quinta-feira, 14 de março de 2024

Está certíssima a Gleisi.

 


Agentes da Lava Jato é que deveriam estar presos, diz Gleisi

Deputada afirmou que é acintoso ler acusações contra Lula de alguém que esteve envolvido na operação que "quebrou toda a engenharia brasileira e destruiu 3,5 milhões de empregos"

Gleisi Hoffmann e Carlos Fernando dos Santos Lima
Gleisi Hoffmann e Carlos Fernando dos Santos Lima (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | REUTERS/Rodolfo Buhrer)
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247 - A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT) respondeu veementemente às declarações do ex-procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, que, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, sugeriu que o presidente Lula (PT) deveria estar preso.

Hoffmann chamou a atenção para o fato de Santos Lima, um dos arquitetos da Operação Lava Jato, estar agora trabalhando para empresas que ele mesmo investigou - incluindo atuação na área de compliance de empresas afetadas pela operação. Ela ressaltou que é "acintoso" ouvir tais afirmações de alguém que esteve envolvido na Lava Jato, que "quebrou toda a engenharia brasileira, destruiu 3,5 milhões de empregos e trouxe a fome e a miséria de volta ao Brasil".

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A líder do PT enfatizou que, enquanto Santos Lima e sua equipe estão "no rodapé da História", o presidente Lula, reconhecido pelos brasileiros como o maior presidente da história do país e por outros países como um dos maiores estadistas internacionais, está focado na reconstrução da economia brasileira após os estragos causados pela Lava Jato.

Ela também criticou o que chamou de "perseguição política" contra Lula durante os processos judiciais, nos quais, segundo ela, foram negados todos os direitos constitucionais do ex-presidente. Hoffmann lembrou que as sentenças contra Lula foram anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e ressaltou que não foi encontrado "um centavo de dinheiro ilegal" nas contas do ex-presidente, ao passo que os responsáveis pela Lava Jato foram pegos "com a boca na botija", em referência à tentativa de criar uma fundação privada com dinheiro público.

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