Com 17 casos reportados no ano passado e quatro em 2008, Cuba está em
condições de eliminar a transmissão da hepatite B diante da efetividade de
uma vacina nacional, destacaram nesta sexta-feira meios de comunicação da
ilha.
Em 1992, quando todas as crianças recém nascidas começaram a ser imunizadas
contra essa doença, foram reportados mais de dois mil 100 casos de pessoas
doentes, lembra o jornal *Granma*.
"Os resultados atingidos são mostra da eficácia da vacina cubana e da
estratégia de imunização que atinge de forma gratuita toda a população",
comenta o artigo.
Dados de publicações médicas citados pelo jornal apontam que uma em cada 12
pessoas padecem de hepatite B ou C, entretanto 1,5 milhões morrem a cada ano
por esta infecção do fígado, causada por um vírus transmitido através do
sangue e outros fluídos.
Atualmente, o maior risco de contrair a doença na ilha é por meio de
relações sexuais sem proteção, quando no casal há um portador do vírus,
explica a fonte.
"Cuba mantém um esquema de vacinação que inclui todos os recém nascidos,
estudantes, grupos de risco como os trabalhadores da esfera sanitária e
pacientes submetidos a diálises", explica o jornal.
A produção a grande escala da vacina recombinante contra a Hepatite B, pelo
Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia (CIGB), possibilitou realizar
campanhas sistemáticas que permitem a imunização da população menor de 26
anos.
Como parte da estratégia para evitar o contágio da doença, que já não
constitui um problema de saúde no país, toda a população da Ilha da
Juventude, ao sul desta capital, está vacinada.
Igualmente foram imunizados os menores de 65 anos na província oeste de
Pinar del Rio e em breve todos os residentes no território leste de
Guantânamo.
O medicamento cubano é comercializado em mais de 40 países, e desde 1992 o
CIGB produziu quase 157 milhões de doses para a exportação e mais de 14
milhões para o Programa Nacional de Vacinação do Ministério de Saúde
Pública.
De acordo com a publicação, o resultado estabelece as bases para que nas
próximas três ou quatro décadas se produza a eliminação do câncer hepático e
da cirrose dependentes da hepatite B.
Carlos Augusto de Araujo Dória, 82 anos, economista, nacionalista, socialista, lulista, budista, gaitista, blogueiro, espírita, membro da Igreja Messiânica, tricolor, anistiado político, ex-empregado da Petrobras. Um defensor da justiça social, da preservação do meio ambiente, da Petrobras e das causas nacionalistas.
terça-feira, 1 de julho de 2008
CUBA - Vacina contra hepatite B.
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