Por que, ao invés de seguir pateticamente Bolsonaro na praia, a mídia não procura o Queiroz? Por Kiko Nogueira

 
Foto divulgada por Bolsonaro na Restinga da Marambaia (RJ)
Há algo de patético na interceptação, por parte da Marinha, de uma lancha de jornalistas que faziam a “cobertura” do descanso de Jair Bolsonaro na Restinga da Marambaia, no litoral do Rio de Janeiro.
A embarcação, alugada pelas equipes de reportagem, foi abordada duas vezes.
Nela estavam jornalistas da Folha, Estadão, O Globo e TV Bandeirantes.
De acordo com a Folha, primeiro estabeleceram um perímetro de segurança e depois pediram documentos e escoltaram o grupo para uma região mais distante.
A primeira pergunta é o que pode haver de tão interessante por lá. A resposta: nada.
A própria assessoria de Bolsonaro se incumbe de divulgar fotos do sujeito lavando roupa e colocando no varal.
Amanhã teremos o sujeito comendo café da manhã com pão e manteiga, de barba por fazer e Rider.
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É o básica da cartilha populista do líder que é um homem comum. As fotos foram imediatamente reproduzidas em toda a imprensa.
Bolsonaro está numa área de proteção das Forças Armadas, onde vai passar o Natal com a família.
Todo o mundo sabe disso e ele mesmo estará contando nas redes.
Por que esse pessoal não vai procurar o Queiroz? Esse, sim, está sumido.
Dá mais trabalho. Mas o resultado é melhor.