Carlos Dória.
Copiado do blog Democracia&Política.
A SAÚDE DOS LIBERTADOS DAS FARC E A DOS LIBERTADOS DE ABU GHRAIB E GUANTÁNAMO
Todo o mundo viu as condições piores do que animalescas com que são tratados em Abu Ghraib os prisioneiros iraquianos suspeitos de serem contrários à invasão militar norte-americana em seu país.Também, algumas filmagens furtivas da prisão norte-americana de Guantánamo, na Ilha de Cuba, volta e meia nos mostram seres humanos desmilinguidos, curvados, enfraquecidos, se arrastando ou acorrentados e colocados em minúsculas gaiolas. São presos sem direito à defesa e à Justiça, em sua maior parte por simples suspeita ou acusação de militares norte-americanos de serem terroristas reais ou potenciais.
Por que recordo esses fatos? Porque me impressionaram as aparentes boas condições físicas dos seqüestrados durante tantos anos pelas FARC, recentemente resgatados. Ingrid Betancourt está muito bem para a sua idade e para uma mulher que ainda não foi ao cabeleireiro e ao maquiador. Os três “civis” norte-americanos, soldados mercenários contratados pelo Departamento de Defesa dos EUA, pareciam saídos de uma academia de ginástica.
Será que os guerrilheiros colombianos são mais humanos e civilizados do que os norte-americanos no trato de seus prisioneiros? Gostei de ver essa superioridade dos “inferiores cucarachas”, tratados com tanto preconceito nos Estados Unidos, em relação aos arrogantes americanos que se intitulam os defensores da “freedom” e da “democracy”.
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