistiado político, ex-empregado da Petrobras. Um defensor da justiça social, da preservação do meio ambiente, da Petrobras e das causas nacionalistas.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
POLÍTICA - Chapa Aécio e Ciro.
Do Blog do Rovai.
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