Pouco ou nada adiantam as explicações de Washington e de sua secretária de Estado, Hillary Clinton, dadas ao nosso chanceler Celso Amorim, sobre o fato de os Estados Unidos terem aproveitado o pretexto do terremoto no Haiti, para ocupar militarmente o país. Foram enviados 10 mil homens, contingente superior em 50% ao da Força de Paz da ONU.
Ao correto pedido de explicações de Amorim, Hillary respondeu com pretextos banais. Falou indiretamente, usou linguagem diplomática para, em outras palavras, dizer que os EUA tem melhores condições de prestar socorro do que qualquer outro país, mais recursos e estão mais preparados para essas situações.
O pior, meus caros, é a nossa grande imprensa encampar essas desculpas e passar a defender a ocupação. O que aconteceu é que os americanos ocuparam o Haiti e ponto. Desconheceram a ONU, o Brasil e a Força de Paz. Tio Sam deu mais uma demonstração de força do Império. O resto é retórica diplomática.
Mas não adianta nada. No Haiti, como no Vietnã, no Líbano, no Iraque e no Afeganistão e só questão de tempo. Nenhum povo e nação aceitam e suportam ocupação seja militar ou econômica.
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