Do blog ENTRELINHAS.
Todos os olhos estarão voltados para Brasília, alguns poucos para São Bernardo do Campo, mas neste sábado, dia 10, a novidade da política brasileira estará no Rio de Janeiro. Sim, porque em Brasília, José Serra (PSDB) será oficialmente lançado candidato à presidência, enquanto Dilma Rousseff (PT) estará no berço de Luiz Inácio Lula da Silva tentando mais uma vez a impossível missão de se transformar em um Lula de saias.
Já no Rio de Janeiro, onde provavelmente estarão os plantonistas escalados para quebrar o galho da turma que foi para a capital federal ou para o ABC paulista, é que deve aparecer a grande novidade da política nacional. Novidade, aliás, é uma certa contradição quando se fala em Plínio de Arruda Sampaio, 80 anos, mais de 50 de vida pública, provável candidato do PSOL à presidência do Brasil. Será neste sábado, na Casa do Estudante Universitário da UFRJ, no bairro do Flamengo, a decisão do PSOL sobre a candidatura – concorrem também o ex-deputado Babá e Martiniano Carvalho, um obscuro quadro do partido, apoiado por Heloísa Helena –, mas Plínio é franco favorito.
Confirmado o nome de Plínio para a urna eletrônica de outubro, a política brasileira terá, sim, uma novidade: pela primeira vez, a extrema-esquerda terá um candidato à presidência consistente, sereno na forma e firme no conteúdo (exatamente oposto, por sinal, da ex-senadora Helena). Plínio Sampaio é garantia de um debate elevado, no plano das idéias, de um projeto alternativo de Nação. É possível discordar de várias posições do socialista, mas até mesmo os adversários mais ferrenhos são unânimes em apontar a coerência e a honestidade intelectual de Sampaio.
Amigo de Serra, ao lado de quem passou boa parte do exílio no Chile e Estados Unidos; amigo do presidente Lula, com quem compartilhou anos de militância desde a primeira hora no PT, Plínio hoje está distante dos dois no plano político. Será o único a apontar que vença Serra, vença Dilma ou até Marina Silva, a condução da política econômica do país permanecerá rigorosamente a mesma. Será o único a apontar um caminho diferente para o desenvolvimento econômico do país. E será o último a adotar o discurso rastaqüera da condenação “moral” dos seus adversários. Sim, porque Plínio não está interessado em questões menores, não precisa falar de ética na política porque seu passado o credencia como o único dos presidenciáveis cuja biografia pode ser exaustivamente investigada sem que se encontre uma única mácula. Serra tem as dele, Dilma e Marina, idem, mas Plínio, neste quesito, é diferente. E não fará questão de levar o debate para este plano, que lhe é tão favorável.
A novidade é justamente esta: se o PSOL realmente confirmar a indicação de Plínio como candidato à presidência, não teremos neste pleito o discurso neo-udenista de Helena e sim uma plataforma consistente e focada no conteúdo das propostas, com um candidato que sabe o que fala e sabe o que defende. Uma diferença e tanto.
Já no Rio de Janeiro, onde provavelmente estarão os plantonistas escalados para quebrar o galho da turma que foi para a capital federal ou para o ABC paulista, é que deve aparecer a grande novidade da política nacional. Novidade, aliás, é uma certa contradição quando se fala em Plínio de Arruda Sampaio, 80 anos, mais de 50 de vida pública, provável candidato do PSOL à presidência do Brasil. Será neste sábado, na Casa do Estudante Universitário da UFRJ, no bairro do Flamengo, a decisão do PSOL sobre a candidatura – concorrem também o ex-deputado Babá e Martiniano Carvalho, um obscuro quadro do partido, apoiado por Heloísa Helena –, mas Plínio é franco favorito.
Confirmado o nome de Plínio para a urna eletrônica de outubro, a política brasileira terá, sim, uma novidade: pela primeira vez, a extrema-esquerda terá um candidato à presidência consistente, sereno na forma e firme no conteúdo (exatamente oposto, por sinal, da ex-senadora Helena). Plínio Sampaio é garantia de um debate elevado, no plano das idéias, de um projeto alternativo de Nação. É possível discordar de várias posições do socialista, mas até mesmo os adversários mais ferrenhos são unânimes em apontar a coerência e a honestidade intelectual de Sampaio.
Amigo de Serra, ao lado de quem passou boa parte do exílio no Chile e Estados Unidos; amigo do presidente Lula, com quem compartilhou anos de militância desde a primeira hora no PT, Plínio hoje está distante dos dois no plano político. Será o único a apontar que vença Serra, vença Dilma ou até Marina Silva, a condução da política econômica do país permanecerá rigorosamente a mesma. Será o único a apontar um caminho diferente para o desenvolvimento econômico do país. E será o último a adotar o discurso rastaqüera da condenação “moral” dos seus adversários. Sim, porque Plínio não está interessado em questões menores, não precisa falar de ética na política porque seu passado o credencia como o único dos presidenciáveis cuja biografia pode ser exaustivamente investigada sem que se encontre uma única mácula. Serra tem as dele, Dilma e Marina, idem, mas Plínio, neste quesito, é diferente. E não fará questão de levar o debate para este plano, que lhe é tão favorável.
A novidade é justamente esta: se o PSOL realmente confirmar a indicação de Plínio como candidato à presidência, não teremos neste pleito o discurso neo-udenista de Helena e sim uma plataforma consistente e focada no conteúdo das propostas, com um candidato que sabe o que fala e sabe o que defende. Uma diferença e tanto.
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