A privatização é uma porta para a corrupção e a indiferença uma porta para a guerra
rt.com/news/ukraine-troops-withdraw-slavyansk-940/
O Mundo Ocidental e o Mundo da Matrix protegido pelo Ministério da Propaganda. As populações ocidentais são subtraídas à realidade. Elas vivem num mundo de propaganda e desinformação. A situação real é muito pior do que a realidade do "Big Brother" descrita por George Orwell no seu livro, 1984.
A ideologia conhecida como neoconservadorismo, a qual tem controlado os governos dos EUA desde o segundo mandato de Clinton, atiçou o mundo num caminho de guerra e destruição. Ao invés de levantar perguntas acerca deste caminho, os media ocidentais apressam nesse caminho. Leia o que médicos relataram, resultado da crença dos neoconservadores do regime Obama de que a guerra nuclear pode ser vencida:
original.antiwar.com/lawrence-wittner/2014/04/14/your-doctors-are-worried/
O governo chinês apelou à "desamericanização" do mundo. Os parlamentares russos entendem que fazer parte do sistema de pagamentos dólar é um subsídio russo ao imperialismo americano. O legislador russo Mikhail Degtyaryov disse ao Izvestia que "O dólar é diabólico. É um papel verde sujo tingido com o sangue de centenas de milhares de cidadãos civis do Japão, Sérvia, Afeganistão, Iraque, Síria, Líbia, Coreia e Vietname":
rt.com/politics/russian-dollar-abandon-parliament-085/
Contudo, porta-vozes da indústria russa, possivelmente na folha de pagamento de Washington mas mais provavelmente apenas pessoas despistadas, disseram que a Rússia estava obrigada por contratos para com o sistema dólar e que talvez em 10 ou 15 anos a Rússia pudesse adoptar uma abordagem mais inteligente. Isso é assumir que a Rússia ainda seria capaz de actuar nos seus próprios interesses depois de sofrer mais 10 ou 15 anos do imperialismo financeiro dos EUA.
Todo país que deseje ter uma existência independente sem ter de viver sob o polegar de Washington deveria imediatamente afastar-se do sistema de pagamento dólar, o qual é uma forma de os EUA controlarem outros países. Este é o único objectivo a que serve o sistema dólar.
Muitos países são afligidos por economistas treinados nos EUA na tradição liberal.
Sua educação estado-unidense é uma forma de lavagem cerebral que assegura que os seus conselhos tornem seus governos impotentes contra o imperialismo de Washington.
Apesar das ameaças óbvias que Washington apresenta, muitos não reconhecem as ameaças por causa da pose de Washington como "a maior democracia". Contudo, académicos à procura da democracia não conseguem encontrá-la nos EUA. A evidência é de que os EUA são uma oligarquia, não uma democracia:
www.globalresearch.ca/the-u-s-is-not-a-democracy-it-is-an-oligarchy/5377765
Uma oligarquia é um país que é dirigido por interesses privados. Estes interesses privados – Wall Street, o complexo militar/segurança, petróleo e gás natural e agronegócio – procura a dominação, um objectivo bem servido pela ideologia neoconservadora da hegemonia estado-unidense.
Os Oligarcas Americanos ganham mesmo quando perdem. Finalmente, a infame prisão de torturas de Washington, Abu Ghraib, foi encerrada. Mas não por Washington. A cidade iraquiana caiu na semana para a "derrotada" al-Qaeda. Lembre-se, nós vencemos a guerra no Iraque. US3 milhões de milhões desperdiçados, mas esse não é modo como o complexo militar/segurança vê as coisas. A guerra foi uma grande vitória para os lucros.
news.antiwar.com/...
Quanto tempo mais americanos estúpidos sucumbirão à fraude da bandeira a tremular?
Os republicanos utilizaram as guerras a fim de criar enormes défices orçamentais e dívida nacional que agora estão a ser utilizadas para desmantelar a rede de segurança social, incluindo a Segurança Social e o Medicare. Há conversas de privatizar a Segurança Social e o Medicare. Mais lucros para Oligarcas em oferenda. A credulidade da população americana é realmente sem igual.
A credulidade do público americano condenará o mundo à extinção.
[NR] E em Portugal também.
O original encontra-se em www.globalresearch.ca/...
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
por Paul Craig Roberts
A ideologia libertária favorece a privatização. Contudo, na prática habitual a privatização dá resultados muito diferentes dos postulados pela ideologia libertária. Quase sempre, a privatização torna-se um caminho para que interesses com boas ligações saqueiem tanto os fundos públicos como o bem-estar geral.
A maior parte das privatizações, tais como aquelas verificadas em França e no Reino Unido durante a era neoliberal [NR] e na Grécia hoje e na Ucrânia amanhã, são saqueios de activos públicos por interesse privados com conexões políticas.
Outra forma de privatização é entregar funções tradicionais de governo, tais como a operação de prisões e muitas funções de abastecimento dos serviços armados, tais como alimentar as tropas, a companhias privadas com um grande aumento no custo do serviço. Basicamente, a ideologia libertária é utilizada para providenciar contratos públicos lucrativos para umas poucas pessoas favorecidas as quais então retribuem aos políticos. Isto é chamado de "livre empresa".
A privatização de prisões nos EUA é um exemplo do extraordinário custo e injustiça da privatização. A privatização de prisões exige taxas de encarceramento mais altas a fim de proporcionar lucratividade. Os EUA, supostamente "uma terra de liberdade", tem de longe a mais alta de encarceramento de todos os países do mundo. Os "livres" EUA têm não só a mais alta percentagem da sua população na prisão como também o mais alto número absoluto.
A "autoritária" China, com quatro vezes a população dos EUA, tem menos cidadãos na prisão.
Este artigo mostra quão bem a privatização das prisões funciona para interesses privados com boas ligações:
www.globalresearch.ca/privatization-of-the-us-prison-system/5377824
Ele mostra também a vergonha extraordinária, a corrupção e o descrédito que a privatização das prisões trouxe para os EUA.
Alguns anos atrás escrevi acerca da condenação de dois juízes que eram pagos por centros privatizados de detenção juvenil para sentenciar garotos a destinados às suas instalações.
Como disseram Alain de Lille e posteriormente Karl Marx, "Dinheiro é tudo". Na América, o dinheiro é tudo o que é importante para o sistema político e para a maior parte da população. Basicamente, a América não tem outros valores.
Outra grande fantasia libertária é a Wall Street. Na mitologia libertária a Wall Street é a mãe dos empresários e do arranque de companhias que florescem em gigantes industriais, manufactureiros e comerciais. Nos factos reais, a Wall Street é a mãe de enorme corrupção. Como mostra Nomi Prins em All The President's Bankers, isto sempre se verificou.
Ultimamente tem havido uma enchente de denunciantes da Wall Street. Muitos são relatados por Pam Martens, no seu sítio Wall Street On Parade:
wallstreetonparade.com/...
Ao contrário dos ideólogos libertários, Prins e Martens são antigos iniciados da Wall Street e sabem do que estão a falar.
Todos os mercados financeiros americanos são manipulados em benefício de uns poucos. Tivemos a revelação do trading de alta frequência a correr na frente [dos outros] ordens de compra e venda. Tivemos a revelação dos grandes bancos a manipularem a taxa de juro LIBOR e a cotação (fix) do preço do ouro em Londres. Tivemos a revelação da manipulação do Federal Reserve, através dos seus bancos dependentes, a manipularem o preço do ouro nos mercados de futuros. Tivemos a revelação em audiências no Congresso da manipulação de preços de metais e de commodities. O valor cambial do dólar é manipulado. E assim por diante. Mas nenhuma cabeça rolou. Recentemente um promotor da SEC, James Kidney, aposentou-se. Após a sua aposentação, ele proclamou que os seus casos contra grandes bancos criminosos haviam sido suprimidos pelas mais altas instâncias da SEC, as quais tinham os olhos cravados em grandes empregos junto aos bancos que estavam a proteger enquanto permaneciam ao serviço do governo.
Assim são as coisas. O governo dos Estados Unidos é tão esmagadoramente corrupto que mesmo as agências reguladoras das finanças foram corrompidas pelo dinheiro dos capitalistas privadas que elas deveriam regular.
América, a corrupta. Foi no que se tornou.
Nem mesmo Vladimir Putin entende quão totalmente corrupta e insensível para com a humanidade é Washigton.
A resposta de Putin à crise criada na Ucrânia pelo golpe de Washington em Kiev é confiar nos "parceiros ocidentais da Rússia", na ONU, no regime Obama, em John Kerry, etc, para elaborar uma solução razoável para a crise.
A esperança de Putin numa solução diplomática é irrealista. Os governos da NATO são comprados e pagos por Washington. Exemplo: a Alemanha não é um país. A Alemanha é uma mera peça do império de Washington. O governo alemão fará como Washington disser. O governo alemão representa a agenda de Washington. Os governos europeus a quem Putin está a falar não estão a ouvir.
Paul Wolfowitz, o neoconservador que como vice-secretário da Defesa presidiu a orquestração da falsa evidência utilizada pelo regime Bush para lançar guerra de Washington no Médio Oriente, declarou a minimização do poder russo como o "primeiro objectivo" da política externa e militar dos EUA.
"Nosso primeiro objectivo é impedir a re-emergência de um novo rival, tanto no território da antiga União Soviética como alhures, que apresente uma ameaça da ordem daquela apresentada pela antiga União Soviética. Isto é uma consideração dominante subjacentes à nova estratégia de defesa regional e exige que nos esforcemos para impedir qualquer poder hostil domine uma região cujos recursos, sob controle consolidado, seriam suficientes para gerar poder global".
O que Wolfowitz quer dizer com "poder hostil" é qualquer poder independente da hegemonia de Washington.
Washington derrubou o governo eleito da Ucrânia a fim de orquestrar uma crise que distrairia a Rússia das aventuras washingtonianas na Síria e no Irão e a fim de demonizar a Rússia como um invasor a reconstruir um império que é um perigo para a Europa. Washington utilizará esta demonização a fim de romper os crescentes relacionamentos económicos entre a Rússia e a Europa. O objectivo das sanções não é punir a Rússia, mas sim romper relacionamentos económicos.
A estratégia de Washington é audaciosa e implica risco de guerra. Se no Ocidente os media fossem independentes, o plano de Washington falharia. Mas o Ocidente tem um Ministério da Propaganda ao invés de media. O New York Times encontrou mesmo um substituto para Judith Miller. Como pode ter esquecido ou nunca sabido, Judith Miller era a repórter do New York Times que recheou o jornal com mentiras neoconservadoras do regime Bush acerca de armas iraquianas de destruição em massa. Ao invés de examinar e denunciar as afirmações falsas do regime Bush, o New York Times reforçou a argumentação do regime em favor da guerra ao utilizar a credibilidade do jornal para promover a agenda de guerra neoconservadora.
O novo Judith Miller é David M. Herszenhorn, tendo como cúmplices Andrew Roth, Noah Sneider, and Andrew Higgins. Herszenhorn descarta a totalidade dos relatos dos media russos quanto aos acontecimentos na Ucrânia como "uma extraordinária campanha de propaganda" destinada a ocultar da população russa o facto de que toda a crise ucraniana é culpa do governo russo. "E assim começou mais um dia de arrogância e hipérbole, de desinformação, exageros, teorias conspiratórias, retórica acalorada e, ocasionalmente, absolutas mentiras acerca da crise política na Ucrânia que provêm dos mais altos escalões do Kremlin e repercutem na televisão russa controlada pelo estado, hora após hora, dia após dia, semana após semana".
www.nytimes.com/...
Nunca havia lido uma peça de propaganda tão descarada como esta de Herszenhorn. Ele baseia sua reportagem em duas "autoridades": Lilia Shevtsova do Carnegie Moscow Center, financiado pelos EUA, e Mark Galeotti, professor da Universidade de Nova York.
Segundo Herszenhorn, os protestos generalizados no Leste da Ucrânia são totalmente por culpa dos manifestantes que estão a encenar um show para finalidades de propaganda. Os protestos não são uma resposta às palavras e feitos do governo fantoche que Washington instalou em Kiev. Herszenhorn descarta relatos de extrema russofobia neonazi como "afirmações sinistras" e encara o governo não eleito imposto por Washington em Kiev como legal. Contudo, Herszenhorn encara governos constituídos em resultado de referendos como sendo ilegais a menos que aprovados por Washington.
Se acreditar em Herszenhorn, terá de descartar todas as reportagens como mentiras e propaganda, como estas abaixo:
rt.com/news/eu-no-russian-interference-ukraine-844/
news.antiwar.com/...
news.antiwar.com/...
news.antiwar.com/...
rt.com/news/ukrainian-tanks-kramatorsk-civilians-840/
rt.com/news/putin-ukraine-military-operation-740/
www.globalresearch.ca/...
A maior parte das privatizações, tais como aquelas verificadas em França e no Reino Unido durante a era neoliberal [NR] e na Grécia hoje e na Ucrânia amanhã, são saqueios de activos públicos por interesse privados com conexões políticas.
Outra forma de privatização é entregar funções tradicionais de governo, tais como a operação de prisões e muitas funções de abastecimento dos serviços armados, tais como alimentar as tropas, a companhias privadas com um grande aumento no custo do serviço. Basicamente, a ideologia libertária é utilizada para providenciar contratos públicos lucrativos para umas poucas pessoas favorecidas as quais então retribuem aos políticos. Isto é chamado de "livre empresa".
A privatização de prisões nos EUA é um exemplo do extraordinário custo e injustiça da privatização. A privatização de prisões exige taxas de encarceramento mais altas a fim de proporcionar lucratividade. Os EUA, supostamente "uma terra de liberdade", tem de longe a mais alta de encarceramento de todos os países do mundo. Os "livres" EUA têm não só a mais alta percentagem da sua população na prisão como também o mais alto número absoluto.
A "autoritária" China, com quatro vezes a população dos EUA, tem menos cidadãos na prisão.
Este artigo mostra quão bem a privatização das prisões funciona para interesses privados com boas ligações:
www.globalresearch.ca/privatization-of-the-us-prison-system/5377824
Ele mostra também a vergonha extraordinária, a corrupção e o descrédito que a privatização das prisões trouxe para os EUA.
Alguns anos atrás escrevi acerca da condenação de dois juízes que eram pagos por centros privatizados de detenção juvenil para sentenciar garotos a destinados às suas instalações.
Como disseram Alain de Lille e posteriormente Karl Marx, "Dinheiro é tudo". Na América, o dinheiro é tudo o que é importante para o sistema político e para a maior parte da população. Basicamente, a América não tem outros valores.
Outra grande fantasia libertária é a Wall Street. Na mitologia libertária a Wall Street é a mãe dos empresários e do arranque de companhias que florescem em gigantes industriais, manufactureiros e comerciais. Nos factos reais, a Wall Street é a mãe de enorme corrupção. Como mostra Nomi Prins em All The President's Bankers, isto sempre se verificou.
Ultimamente tem havido uma enchente de denunciantes da Wall Street. Muitos são relatados por Pam Martens, no seu sítio Wall Street On Parade:
wallstreetonparade.com/...
Ao contrário dos ideólogos libertários, Prins e Martens são antigos iniciados da Wall Street e sabem do que estão a falar.
Todos os mercados financeiros americanos são manipulados em benefício de uns poucos. Tivemos a revelação do trading de alta frequência a correr na frente [dos outros] ordens de compra e venda. Tivemos a revelação dos grandes bancos a manipularem a taxa de juro LIBOR e a cotação (fix) do preço do ouro em Londres. Tivemos a revelação da manipulação do Federal Reserve, através dos seus bancos dependentes, a manipularem o preço do ouro nos mercados de futuros. Tivemos a revelação em audiências no Congresso da manipulação de preços de metais e de commodities. O valor cambial do dólar é manipulado. E assim por diante. Mas nenhuma cabeça rolou. Recentemente um promotor da SEC, James Kidney, aposentou-se. Após a sua aposentação, ele proclamou que os seus casos contra grandes bancos criminosos haviam sido suprimidos pelas mais altas instâncias da SEC, as quais tinham os olhos cravados em grandes empregos junto aos bancos que estavam a proteger enquanto permaneciam ao serviço do governo.
Assim são as coisas. O governo dos Estados Unidos é tão esmagadoramente corrupto que mesmo as agências reguladoras das finanças foram corrompidas pelo dinheiro dos capitalistas privadas que elas deveriam regular.
América, a corrupta. Foi no que se tornou.
Nem mesmo Vladimir Putin entende quão totalmente corrupta e insensível para com a humanidade é Washigton.
A resposta de Putin à crise criada na Ucrânia pelo golpe de Washington em Kiev é confiar nos "parceiros ocidentais da Rússia", na ONU, no regime Obama, em John Kerry, etc, para elaborar uma solução razoável para a crise.
A esperança de Putin numa solução diplomática é irrealista. Os governos da NATO são comprados e pagos por Washington. Exemplo: a Alemanha não é um país. A Alemanha é uma mera peça do império de Washington. O governo alemão fará como Washington disser. O governo alemão representa a agenda de Washington. Os governos europeus a quem Putin está a falar não estão a ouvir.
Paul Wolfowitz, o neoconservador que como vice-secretário da Defesa presidiu a orquestração da falsa evidência utilizada pelo regime Bush para lançar guerra de Washington no Médio Oriente, declarou a minimização do poder russo como o "primeiro objectivo" da política externa e militar dos EUA.
"Nosso primeiro objectivo é impedir a re-emergência de um novo rival, tanto no território da antiga União Soviética como alhures, que apresente uma ameaça da ordem daquela apresentada pela antiga União Soviética. Isto é uma consideração dominante subjacentes à nova estratégia de defesa regional e exige que nos esforcemos para impedir qualquer poder hostil domine uma região cujos recursos, sob controle consolidado, seriam suficientes para gerar poder global".
O que Wolfowitz quer dizer com "poder hostil" é qualquer poder independente da hegemonia de Washington.
Washington derrubou o governo eleito da Ucrânia a fim de orquestrar uma crise que distrairia a Rússia das aventuras washingtonianas na Síria e no Irão e a fim de demonizar a Rússia como um invasor a reconstruir um império que é um perigo para a Europa. Washington utilizará esta demonização a fim de romper os crescentes relacionamentos económicos entre a Rússia e a Europa. O objectivo das sanções não é punir a Rússia, mas sim romper relacionamentos económicos.
A estratégia de Washington é audaciosa e implica risco de guerra. Se no Ocidente os media fossem independentes, o plano de Washington falharia. Mas o Ocidente tem um Ministério da Propaganda ao invés de media. O New York Times encontrou mesmo um substituto para Judith Miller. Como pode ter esquecido ou nunca sabido, Judith Miller era a repórter do New York Times que recheou o jornal com mentiras neoconservadoras do regime Bush acerca de armas iraquianas de destruição em massa. Ao invés de examinar e denunciar as afirmações falsas do regime Bush, o New York Times reforçou a argumentação do regime em favor da guerra ao utilizar a credibilidade do jornal para promover a agenda de guerra neoconservadora.
O novo Judith Miller é David M. Herszenhorn, tendo como cúmplices Andrew Roth, Noah Sneider, and Andrew Higgins. Herszenhorn descarta a totalidade dos relatos dos media russos quanto aos acontecimentos na Ucrânia como "uma extraordinária campanha de propaganda" destinada a ocultar da população russa o facto de que toda a crise ucraniana é culpa do governo russo. "E assim começou mais um dia de arrogância e hipérbole, de desinformação, exageros, teorias conspiratórias, retórica acalorada e, ocasionalmente, absolutas mentiras acerca da crise política na Ucrânia que provêm dos mais altos escalões do Kremlin e repercutem na televisão russa controlada pelo estado, hora após hora, dia após dia, semana após semana".
www.nytimes.com/...
Nunca havia lido uma peça de propaganda tão descarada como esta de Herszenhorn. Ele baseia sua reportagem em duas "autoridades": Lilia Shevtsova do Carnegie Moscow Center, financiado pelos EUA, e Mark Galeotti, professor da Universidade de Nova York.
Segundo Herszenhorn, os protestos generalizados no Leste da Ucrânia são totalmente por culpa dos manifestantes que estão a encenar um show para finalidades de propaganda. Os protestos não são uma resposta às palavras e feitos do governo fantoche que Washington instalou em Kiev. Herszenhorn descarta relatos de extrema russofobia neonazi como "afirmações sinistras" e encara o governo não eleito imposto por Washington em Kiev como legal. Contudo, Herszenhorn encara governos constituídos em resultado de referendos como sendo ilegais a menos que aprovados por Washington.
Se acreditar em Herszenhorn, terá de descartar todas as reportagens como mentiras e propaganda, como estas abaixo:
O Mundo Ocidental e o Mundo da Matrix protegido pelo Ministério da Propaganda. As populações ocidentais são subtraídas à realidade. Elas vivem num mundo de propaganda e desinformação. A situação real é muito pior do que a realidade do "Big Brother" descrita por George Orwell no seu livro, 1984.
A ideologia conhecida como neoconservadorismo, a qual tem controlado os governos dos EUA desde o segundo mandato de Clinton, atiçou o mundo num caminho de guerra e destruição. Ao invés de levantar perguntas acerca deste caminho, os media ocidentais apressam nesse caminho. Leia o que médicos relataram, resultado da crença dos neoconservadores do regime Obama de que a guerra nuclear pode ser vencida:
original.antiwar.com/lawrence-wittner/2014/04/14/your-doctors-are-worried/
O governo chinês apelou à "desamericanização" do mundo. Os parlamentares russos entendem que fazer parte do sistema de pagamentos dólar é um subsídio russo ao imperialismo americano. O legislador russo Mikhail Degtyaryov disse ao Izvestia que "O dólar é diabólico. É um papel verde sujo tingido com o sangue de centenas de milhares de cidadãos civis do Japão, Sérvia, Afeganistão, Iraque, Síria, Líbia, Coreia e Vietname":
rt.com/politics/russian-dollar-abandon-parliament-085/
Contudo, porta-vozes da indústria russa, possivelmente na folha de pagamento de Washington mas mais provavelmente apenas pessoas despistadas, disseram que a Rússia estava obrigada por contratos para com o sistema dólar e que talvez em 10 ou 15 anos a Rússia pudesse adoptar uma abordagem mais inteligente. Isso é assumir que a Rússia ainda seria capaz de actuar nos seus próprios interesses depois de sofrer mais 10 ou 15 anos do imperialismo financeiro dos EUA.
Todo país que deseje ter uma existência independente sem ter de viver sob o polegar de Washington deveria imediatamente afastar-se do sistema de pagamento dólar, o qual é uma forma de os EUA controlarem outros países. Este é o único objectivo a que serve o sistema dólar.
Muitos países são afligidos por economistas treinados nos EUA na tradição liberal.
Sua educação estado-unidense é uma forma de lavagem cerebral que assegura que os seus conselhos tornem seus governos impotentes contra o imperialismo de Washington.
Apesar das ameaças óbvias que Washington apresenta, muitos não reconhecem as ameaças por causa da pose de Washington como "a maior democracia". Contudo, académicos à procura da democracia não conseguem encontrá-la nos EUA. A evidência é de que os EUA são uma oligarquia, não uma democracia:
www.globalresearch.ca/the-u-s-is-not-a-democracy-it-is-an-oligarchy/5377765
Uma oligarquia é um país que é dirigido por interesses privados. Estes interesses privados – Wall Street, o complexo militar/segurança, petróleo e gás natural e agronegócio – procura a dominação, um objectivo bem servido pela ideologia neoconservadora da hegemonia estado-unidense.
Os Oligarcas Americanos ganham mesmo quando perdem. Finalmente, a infame prisão de torturas de Washington, Abu Ghraib, foi encerrada. Mas não por Washington. A cidade iraquiana caiu na semana para a "derrotada" al-Qaeda. Lembre-se, nós vencemos a guerra no Iraque. US3 milhões de milhões desperdiçados, mas esse não é modo como o complexo militar/segurança vê as coisas. A guerra foi uma grande vitória para os lucros.
news.antiwar.com/...
Quanto tempo mais americanos estúpidos sucumbirão à fraude da bandeira a tremular?
Os republicanos utilizaram as guerras a fim de criar enormes défices orçamentais e dívida nacional que agora estão a ser utilizadas para desmantelar a rede de segurança social, incluindo a Segurança Social e o Medicare. Há conversas de privatizar a Segurança Social e o Medicare. Mais lucros para Oligarcas em oferenda. A credulidade da população americana é realmente sem igual.
A credulidade do público americano condenará o mundo à extinção.
17/Abril/2014
[NR] E em Portugal também.
O original encontra-se em www.globalresearch.ca/...
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
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