quinta-feira, 31 de outubro de 2019

O Brasil está a caminho de uma ditadura militar? Com Guilherme Boulos

Altamiro Borges: Gilberto Carvalho e PT processam a 'Veja'

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Altamiro Borges: A era do capital improdutivo

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Altamiro Borges: Óleo, fogo, lama e veneno no Brasil

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Altamiro Borges: Chilenos se revoltam contra o neoliberalismo

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Altamiro Borges: O Chile, o leão e as hienas

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Altamiro Borges: Bolsonaro ameaça destruir a TV Globo

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Altamiro Borges: O histérico "capetão" Bolsonaro

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O MISTÉRIO DA CASA 58

As dúvidas sobre as denúncias da Globo

O É da Coisa, com Reinaldo Azevedo - 31/10/2019 - AO VIVO

Reinaldo Azevedo: "Você tem o grande porrete, Eduardo?"

Caso Marielle: a procuradora bolsonarista e o mau jornalismo da Globo

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Guardian: 42% das mensagens em grupos bolsonaristas nas eleições eram falsas

Guardian: 42% das mensagens em grupos bolsonaristas nas eleições eram falsas: Levantamento feito pelo jornal britânico de cerca de 12 mil mensagens repercutidas em cerca de 300 grupos de WhatsApp, com base em dados da UFMG, conclui que as fake news elegeram Jair Bolsonaro

Guardian: 42% das mensagens em grupos bolsonaristas nas eleições eram falsas

Guardian: 42% das mensagens em grupos bolsonaristas nas eleições eram falsas: Levantamento feito pelo jornal britânico de cerca de 12 mil mensagens repercutidas em cerca de 300 grupos de WhatsApp, com base em dados da UFMG, conclui que as fake news elegeram Jair Bolsonaro

JFT: NA BRIGA ENTRE GLOBO E BOLSONARO DE QUE LADO ESTÁ SÉRGIO MORO?

NJN: O JORNAL NACIONAL VAI VENDER UMA NOVA REFORMA.

Ciro diz que Bolsonaro é ligado à milícia que matou Marielle, prevê sua queda e critica "papel imundo" de Moro

Ciro diz que Bolsonaro é ligado à milícia que matou Marielle, prevê sua queda e critica "papel imundo" de Moro: O político do PDT concedeu entrevista ao jornalista Fábio Pannunzio e disse que é fato incontestável a ligação do clã Bolsonaro com a milícia que assassinou Marielle Franco. Ele também aposta na sua queda antes do fim do mandato e afirma que a Polícia Federal virou milícia do bolsonarismo

POLÍTICA - MoroXGlobo. Como fica?

A guerra mundial entre a Globo e Bolsonaro, por Luis Nassif

Não se tente encontrar explicações no campo das convicções legalistas ou da pureza da luta contra a corrupção. Moro e a Lava Jato sempre se moveram seguindo a lógica estreita de seus interesses, onde os fins justificam os meios.
 Acontece que seu maior ponto de apoio é a Globo. Como fica?
Por
 Luis Nassif
 -
 
Instalou-se uma guerra mundial no reino da ilegalidade, comprovando o estado em que o Supremo Tribunal Federal (STF) deixou o país, com o aval aos abusos da Lava Jato e do impeachment.

A acusação

A acusação central é que os autores do assassinato de Marielle se reuniram no condomínio do presidente da República, no qual um dos vizinhos é o suspeito principal, Ronnie Lessa. E Elcio Queiroz, motorista que conduziu o carro ao local do crime, entrou algumas horas antes do crime, dizendo que ia na casa de Bolsonaro.
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Globo

As Organizações Globo se valeram de todas as armas ilegais que foram a base de seu poder nas últimas décadas: vazamentos de inquéritos inconclusos, condenação antecipada dos suspeitos, pressão indireta sobre os poderes – com a informação final da reportagens, de que membros do Ministério Público Estadual teriam consultado o presidente do STF Dias Toffoli sobre prosseguir ou não com as investigações.

Bolsonaro

Por sua vez, Bolsonaro não vacilou em acenar com os poderes de Estado, anunciando convocação da Polícia Federal e endurecimento nas regras de renovação das concessões, e a inovação do demônio como o álibi, o PT que, segundo ele, estaria aliado da Globo.

As provas

Só palavra de porteiro não basta. No Brasil, já se sabe como são feitas as salsichas e as confissões. Mas anotações da época tem valor.
De prova objetiva, se tem uma anotação no caderno do condomínio, sobre a casa mencionada pelo motorista para entrar, a 58, de propriedade de Bolsonaro. E sua afirmação de que uma voz atendeu o telefone, seria parecida com a do  “seu Jair”, e autorizou a entrada.
Há que se ter uma perícia da anotação. Mas a prova final seria a análise das ligações feitas pelo porteiro, para confirmar se o destino anunciado foi o da casa 58.
Aparentemente, o vazamento se deu antes do levantamento das demais provas, expondo o inquérito a interrupções ou boicotes.
Existem outros indícios veementes das ligações de Bolsonaro com o Escritório do Crime e com as milícias.
Aqui, um mapa das ligações das diversas milícias com a família Bolsonaro.
Aqui, um detalhamento maior das pessoas diretamente envolvidas com o assassinato de Marielle.

Sérgio Moro

A Lava Jato incriminou até uma relação de emprego de um irmão de Lula com a Odebrecht, em 2002, relacionando com benefícios que a empresa teve em 2010. Como fica a situação agora?
Em sua live, Bolsonaro afirmou expressamente que a Polícia Federal irá convocar o porteiro para ouvir suas explicações. A PF está subordinada a Moro. Como fica?
Não se tente encontrar explicações no campo das convicções legalistas ou da pureza da luta contra a corrupção. Moro e a Lava Jato sempre se moveram seguindo a lógica estreita de seus interesses. Acontece que seu maior ponto de apoio é a Globo. Como fica?

Congresso

O presidente da Câmara Rodrigo Maia tem na Globo um de seus alicerces. É habilidoso, suporta Bolsonaro que, por sua vez, rachou o próprio partido.

Supremo Tribunal Federal

Entra-se, agora, em uma zona absolutamente cinzenta. A guerra mundial entre Globo e Bolsonaro é irreversível. Nos próximos dias, os dois lados irão continuar em suas demonstrações de força.
Na reportagem, o Jornal Nacional tentou forçar um posicionamento do presidente do STF Dias Toffoli. Os próximos capítulos dependerão dos seguintes fatores.
  1. Análise dos documentos que constam do inquérito. O STF não dará cheque em branco para nenhum lado antes de analisar as provas.
  2. Antes de sair, Raquel Dodge deixou duas ações criminais no Superior Tribunal de Justiça contra o conselheiro do Tribunal de Contas, Domingos Brazão, suspeito de ser o mandante do assassinato; e contra um delegado que prevaricou. Portanto, há mais inquéritos em andamento.

George Foreman vs Muhammad Ali - Oct. 30, 1974 - Entire fight - Rounds ...

Aras blinda Bolsonaro no caso Marielle antes de qualquer investigação

Aras blinda Bolsonaro no caso Marielle antes de qualquer investigação: O procurador geral da República, Augusto Aras, desqualificou a revelação de que um dos suspeitos de matar Marielle Franco citou Jair Bolsonaro e disse que o STF e a PGR já haviam arquivado a notícia de fato enviada pelo MP-RJ sobre a menção a Bolsonaro nas investigações. “O que existe agora é um problema novo, o factoide que gerou um crime contra o presidente', afirmou

POLÍTICA - Os riscos da guerra total.

Os riscos da guerra total

Por
 Rudolfo Lago
 -
O vídeo estilo Rei Leão que o presidente Jair Bolsonaro nos impingiu durante um tempo e do qual depois se arrependeu é um veemente sincericídio. O presidente, com a ajuda dos seus assessores, aqueles a quem, em entrevista ao site Congresso em Foco, o ex-ministro Gustavo Bebianno chama com todas as letras de “loucos”, se coloca ali contra tudo e contra todos. Não adianta a essa altura ter se arrependido depois. Até porque, antes do seu arrependimento, seu assessor Filipe Martins já havia ratificado seu conteúdo. Ficou claro que aquilo é o que de fato pensa Bolsonaro e aqueles que o assessoram.
O vídeo demonstra que Bolsonaro hoje se sente atacado por todas as instituições brasileiras. Contra ele está o Judiciário, representado pelo Supremo Tribunal Federal. Está o Legislativo, a partir de diversos partidos – até o mesmo o seu próprio, o PSL. Está a imprensa, a partir dos seus principais veículos. Está a sociedade civil organizada, em grupamentos como o Movimento Brasil Livre (MBL) ou organizações classistas como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Bolsonaro só tem a seu favor um tal difuso “brasileiro patriota”.
Gustavo Bebbianno – Foto Orlando Brito
Não sei se os “loucos”, como chama Bebianno, se inserem ou não nessa onda, mas já se estuda o surgimento pelo mundo de um certo anarquismo de direita. A tal nova onda, ao explicitar individualismos, coloca contra si todas as organizações da sociedade. E é daí que muitos passam a acreditar em tenebrosas conspirações, como a que envolveria toda a comunidade científica em torno de negar que a terra é plana, por exemplo. Enfim, um mundo delirante. Que fica perigoso se alguém com tais ideias chega ao poder. Espera-se que não seja o nosso caso…
O fato, porém, é que o vídeo Rei Leão de Bolsonaro é a mais explícita afirmação da existência dessa disposição contra a ordem institucional. De um sentimento, por parte de Bolsonaro e do grupo que o cerca, de isolamento e de perseguição. Que Bebianno, na entrevista, enxerga que possa desaguar mesmo futuramente em alguma tentativa de golpe.
Foto Orlando Brito
Mas é justamente nesse ponto que qualquer arroubo golpista agora de Bolsonaro será completamente diferente da construção que se deu no golpe militar de 1964, que ele tanto venera e elogia. Em 1964, as instituições se uniram para depor João Goulart. Os militares tiveram o apoio da imprensa, do Congresso, de parte do Judiciário, de parte da sociedade civil organizada, para tomarem o poder. Se oposição dessas instituições houve, foi depois, diante da constatação de que a devolução prometida do poder não se daria e que a ditadura se consolidaria, como se consolidou, por vinte anos.
Se há por parte de Bolsonaro e de seus “loucos” – de novo, usando o termo de Bebianno – alguma estratégia, ela parece partir para uma opção de guerra total. Olavo de Carvalho e seus discípulos parecem ter percebido que a alternativa conservadora tomada não apenas aqui mas em diversos países da América do Sul por alguma razão se esfarinha. A Argentina optou por voltar para o peronismo. A Bolívia elegeu Evo Morales em primeiro turno – é preciso se verificar se com fraude ou não. O Equador protesta. O Chile nem se fala.
Seria, assim, necessária, na cabeça deles,  alguma reação. O problema é estabelecer uma reação contra tudo. Que elege todas as instituições como inimigas. Mesmo junto ao comando militar, Bolsonaro comprou diversas brigas. Reduziu o tamanho da participação de praticamente todos os seus generais. Mantém mudo o seu porta-voz, general Rego Barros. Difícil saber se contaria com a instituição Forças Armadas caso embarcasse em tal aventura. Fica, assim, com ele somente o tal “brasileiro patriota”.
Presidente Jair Bolsonaro e o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel – Foto Orlando Brito
E contra, as instituições. E esse é o risco da guerra total. Qual o tamanho do apoio de que dispõe Bolsonaro na sociedade? O que ele quer quando declara guerra ao Supremo? Aos demais governadores, como Wilson Witzel, do Rio? E, citando novamente Witzel e João Dória, de São Paulo, às demais forças do campo conservador? Ao seu próprio partido e aos demais? Aos movimentos sociais, incluindo aqueles que o elegeram, como o MBL? Ao final dessa guerra, sobrará o quê de pé?
O tamanho da briga comprada fica claro no desenrolar dos últimos acontecimentos. Bolsonaro foi citado pelo porteiro do seu prédio na investigação do assassinato de Marielle. Isso é fato. E, sabido, precisa ser noticiado. Mas Bolsonaro só aumentou o fogo da sua artilharia contra a TV Globo. E contra Witzel, que acusa de ter orientado tal menção aos investigadores. Aos investigadores, que teriam incitado o humilde porteiro. Menção que levará o caso ao Supremo, que ele retratou como hiena no tal vídeo.
O risco de declarar guerra contra todo mundo é se todo mundo aceitar a declaração de guerra…

POLÍTICA - "Tem que afastar os filhos e ouvir pessoas racionais e adultas".

Do blog "Náufrago da Utopia".


"O governo do presidente Jair Bolsonaro é uma decepção para todos os brasileiros que pensam, raciocinam e que querem não uma dinastia, um sistema ditatorial, personalíssimo, baseado numa entidade suprema, num mito.

O Brasil precisa de um gestor. De um presidente que saiba exercer as suas funções em benefício do país. Infelizmente as promessas de campanha foram todas deixadas de lado, seja para proteger e favorecer os próprios filhos, seja porque infelizmente ele só olha para as eleições de 2022. 

Terá Bebianno (esq.) ajudado a fabricar um monstro?
É com muita perplexidade que eu e a maioria dos brasileiros assistimos a esse show de palhaçadas promovido principalmente por Carlos Bolsonaro. 

De uma maneira inconcebível, ele tem acesso exclusivo às redes sociais do presidente. Faz publicações cotidianas de forma infantiloide e irresponsável. Está destruindo o governo do pai. 

Não vejo como o governo dele possa chegar ao final de uma maneira normal, pacífica, porque ele e os filhos alimentam essa beligerância. Veja agora o episódio com o PSL e o vídeo do leão e das hienas. É um negócio tão beligerante e personalista, mesquinho, egoísta e tão burro, sem estratégia, sem nada. 

Se não fossem os presidentes Paulo Guedes e Sergio Moro – pode botar ipsis litteris –, o Brasil já estaria mais no fundo do poço que já está. Vejo a gestão Jair Bolsonaro como irresponsável e desgovernada. Se pegar a agenda presidencial, você vai ver que não tem trabalho nenhum em benefício do Brasil, zero. Por conta desse quadro muito preocupante, não vejo como ele possa chegar ao fim de maneira pacífica.

É impossível se manter mais três anos nesse ritmo. Ele entrou numa maratona de 40 e tantos quilômetros e está correndo como se fossem 100 metros rasos. Ninguém aguenta isso. 
"show de palhaçadas do Carlos Bolsonaro"
A primeira coisa [que Bolsonaro deveria fazer] é afastar os filhos. Em seguindo lugar, mudar o núcleo duro todo. Tem de afastar esse Filipe Martins [assessor especial da Presidência], trocar o ministro das Relações Exteriores [Ernesto Araújo], cortar relações com o Olavo de Carvalho, tem de ouvir pessoas normais. E não loucos. 

Ou ele muda radicalmente seu comportamento, afasta os filhos e passa a ouvir pessoas racionais e adultas, ou ele não vai terminar bem. Ou vai renunciar (dar uma de Jânio Quadros), ou vai sofrer impeachment ou ele próprio vai tentar ruptura institucional.

As pessoas vinculadas diretamente a ele [Bolsonaro] falam isso [em ruptura institucional]. Ele não diz o contrário. Esse Filipe Martins fala em ruptura institucional. O Olavo fala em ruptura. O Eduardo e o Carlos falam em ruptura institucional. O presidente em algum momento desdisse? Deu alguma manifestação contrária a isso? Não, ele silencia. 

O Brasil está caminhando para um lugar muito pantanoso, escuro e perigoso. Do jeito que esse núcleo duro do presidente se manifesta, vão fazer uma guerra civil? Olavo diz que tem de eliminar toda a oposição. O que significa eliminar a oposição? Diz que tem de fechar os partidos de esquerda. Como seria no mundo prático a operação disso? 

Naquela época [em que Bebianno apoiou a pretensão presidencial de Bolsonaro] os filhos dele pouco participavam. Eram contatos esporádicos.

"não precisava nem de jipe para fechar o Supremo"
Depois que ele chegou ao poder, os filhos Eduardo e Carlos grudaram de modo que não sobra espaço para nenhuma cabeça mais preparada, racional, ninguém mais, influenciar o presidente. O Brasil hoje é governado de fato por Carlos e Eduardo Bolsonaro. 

Quem votou em Jair esperava outra coisa. O poder acabou subindo à cabeça dele, que começou a mostrar um perfil muito autoritário. Eu esperava uma coisa completamente diferente, esperava que depois da vitória ele tivesse uma postura mais nobre, mais conciliadora e apaziguadora. 

Metade do Brasil tem uma cabeça diferente da dele. Faz o que com essas pessoas? Elimina? Mata? Joga dentro do mar? Não é assim, não é com agressão, briga e hostilidade que o Brasil vai ser unido. O Brasil é de todos, tem lugar para todo mundo. Precisamos de um movimento de conciliação. 

[Sobre o eventual apoio das Forças Armadas a uma tentativa golpista de Bolsonaro] É difícil dizer. Houve ali uma quebra de confiança no início da gestão. O que é até bom. Por conta desses mesmos filhos, o general Mourão foi muito agredido, o general Santos Cruz e o general Eduardo Villas-Boas também. As Forças Armadas olham com muita desconfiança para ele. 

"dar uma de Jânio Quadros"
Não acredito que ele conseguiria consolidar uma ruptura institucional, mas tudo indica que ele vai tentar. É muito preocupante. Uma simples tentativa pode gerar muito derramamento de sangue. O Brasil não precisa disso. É um risco real. É difícil precisar o momento, mas que essa hipótese é cogitada na cabeça dos filhos, dele, do entorno, isso é.

[Sobre se o vídeo em que o STF e outras instituições são tratados como hienas que atacam um leão, seria ele um indício da dita predisposição golpista] Sim, é um indicativo, assim como a fala do Olavo e do Filipe Martins sugerindo um novo AI-5, o extermínio de partidos de oposição. 

Isso tudo claramente. O Eduardo disse que bastava um cabo e um soldado, não precisava nem de jipe, para fechar o Supremo. Outro dia o Carlos disse que as coisas são muito lentas na democracia. Não são sinais que precisam ser traduzidos. As falas deles são explícitas