sábado, 31 de julho de 2010

ELEIÇÕES - Gerar, Parir e Administrar.

Do blog Sandálias do Pirata.



O site argentino Pagina 12 publicou matéria, hoje, à respeito da manifestação de Lula em porto Alegre, em comicio realizado na noite de quinta-feira.


"Não era visto como magistrado quando tentaram me derrubar".


"Há adversários dizendo que Lula não deveria meter-se na campanha, porque é Presidente e deveria manter-se como magistrado, mas quando queriam me derrubar eu não era visto assim" afirmou Lula em Porto Alegre ante 15.000 pessoas, em ato do Partido dos Trabalhadores pela campanha presidencial de Dilma Rousseff.


Assegurou que a direita tentou desestabilizar seu governo e disse tratar-se da "mesma elite" que levou o ex-Presidente Getulio Vargas a "dar-se um tiro no coração" e que também "fez renunciar João Goulart".


Lula, que goza de 80% de popularidade, reiterou que dará apoio permanente a sua correligionária Rousseff, que conta com 36% segundo sondagem da Folha de São Paulo, que aparece empatada com José Serra, do Partido Social Democrata Brasileiro.


"Disse a esta elite que não ficarei no meu gabinete lendo seus diários, que estarei nas ruas, com o povo brasileiro, que é quem vai decidir o futuro do país", declarou Lula durante seu discurso de 30 minutos no estádio Gigantinho, do Internacional.


"As mulheres sabem gerar, parir e administrar e chegou o momento de poder governar o Brasil", susutentou Lula. "Dilma tem o apoio de todas as centrais sindicais, da União Nacional dos Estudantes, e de todos os movimentos sociais, e continua construindo apoios", lembrou.


Nota do blog:


Assim é Lula. Um homem que diz o que pensa e assume a postura de cabo eleitoral. Afinal, foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e não teria cabimento deixar de participar da campanha para reeleger candidato de seu partido.


A menção a Vargas e Goulart, gaúchos, é extremamente oportuna. Tem razão ao afirmar que é a mesma elite pois, antes do PT o Brasil foi administrado pelas mesmas correntes ideológicas da direita mais nefasta do país.


Quanto a dizer que tentaram derrubá-lo, acerta novamente. Agora, no final do mandato, pode dizer com mais clareza o que pensa. Lula foi um brasileiro perseguido duramente pela direita e pela midia que a respalda. O ano de 2005 foi emblemático para Lula e o PT, pois tudo levava a crer que Lula seria derrubado com as mentiras e calúnias plantadas diariamente nos jornais e revistas comprometidas com o neoliberalismo da elite.


Em 2006, Lula foi reeleito. Seu adversário teve menos votos no segundo turno que no primeiro e pode, assim, levar àdiante o processo de inclusão social, crescimento econômico com distribuição de renda e emprego.


Agora resta a Dilma Rousseff a missão de dar continuidade.


O Brasil terá mais. Muito mais. Dilmais!

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