sábado, 19 de julho de 2008

COLÔMBIA - Mais um sindicalista assassinado.

A imprensa só fala nas Farcs e esconde os paramilitares, que são ligados ao governo Uribe e que continuam sequestrando e assassinando os que são contrários ao governo.
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18-Jul-2008
Foto antitezo/FlickrGuillermo Fuquene era o presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos de Bogotá quando desapareceu em Abril sem deixar rasto. Esta semana foi descoberto o seu cadáver, que tinha sido sepultado dias depois do rapto. O movimento sindical internacional aponta responsabilidades ao regime de Uribe na repressão aos movimentos de trabalhadores na Colômbia, que já fez 27 mortos desde o início de 2008.

A Confederação Sindical Internacional, que junta sindicatos de todo o mundo (entre os quais a UGT portuguesa) foi das primeiras a reagir ao rapto de Guillermo Rivera Fuquene, em carta dirigida ao presidente colombiano Alvaro Uribe. Na missiva, a CSI quis "denunciar energicamente as violações quotidianas dos direitos fundamentais dos trabalhadores colombianos, que incluem assassinatos, ataques, desaparecimentos de militantes e dirigentes sindicais".

No dia em que o líder sindical dos funcionários públicos da capital desapareceu, os sindicalistas mortos na Colômbia só em 2008 eram já 22. A CSI recordava este número na sua carta, em que fazia o apelo ao fim da "impunidade reinante na Colômbia". Desde esse dia, morreram mais cinco sindicalistas, entre os quais Guillermo Fuquene.

Fonte: Esquerda

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