Carlos Augusto de Araujo Dória, 82 anos, economista, nacionalista, socialista, lulista, budista, gaitista, blogueiro, espírita, membro da Igreja Messiânica, tricolor, anistiado político, ex-empregado da Petrobras. Um defensor da justiça social, da preservação do meio ambiente, da Petrobras e das causas nacionalistas.
terça-feira, 31 de julho de 2018
Altamiro Borges: Um brigadeiro contra FHC
Altamiro Borges: Um brigadeiro contra FHC: Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital : É um direito de qualquer brasileiro ter se desgostado do tenente-brigadeiro-do-ar Walter We...
Altamiro Borges: Eleição e a divisão das forças populares
Altamiro Borges: Eleição e a divisão das forças populares: Por Roberto Amaral, em seu blog : A unidade das forças de esquerda, não é, por si só, garantia de vitória ou de conquista do poder, mas é c...
Altamiro Borges: Bolsonaro, o filho bastardo da Globo
Altamiro Borges: Bolsonaro, o filho bastardo da Globo: Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho : Em determinado momento da entrevista no Roda Viva, Bolsonaro diz que gostaria de aproveitar a...
segunda-feira, 30 de julho de 2018
Ditadura do TRE: direita rouba materiais em defesa de Lula no festival Lula Livre - Diário Causa Operária
Ditadura do TRE: direita rouba materiais em defesa de Lula no festival Lula Livre - Diário Causa Operária: Supostos fiscais do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral) foram ao festival Lula Livre e confiscaram materiais que falavam de Lula, que o defendiam contra a prisão política, sob a desculpa de que isto seria “campanha eleitoral”, no entanto não havia chamado a voto, número de candidato ou coisa similar, apenas “Lula Livre” e o resto do …
POLÍTICA - A Globo fingiu que não viu.
Da Rede Brasil Atual:
Apesar de ignorado pela Rede Globo e por veículos da mídia tradicional, o Festival Lula Livre terminou o sábado (28) em primeiro lugar nos assuntos mais comentados no Twitter no Brasil – e, em alguns momentos, em terceiro no mundo – e foi tema de reportagens de agências internacionais de notícias, reproduzidas por jornais de todo o mundo.
Com o título de "Celebridades brasileiras realizam show 'Lula Livre' no Rio", a Associated Press afirma que, apesar de preso, Lula segue sendo o mais popular político brasileiro e lidera com folga as pesquisas eleitorais do país. A reportagem foi reproduzida em jornais como The New York Times, Washington Post, Herald & Tribune e outros.
A repercussão do festival nas redes sociais dos veículos da mídia progressista confirma que a omissão do jornalismo da Rede Globo não foi suficiente para diminuir o alcance e a importância do ato histórico em defesa da democracia, da liberdade de Lula e do seu direito a disputar as eleições como candidato à Presidência da República.
A TVT, que transmitiu o festival direto do Arcos da Lapa, no centro do Rio, está desde a manhã deste domingo (29) entre os 10 vídeos mais assistidos do Youtube e, até as 14h, registrava 72 mil visualizações. No Facebook, a transmissão tinha 122 mil visualizações e 3,6 mil compartilhamentos até o mesmo horário.
Apesar, porém, de desde a tarde do sábado as evidências de que o Festival Lula Livre seria um sucesso, a edição do Jornal Nacional dedicou apenas 40 segundos segundos ao evento. Em uma nota coberta por imagens, o maior tempo foi dedicado ao confisco de algumas bandeiras e faixas do PT, numa operação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), alegando campanha eleitoral antecipada. A emissora afirmou que se tratava de "um festival com artistas famosos" e que Lula estava preso por uma condenação em segunda instância, numa tentativa de o tamanho da liderança do ex-presidente e do anseio popular pela sua candidatura, como demonstram todas as pesquisas eleitorais.
Com o título de "Celebridades brasileiras realizam show 'Lula Livre' no Rio", a Associated Press afirma que, apesar de preso, Lula segue sendo o mais popular político brasileiro e lidera com folga as pesquisas eleitorais do país. A reportagem foi reproduzida em jornais como The New York Times, Washington Post, Herald & Tribune e outros.
A repercussão do festival nas redes sociais dos veículos da mídia progressista confirma que a omissão do jornalismo da Rede Globo não foi suficiente para diminuir o alcance e a importância do ato histórico em defesa da democracia, da liberdade de Lula e do seu direito a disputar as eleições como candidato à Presidência da República.
A TVT, que transmitiu o festival direto do Arcos da Lapa, no centro do Rio, está desde a manhã deste domingo (29) entre os 10 vídeos mais assistidos do Youtube e, até as 14h, registrava 72 mil visualizações. No Facebook, a transmissão tinha 122 mil visualizações e 3,6 mil compartilhamentos até o mesmo horário.
Apesar, porém, de desde a tarde do sábado as evidências de que o Festival Lula Livre seria um sucesso, a edição do Jornal Nacional dedicou apenas 40 segundos segundos ao evento. Em uma nota coberta por imagens, o maior tempo foi dedicado ao confisco de algumas bandeiras e faixas do PT, numa operação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), alegando campanha eleitoral antecipada. A emissora afirmou que se tratava de "um festival com artistas famosos" e que Lula estava preso por uma condenação em segunda instância, numa tentativa de o tamanho da liderança do ex-presidente e do anseio popular pela sua candidatura, como demonstram todas as pesquisas eleitorais.
Altamiro Borges: Centrão, a "bactéria" que o PSDB abraça
Altamiro Borges: Centrão, a "bactéria" que o PSDB abraça: Por André Barrocal, na revista CartaCapital : Em julho de 2016, o deputado Rodrigo Maia, do DEM, era eleito presidente da Câmara, cargo ...
POLÍTICA - A Globo continua a mesma.
Globo perde de novo o bonde da história
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Já havia mais de 50 mil pessoas na maior empolgação na praça em frente aos Arcos da Lapa, no Rio, quando o Jornal Nacional resolveu dar um breve registro do maior fato político das últimas semanas, em defesa da libertação de Lula.
Foi apenas uma “nota coberta” de 40 segundos, que é como, no jargão da televisão, os profissionais se referem às matérias que precisam ser exibidas, mas sem destaque.
Lembrou muito o que fizeram no primeiro grande comício das Diretas Já, na praça da Sé, em São Paulo, em 25 de janeiro de 1984, quando o JN deu a notícia como se fizesse parte das comemorações do aniversário da cidade.
Hoje, era o dia de Alexandre Garcia, o William Bonner dos sábados, ex-assessor de João Figueiredo, o último general da ditadura militar, que estava visivelmente constrangido e contrariado com a grande festa pela libertação de Lula que aconteceu ali perto de onde ele estava nos estúdios da Globo.
Capaz até de ter ouvido os cantos e gritos pela libertação de Lula, mas reagiu como se aquilo estivesse acontecendo no Afeganistão.
A esta altura, eu já havia publicado três notas no Facebook mostrando o contraste entre o que acontecia na vida real do país, no Rio da Globo, e o que estava sendo exibido nas emissoras abertas e nos canais de notícias, solenemente ignorando a manifestação nos Arcos da Lapa, a mais bela festa democrática a que assistimos nos últimos tempos no Brasil do Centrão de Temer, agora de Alckmin.
Mas, ao vivo, só vimos estas imagens nas redes sociais, nos blogs e canais alternativos.
A Globo, mais uma vez, tão presente nas manifestações pelo impeachment de Dilma, perdeu o bonde da história e, daqui a mais 30 anos, é capaz de admitir o erro.
O Brasil velho e caquético, que fez do anti-lulismo e do anti-petismo seu ideal de vida, arrastando chinelos pelas casas do seu passado anônimo e sombrio, até vibrou com a “nota coberta” do JN, como se aquilo fosse uma demonstração de jornalismo isento.
Pois ficou pior a emenda do que o soneto.
Teria sido melhor fingir que não viram aquela multidão na Lapa cantando e gritando horas seguidas pela libertação do ex-presidente Lula, com a participação de muitos artistas globais.
O passado sempre volta: lembrou aquele JN, às vésperas da eleição de 2006, em que caiu um avião na Amazônia, e preferiram dar imagens de montes de dinheiro dos aloprados petistas, o que levou a reeleição de Lula para o segundo turno.
Não esquecem, não perdoam e não aprendem. No Brasil, o tempo passa, o mundo dá muitas voltas, e voltamos sempre ao ponto de partida, para criar narrativas paralelas à realidade.
Parece que o Brasil está condenado a viver eternamente no passado, com medo do futuro.
Vida que segue.
Já havia mais de 50 mil pessoas na maior empolgação na praça em frente aos Arcos da Lapa, no Rio, quando o Jornal Nacional resolveu dar um breve registro do maior fato político das últimas semanas, em defesa da libertação de Lula.
Foi apenas uma “nota coberta” de 40 segundos, que é como, no jargão da televisão, os profissionais se referem às matérias que precisam ser exibidas, mas sem destaque.
Lembrou muito o que fizeram no primeiro grande comício das Diretas Já, na praça da Sé, em São Paulo, em 25 de janeiro de 1984, quando o JN deu a notícia como se fizesse parte das comemorações do aniversário da cidade.
Hoje, era o dia de Alexandre Garcia, o William Bonner dos sábados, ex-assessor de João Figueiredo, o último general da ditadura militar, que estava visivelmente constrangido e contrariado com a grande festa pela libertação de Lula que aconteceu ali perto de onde ele estava nos estúdios da Globo.
Capaz até de ter ouvido os cantos e gritos pela libertação de Lula, mas reagiu como se aquilo estivesse acontecendo no Afeganistão.
A esta altura, eu já havia publicado três notas no Facebook mostrando o contraste entre o que acontecia na vida real do país, no Rio da Globo, e o que estava sendo exibido nas emissoras abertas e nos canais de notícias, solenemente ignorando a manifestação nos Arcos da Lapa, a mais bela festa democrática a que assistimos nos últimos tempos no Brasil do Centrão de Temer, agora de Alckmin.
Mas, ao vivo, só vimos estas imagens nas redes sociais, nos blogs e canais alternativos.
A Globo, mais uma vez, tão presente nas manifestações pelo impeachment de Dilma, perdeu o bonde da história e, daqui a mais 30 anos, é capaz de admitir o erro.
O Brasil velho e caquético, que fez do anti-lulismo e do anti-petismo seu ideal de vida, arrastando chinelos pelas casas do seu passado anônimo e sombrio, até vibrou com a “nota coberta” do JN, como se aquilo fosse uma demonstração de jornalismo isento.
Pois ficou pior a emenda do que o soneto.
Teria sido melhor fingir que não viram aquela multidão na Lapa cantando e gritando horas seguidas pela libertação do ex-presidente Lula, com a participação de muitos artistas globais.
O passado sempre volta: lembrou aquele JN, às vésperas da eleição de 2006, em que caiu um avião na Amazônia, e preferiram dar imagens de montes de dinheiro dos aloprados petistas, o que levou a reeleição de Lula para o segundo turno.
Não esquecem, não perdoam e não aprendem. No Brasil, o tempo passa, o mundo dá muitas voltas, e voltamos sempre ao ponto de partida, para criar narrativas paralelas à realidade.
Parece que o Brasil está condenado a viver eternamente no passado, com medo do futuro.
Vida que segue.
Altamiro Borges: A desindustrialização dos EUA
Altamiro Borges: A desindustrialização dos EUA: Por Reginaldo Corrêa de Moraes, no site da Fundação Maurício Grabois : Se em vez de temer aliens, comunistas e árabes, a classe média ...
Altamiro Borges: Guerra híbrida agora é para eleger Alckmin
Altamiro Borges: Guerra híbrida agora é para eleger Alckmin: Por Igor Grabois, no blog Viomundo : O mundo passa por uma nova revolução tecnológica. Crescentemente, serviços são realizados online, a pr...
Altamiro Borges: Cartas a um amigo, prisioneiro político
Altamiro Borges: Cartas a um amigo, prisioneiro político: Por Leonardo Fernandes, no jornal Brasil de Fato : Na cabeceira da mesa, uma foto impressa em tecido enfeita o ambiente e simula a compan...
domingo, 29 de julho de 2018
Altamiro Borges: Boff: "Está confuso, mas eu sonho"
Altamiro Borges: Boff: "Está confuso, mas eu sonho": Por Leonardo Boff, em seu blog : “Faz escuro mas eu canto porque a manhã vai chegar”,proclamou o poeta Thiago de Mello na época sombria da ...
Altamiro Borges: Lula agradece artistas do Festival Lula Livre
Altamiro Borges: Lula agradece artistas do Festival Lula Livre: Da revista Fórum : Festival nos realizado nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, reuniu artistas, poetas e músicos. Com 80 mil participa...
Altamiro Borges: Os ausentes no ato de apoio ao Alckmin
Altamiro Borges: Os ausentes no ato de apoio ao Alckmin: Por Ricardo Kotscho, em seu blog : Cercado de investigados na Lava Jato na mesa que comandou os trabalhos, o presidenciável tucano...
Altamiro Borges: Chico e Gil encerram Festival Lula Livre
Altamiro Borges: Chico e Gil encerram Festival Lula Livre: Por Eduardo Miranda, no jornal Brasil de Fato : Chico Buarque e Gilberto Gil fecharam a noite do Festival Lula Livre, no Rio, neste sáb...
Altamiro Borges: O jogo feito para a disputa eleitoral
Altamiro Borges: O jogo feito para a disputa eleitoral: Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil : O ato em que o Centrão oficializou seu apoio ao candidato Geraldo Alckmin forçava a comparação c...
Altamiro Borges: Boff: "Está confuso, mas eu sonho"
Altamiro Borges: Boff: "Está confuso, mas eu sonho": Por Leonardo Boff, em seu blog : “Faz escuro mas eu canto porque a manhã vai chegar”,proclamou o poeta Thiago de Mello na época sombria da ...
Altamiro Borges: A economia e o país da opinião pronta
Altamiro Borges: A economia e o país da opinião pronta: Por Luis Nassif, no Jornal GGN : Todo modelo econômico está sujeito a exageros. Mas o que diferencia as nações desenvolvidas daquelas ins...
sábado, 28 de julho de 2018
sexta-feira, 27 de julho de 2018
POLÍTICA - Lula escreve para agradecer os blogueiros que o apoiam.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva escreveu uma carta nesta quinta (26) agradecendo o apoio dos blogs progressistas. O petista afirma que a mídia independente é uma trincheira contra as fake news (mentiras) da Globo. Leia a íntegra:
Eu da minha parte, procuro mostrar o contraditório e
notícias, como as pesquisas que mostram que hoje, o
presidente Lula venceria no primeiro turno, que a mídia
golpista esconde.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
A peleja da blogosfera progressista contra as mentiras da grande mídia (plim-plim).
A história ensina que numa guerra, a primeira vítima é a verdade. Encontro-me há mais de 100 dias na condição de preso político, sem qualquer crime cometido, pois nem na sentença o juiz consegue apontar qual ato eu fiz de errado. Isso porque setores da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário, com apoio maciço da grande mídia, decidiram tratar-me como um inimigo a ser vencido a qualquer custo.
A guerra que travam não é contra a minha pessoa, mas contra a inclusão social que aconteceu nos meus mandatos, contra a soberania nacional exercida pelos meus governos. E a principal arma dos meus adversários sempre foi e continuará sendo a mentira, repetida mil vezes por suas poderosas antenas de transmissão.
Tenho sobrevivido a isso que encaro como uma provação, graças à boa memória, à solidariedade e ao carinho do povo brasileiro em geral.
Dentre as muitas manifestações de solidariedade, quero agradecer o espírito de luta dos homens e mulheres que fazem do jornalismo independente na internet uma trincheira de debate e verdade.
Desde que deixei a Presidência, com 87% de aprovação popular, a maior da história deste país, tenho sido vítima de uma campanha de difamação também sem paralelo na nossa história.
Trata-se, sabemos todos, da tentativa de apagar da memória do povo brasileiro a ideia de que é possível governar para todos, cuidando com especial carinho de quem mais precisa, e fazer o Brasil crescer, combatendo sem tréguas as desigualdades sociais e regionais históricas.
Foram dezenas de horas de Jornal Nacional e incontáveis manchetes dedicadas a espalhar mentiras – ou, para usar a linguagem da moda, fake news – contra mim, contra minha família e contra a ideia de que o Brasil poderia ser um país grande, soberano e justo.
Com base numa dessas mentiras, contada pelo jornal O Globo e transformada num processo sem pé nem cabeça, um juiz fez com que eu fosse condenado à prisão, por “ato indeterminado”, usando como pretexto a suposta posse de um imóvel “atribuído” a mim, do qual nunca fui dono.
Contra essa aliança espúria entre alguns procuradores e juízes e a mídia corporativa, a blogosfera progressista ousou insurgir-se. Sem poder contar com uma ínfima parcela dos recursos e dos meios à disposição dos grandes veículos alinhados ao golpe, esses homens e mulheres fazem Jornalismo. Questionam, debatem e apresentam diariamente ao povo brasileiro um poderoso contraponto à indústria da mentira.
Lutaram e continuam a lutar o bom combate, tendo muitas vezes apenas o apoio do próprio povo brasileiro, por meio de campanhas de financiamento coletivo (R$ 10 reais de uma pessoa, R$ 50 reais de outra).
Foram eles, por exemplo, que enfrentaram o silêncio da mídia e desvendaram as ligações da Globo com os paraísos fiscais, empresas de lavagem de dinheiro e a máfia da Fifa. Que demonstraram a cumplicidade de Sérgio Moro com a indústria das delações. Que denunciaram a entrega das riquezas do país aos interesses estrangeiros. Tudo com números e argumentos que sempre são censurados pela imprensa dos poderosos.
Por isso mesmo a imprensa independente é perseguida por setores do Judiciário, por meio de sentenças arbitrárias, como vem ocorrendo com tantos blogueiros, que não têm meios materiais de defesa. Enfrentam toda sorte de perseguições: tentativa de censura prévia, conduções coercitivas e condenações milionárias, entre outras formas de violência institucional.
E agora, numa investida mais sofisticada – mas não menos violenta – agências de “checagem” controladas pelos grandes grupos de imprensa “carimbam” as notícias independentes como “Fake News” e, dessa forma, bloqueiam sua presença nas redes sociais. O nome disso é censura.
Alguns desses homens e mulheres que pagam um alto preço por sua luta são jornalistas veteranos, com passagens brilhantes pela grande imprensa de outrora, outros sem qualquer vínculo anterior com o jornalismo, mas todos movidos por aquela que deveria ser a razão de existir da profissão: a busca pela verdade, a informação baseada em fatos e não em invencionices. Lutaram e lutam contra o pensamento único que a elite econômica tenta impor ao povo brasileiro.
Quantas derrotas nossos valentes Davis já não impuseram aos poderosos Golias? Quantas notícias ignoradas ou bloqueadas nos jornalões saíram pelos blogues, muitos deles com mais audiência que os sites dos jornalões?
Mesmo confinado na cela de uma prisão política, longe de meus filhos e amigos, impedido de abraçar e conversar com o povo brasileiro, tenho hoje aprovação maior e rejeição menor que meus adversários, que fracassaram no maior dos testes: melhorar a vida dos brasileiros.
Eles, que tantos crimes cometeram – grampos clandestinos no escritório de meus advogados, divulgação ilegal de conversas entre mim e a presidenta Dilma, todo o sofrimento imposto à minha família, entre muitos outros –, até hoje não conseguiram contra mim uma única prova de qualquer crime que seja. A cada dia mais e mais pessoas percebem que o golpe não foi contra Lula, contra Dilma ou contra o PT. Foi contra o povo brasileiro.
Mais do que acreditar na minha inocência – porque leram o processo, porque checaram as provas, porque fizeram Jornalismo – os blogueiros e blogueiras progressistas estão contribuindo para trazer de volta o debate público e resgatar o jornalismo da vala comum à qual foi atirado por aqueles que o pretendem não como ferramenta capaz de lançar luz onde haja escuridão, mas apenas e tão somente como arma política dos poderosos.
A democracia brasileira agradece, eu agradeço a vocês, homens e mulheres que fazem da luta pela verdade o seu ideal de vida.
Hoje a (in)Justiça brasileira não só me prende como impede sem nenhuma razão que vocês possam vir aqui me entrevistar, fazer as perguntas que quiserem. Não basta me prender, querem me calar, querem nos censurar.
Mas assim como são muitos os que lutam pela democracia nas comunicações e pelo jornalismo independente, e não caberiam aqui onde estou, essa cela também não pode aprisionar nem a verdade nem a liberdade. Elas são muito mais fortes do que as mentiras mil vezes repetidas pelo plim-plim, que quer mandar no Brasil e no povo brasileiro sem jamais ter tido um único voto. A verdade prevalecerá. A liberdade triunfará.
Forte abraço,
Lula
quinta-feira, 26 de julho de 2018
POLÍTICA - Lula cada vez mais imbatível.
Pesquisa encomendada pela CUT e realizada pelo instituto Vox Populi mostra Lula imbatível com mais que o dobro dos votos do segundo colocado. O ex-presidente que é preso político em Curitiba há mais de 100 dias tem 41% das intenções de voto, contra 12% de Jair Bolsonaro (PSL). Ciro Gomes (PDT) vem em terceiro com 5%, seguido por Marina Silva (REDE) e Geraldo Alckmin (PSDB) que têm 4% cada. Álvaro Dias (Podemos) e Manuela D’Ávila (PCdoB) têm 1% cada.
A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 20 de julho, e aponta um viés de alta nas intenções de votos para Lula, que em março tinha 39%. Esses resultados são do voto estimulado. Na pesquisa espontânea, os resultados são parecidos, com Lula apresentando 37% contra 18% de Bolsonaro.
Os números estão bastante consolidados, com cerca de 40% afirmando que já decidiram seu voto.
Nos cenários de segundo turno, Lula também tem mais que o dobro dos votos de Bonsonaro, com 50% a 24%. Contra Alckmin, o ex-presidente teria 52% e o tucano 28%. Contra Marina é 50% a 28% e contra Ciro fica em 50% a 30%.
A pesquisa é nacional com 2.000 entrevistas, aplicadas em 121 municípios. A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%. Ela foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral no dia 17/07/2018 e protocolada sob o número BR-02205/2018.
POLÍTICA - Bernie Sanders e congressistas americanos mandam mensagem ao governo brasileiro.
Bernie Sanders e mais dezenas de congressistas americanos denunciam prisão de Lula e assassinato de Marielle
POR NOCAUTE
Caro Embaixador Sérgio Silva do Amaral:
Nós somamos nossas vozes aos recentes pedidos dos ex-presidentes do Chile e da França, Michelle Bachelet e François Hollande, bem como do ex-primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, em oposição à intensificação do ataque à democracia e aos direitos humanos no Brasil. Nos últimos meses, Marielle Franco, vereadora e defensora de direitos humanos amplamente admirada, foi morta em um assassinato executado profissionalmente, enquanto o principal candidato presidencial para as eleições de outubro no Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, foi preso por acusações não comprovadas. Nós respeitosamente pedimos que você trabalhe para facilitar uma investigação independente sobre o assassinato da Sra. Franco; apoiar os direitos dos trabalhadores brasileiros; e trabalhe para assegurar que o Presidente Lula tenha seu direito constitucional ao devido processo legal garantido.
Em março, nós ficamos horrorizados em saber sobre a execução da vereadora da cidade do Rio de Janeiro, Marielle Franco, uma corajosa defensora dos direitos das mulheres afro-brasileiras e membros da comunidade LGBTQ, e uma destemida ativista contra os assassinatos de jovens pela polícia nas favelas do Rio. Evidência críveis sugerem que membros das forças de segurança do Estados poderiam estar implicados no assassinato.
Em abril, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi preso após um processo judicial altamente questionável e politizado, no qual seus direitos processuais foram aparentemente violados. Os fatos do caso do Presidente Lula nos dão razão para acreditar que o principal objetivo de sua prisão é impedi-lo de concorrer nas próximas eleições.
O Brasil é atualmente o lugar mais perigoso do mundo para os defensores dos direitos à terra e recursos naturais, segundo a Global Witness. O respeitado grupo de direitos humanos Comissão Pastoral da Terra documentou mais de 70 assassinatos de defensores dos direitos da terra em 2017, incluindo muitos líderes de comunidades indígenas e membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. A grande maioria desses assassinatos ficou impune.
Além disso, desde que assumiu o poder por meio de um controverso processo de impeachment, o governo de extrema-direita do presidente Temer instituiu um congelamento de gastos que desencadeou importantes cortes em programas vitais de saúde e educação, e promoveu um total ataque aos direitos dos trabalhadores. Em fevereiro de 2018, o comitê de especialistas da Organização Internacional do Trabalho descreveu as mudanças de 2017 do governo Temer no direito dos trabalhadores de barganhar coletivamente como “não baseadas em negociações, mas na abdicação de direitos”. Nós encorajamos seu governo a usar sua autoridade para evitar mais ataques aos trabalhadores.
Nós também exortamos as autoridades judiciais e políticas brasileiras para que garantam eleições justas e proteções aos direitos humanos: os tribunais brasileiros devem avaliar prontamente os méritos das acusações contra o presidente Lula, em que nenhuma evidência material foi apresentada como prova das acusações de corrupção do ex-presidente. Como exortaram ex-líderes do governo europeu, o presidente Lula deve ter sua liberdade concedida enquanto as apelações à sua condenação estão pendentes, de acordo com as garantias constitucionais do Brasil. A luta contra a corrupção não deve ser usada para justificar a perseguição de opositores políticos ou negar-lhes o direito de participar livremente nas eleições.
Também esperamos ver justiça no caso de Marielle Franco, com os autores de seu assassinato capturados e processados, e medidas sendo tomadas para proteger outros ativistas corajosos que colocam suas vidas em risco denunciando a violência e a injustiça do Estado. Nós nos juntamos aos apelos por uma investigação internacional independente sobre seu assassinato.
Atenciosamente,
Mark Pocan (D-WI), Raúl M. Grijalva (D-AZ), Bernard Sanders (I-VT), Ro Khanna (D-CA), Jan Schakowsky (D-IL), Keith Ellison (D-MN), Pramila Jayapal (D-WA), Barbara Lee (D-CA), Adriano Espaillat (D-NY), Eleanor Holmes Norton (D-DC), José Serrano (D-NY), Rosa DeLauro (D-CT), James McGovern (D-MA), Maxine Waters (D-CA), Jamie Raskin (D-MD), Frank Pallone (D-NJ), Zoe Lofgren (D-CA), Alan Lowenthal (D-CA), Alma Adams (D-NC), Yvette Clarke (D-NY), Bobby Rush (D-IL), Linda Sánchez (D-CA), Peter Welch (D-VT), Robert Brady (D-PA), Henry C. “Hank” Johnson, Jr. (D-GA), Karen Bass (D-CA), David Price (D-NC), Luis Gutiérrez (D-IL), Derek Kilmer (D-WA)
terça-feira, 24 de julho de 2018
Altamiro Borges: A monstruosidade defendida pela direita
Altamiro Borges: A monstruosidade defendida pela direita: Por Pedro Breier, no blog Cafezinho : Saí para almoçar no último domingo e deparei-me com uma pequena fila de espera no restaurante esco...
Altamiro Borges: A meiguice no 'Roda Viva' com Alckmin
Altamiro Borges: A meiguice no 'Roda Viva' com Alckmin: Por Ricardo Kotscho, em seu blog : Chamou-me a atenção no Roda Viva de segunda-feira a meiguice dos entrevistadores com o presidenciável...
segunda-feira, 23 de julho de 2018
Altamiro Borges: Nardes, das pedaladas, caiu da bicicleta
Altamiro Borges: Nardes, das pedaladas, caiu da bicicleta: Por Fernando Brito, no blog Tijolaço : Dá a coluna de Lauro Jardim , em O Globo, que a ação de busca e apreensão realizada na casa de A...
Altamiro Borges: Voto nulo só interessa aos inimigos do povo
Altamiro Borges: Voto nulo só interessa aos inimigos do povo: Por Paulo Moreira Leite, em seu blog : Como se não bastassem as imensas dificuldades enfrentadas pela resistência democrática para def...
Altamiro Borges: "Bando de chupins drena a economia"
Altamiro Borges: "Bando de chupins drena a economia": Por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena, no site Tutaméia : “Isto aqui virou um país de gente que não produz porra nenhuma e mama no ...
Altamiro Borges: Xadrez da maior aposta de Lula
Altamiro Borges: Xadrez da maior aposta de Lula: Por Luis Nassif, no Jornal GGN : Peça 1 – entendendo a estratégia A estratégia do PT para as eleições consiste dos seguintes passos: ...
Altamiro Borges: Partidos de esquerda do Brasil, uni-vos
Altamiro Borges: Partidos de esquerda do Brasil, uni-vos: Por Haroldo Lima Um apelo dramático ecoou neste fim de semana em São Paulo, o apelo pela unidade dos partidos de esquerda do Brasil. ...
Altamiro Borges: Metade do eleitorado não votará, diz Ibope
Altamiro Borges: Metade do eleitorado não votará, diz Ibope: Por Ricardo Kotscho, em seu blog : Dos 142 milhões de brasileiros inscritos para as eleições deste ano, metade não deverá votar em n...
ECONOMIA - Crise para quê e para quem?
Lucro líquido dos 4 maiores bancos do país atinge R$ 18 bi no trimestre: crise para quê e para quem?
Não tem crise econômica, social, fiscal e nem greve dos caminhoneiros que segura o lucro dos bancos, aqueles que tomam conta do país e da vida das pessoas.
Apesar de toda a crise, desemprego, etc. o lucro líquido no período entre abril e junho passado foi de R$ 18 bilhões, 13,5% maior que em igual período do ano passado.
Mais interessante ainda é observar que todo este lucro vem neste momento em que o crescimento do crédito é muito baixo e que estes resultados podem estar ligados ao empréstimo às pessoas físicas onde os juros são estratosféricos e sem igual no mundo.
Apesar de toda a crise, desemprego, etc. o lucro líquido no período entre abril e junho passado foi de R$ 18 bilhões, 13,5% maior que em igual período do ano passado.
A greve dos caminhoneiros impactou o PIB, os empregos, a arrecadação de impostos mas não os lucros líquidos dos bancos que não param de crescer, num negócio cada vez mais centralizado e oligopolizado.
É bom que se registre que se trata de lucro líquido, já descontadas despesas de toda a ordem e também impostos. Projetado para um ano, multiplicando por quatro trimestres, teríamos um lucro líquido anual só destes quatro bancos, no valor total de R$ 72 bilhões. Um colosso!
Estes números ajudam a explicar para que e a quem servem as crises. Eles demonstram como se dá no mundo real a captura dos excedentes econômicos gerados pela sociedade no momento anterior de boom da economia.
Numa figura simbólica é que se estivéssemos vendo as mãozorras do sistema financeiro puxando para a si a bolada da riqueza gerada pelo trabalho das pessoas e empresas.
É bom que se registre que se trata de lucro líquido, já descontadas despesas de toda a ordem e também impostos. Projetado para um ano, multiplicando por quatro trimestres, teríamos um lucro líquido anual só destes quatro bancos, no valor total de R$ 72 bilhões. Um colosso!
Estes números ajudam a explicar para que e a quem servem as crises. Eles demonstram como se dá no mundo real a captura dos excedentes econômicos gerados pela sociedade no momento anterior de boom da economia.
Numa figura simbólica é que se estivéssemos vendo as mãozorras do sistema financeiro puxando para a si a bolada da riqueza gerada pelo trabalho das pessoas e empresas.
Fonte: Blog do Roberto Moraes.
Mais interessante ainda é observar que todo este lucro vem neste momento em que o crescimento do crédito é muito baixo e que estes resultados podem estar ligados ao empréstimo às pessoas físicas onde os juros são estratosféricos e sem igual no mundo.
Blog do Roberto Moraes: O petróleo segue sendo base dos interesses america...
Blog do Roberto Moraes: O petróleo segue sendo base dos interesses america...: Este foi o primeiro assunto abordado por Putin e Trump na entrevista hoje, logo após o encontro dos dois líderes, na Finlândia. Putin e Tr...
domingo, 22 de julho de 2018
ANOS DE CHUMBO - Guerrilha do Araguaia
A Guerrilha do Araguaia merece respeito
por Ivan Seixas
A Guerrilha do Araguaia pode ser criticada por vários motivos. Da escolha da região a ser implantada até a estratégia adotada, passando pelo preparo de seus integrantes. No entanto, NINGUÉM pode criticar as guerrilheiras e guerrilheiros, que mostraram uma dedicação integral e um comportamento irretocável. A repressão brutal só produziu 2 (duas) deserções entre as fileiras da Guerrilha.
Disciplinadamente, todas as pessoas envolvidas se mantiveram na luta enfrentando uma força muitas vezes superior e cruel do que a Guerrilha. Para se ter uma ideia, dezenas de participantes foram assassinados depois de capturados, dezenas de camponeses foram assassinados por aderir à guerrilha e a população sofreu a barbárie da repressão do Estado ditatorial. O número de mortos das forças armadas, em combate, não passa de 10 (dez) e o massacre é desproporcional sempre.
No entanto, de vez em quando aparece esse jornalista Hugo Studart com uma história fantasiosa, que suja a imagem das pessoas, da Guerrilha do Araguaia. Há um tempo atrás, ele contou que houve deserções e que essas pessoas desertoras estariam vivas e protegidas pelas Forças Armadas. Agora ele surge outra vez com essa fantástica cena romântica entre uma guerrilheira e um assassino repressor, que na hora da execução beijou sua vítima e chorou copiosamente pelo trabalho sujo que iria fazer a seguir.
Essa mentira é igual a contada pelo coronel Newton Cerqueira em seu Relatório Pajussara em que descreve o cerco e as supostas circunstâncias da morte do Comandante Carlos Lamarca, no sertão da Bahia. Nesse relato, o coronel torturador teria perguntado sobre sua família, sobre a morte de Yara Iavelberg, diz que Lamarca seria um traidor da Forças Armadas e o executa a seguir. Não esconde que foi uma execução sumária, mas inventa um diálogo para legitimar o assassinato.
Hugo Studart é filho de um militar repressor da própria Guerrilha do Araguaia, o tenente aviador Jonas Correia. As fontes de pesquisa para suas afirmações são, provavelmente, o seu próprio pai, colegas de seu pai e documentos escondidos pelas Forças Armadas, que afirmam terem sido destruídos. Ou seja: Hugo Studart é um farsante que conta a história do ponto de vista do repressor.
sábado, 21 de julho de 2018
Altamiro Borges: A derrota póstuma de Roberto Civita
Altamiro Borges: A derrota póstuma de Roberto Civita: Por Luis Nassif, no Jornal GGN : Iniciei minha carreira jornalística na Veja em 1970. Era dirigida por Mino Carta, tendo abaixo de si d...
POLÍTICA - Quem diria!
Lula bate Moro em aprovação: 45% a 37%
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Se as eleições fossem hoje, como dizem os locutores de televisão, Lula bateria Moro por 45% a 37% de aprovação.
Como a pesquisa Ipsos-Estadão não é de intenção de votos para as eleições, mas apenas mede o prestígio ou a rejeição de personalidades públicas, os números servem para demonstrar como a população reagiu à condenação de Lula pelo juiz Moro.
Em maio do ano passado, antes da condenação de Lula em segunda instância e posterior prisão, Moro chegou a registrar 69% de aprovação e apenas 22% de rejeição.
A curva se inverteu: agora, Moro tem agora 55% de rejeição, enquanto Lula mantem 45% de aprovação, o maior índice entre os presidenciáveis, e com a menor desaprovação ( 54%).
Seus adversários todos têm uma rejeição muito maior: Alckmin (70%), Ciro Gomes (65%), Jair Bolsonaro (64%) e Marina Silva (63%).
Esta pesquisa serve para demonstrar também que o sistema jurídico-midiático que quer impedir Lula de ser candidato pode muito, mas já não pode tudo.
O jornal que contratou a pesquisa por R$ 183 mil, por exemplo, achou melhor esconder estes resultados.
Nos últimos dois anos, como todos sabemos, Lula só apanhou deste sistema, e Moro foi endeusado, enquanto eram preservados os adversários do ex-presidente.
Não é nada, não é nada, não é nada, o levantamento explica também porque Lula continua preso.
Vida que segue.
POLÍTICA - Grande aliança golpista.
Grande aliança golpista fecha com Alckmin
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Josué Gomes divulga nota
O Balaio recebeu a seguinte nota do empresário Josué Gomes sobre a sua indicação para ser vice na chapa de Geraldo Alckmin:
“Em viagem de trabalho, tomei conhecimento da decisão do Partido da República, a que sou filiado, de - juntamente com o DEM, PP, PRB e Solidariedade - apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República, sugerindo o meu nome como possível vice da chapa.
Relembro o meu saudoso pai, que dizia que o importante na chapa é quem encabeça. E acrescentava: “vice não manda nada e deve evitar atrapalhar.”. De minha parte, creio firmemente que uma coligação deve estar baseada em programas e ideias que projetem os rumos a serem seguidos pelo Brasil. Recebi com responsabilidade essa possível indicação. Agradeço a confiança que as lideranças depositam em meu nome. No meu retorno, procurarei me inteirar dos encaminhamentos feitos pelos partidos para que possa tomar uma decisão”.
Josué Christiano Gomes da Silva
Só o MDB, quem diria, ficou de fora - por enquanto, claro.
Todo o resto, tirante os partidos de esquerda, fechou com o tucano Geraldo Alckmin como candidato único do “centro”, o novo nome da direita brasileira.
Numa verdadeira “blitzkrieg” na quinta-feira, a grande aliança golpista do impeachment encontrou finalmente seu candidato, que vinha capengando nas pesquisas, e agora vai ter 40% de todo o tempo de TV na propaganda eleitoral.
O mercado comemora, a Bolsa deve subir e o dólar cair, após a guinada do poderoso “Centrão”, formado por Eduardo Cunha para derrubar Dilma Rousseff em 2016, e colocar Michel Temer em seu lugar, “com Supremo e tudo”.
A fina flor dos partidos fisiológicos de direita deu uma solene banana para Ciro Gomes, que os cortejava e, comandados por Valdemar Costa Neto, o Boy, dono do PR e condenado no mensalão, seus caciques foram todos unidos para o ninho tucano.
Valdemar foi o fiel da balança e indicou o vice de Alckmin, o empresário Josué Gomes, filho de José Alencar, vice de Lula nos dois mandatos do petista, e que também era cobiçado por Ciro.
De uma hora para outra, na semana em que começam as convenções partidárias para oficializar as candidaturas, o quadro clareou.
Se tudo der certo na estratégia do establishment, Alckmin será o ungido nas urnas para deixar tudo como está e depois ver como fica.
Para isso, o ex-governador paulista terá que entregar os dedos e os anéis ao “Centrão”, que comandará o Congresso, e manter as reformas da “Ponte para o Futuro” e todo o “legado” de Temer.
Diante da resiliência do explosivo Jair Bolsonaro, o candidato militar da extrema direita apoiado por parte da elite empresarial, Geraldo Alckmin se tornou o mal menor para a oligarquia, uma forma de manter o poder sem correr maiores riscos de mudanças bruscas.
Agora isolado e sem alianças, a Ciro Gomes, cuja candidatura será oficialmente lançada na convenção do PDT nesta sexta-feira, só restará procurar abrigo na esquerda, onde tudo continua indefinido e congestionado à espera de uma decisão de Lula.
Sem o risco Bolsonaro, que também não fechou alianças e só tem 8 segundos na TV, o mais provável neste momento é a ida de Alckmin para o segundo turno representando o “status quo”.
Ciro terá que disputar a outra vaga com o candidato indicado por Lula e não é improvável que se repita a disputa entre PSDB e PT, como tem acontecido nos últimos 25 anos.
Roda, roda, roda, e voltamos ao ponto de partida, sem grandes novidades no ano que seria o da grande renovação da política pós- Lava Jato.
Os candidatos inventados correram da raia e restaram os mesmos de sempre. De novo mesmo, só a patética figura de Henrique Meirelles, o candidato de Temer, que não passa de 1% nas pesquisas, mas insiste em continuar na disputa.
É bom não esquecer que tempo de TV ajuda, mas nem sempre decide: em 1989, quem tinha um latifúndio no programa eleitoral era Ulysses Guimarães, do velho PMDB, presidente da Constituinte e comandante das Diretas Já, que foi abandonado no meio do caminho e ficou com votação de nanico.
No fim, quem venceu foi Fernando Collor, o “caçador de marajás”, um “outsider” como é Jair Bolsonaro agora, mas acho que esse risco já não corremos mais.
A direita se uniu e a esquerda continua dividida. É o que temos para o momento.
Assim termina a semana, a menos de três meses das eleições.
E vida que segue.
*****
Todo o resto, tirante os partidos de esquerda, fechou com o tucano Geraldo Alckmin como candidato único do “centro”, o novo nome da direita brasileira.
Numa verdadeira “blitzkrieg” na quinta-feira, a grande aliança golpista do impeachment encontrou finalmente seu candidato, que vinha capengando nas pesquisas, e agora vai ter 40% de todo o tempo de TV na propaganda eleitoral.
O mercado comemora, a Bolsa deve subir e o dólar cair, após a guinada do poderoso “Centrão”, formado por Eduardo Cunha para derrubar Dilma Rousseff em 2016, e colocar Michel Temer em seu lugar, “com Supremo e tudo”.
A fina flor dos partidos fisiológicos de direita deu uma solene banana para Ciro Gomes, que os cortejava e, comandados por Valdemar Costa Neto, o Boy, dono do PR e condenado no mensalão, seus caciques foram todos unidos para o ninho tucano.
Valdemar foi o fiel da balança e indicou o vice de Alckmin, o empresário Josué Gomes, filho de José Alencar, vice de Lula nos dois mandatos do petista, e que também era cobiçado por Ciro.
De uma hora para outra, na semana em que começam as convenções partidárias para oficializar as candidaturas, o quadro clareou.
Se tudo der certo na estratégia do establishment, Alckmin será o ungido nas urnas para deixar tudo como está e depois ver como fica.
Para isso, o ex-governador paulista terá que entregar os dedos e os anéis ao “Centrão”, que comandará o Congresso, e manter as reformas da “Ponte para o Futuro” e todo o “legado” de Temer.
Diante da resiliência do explosivo Jair Bolsonaro, o candidato militar da extrema direita apoiado por parte da elite empresarial, Geraldo Alckmin se tornou o mal menor para a oligarquia, uma forma de manter o poder sem correr maiores riscos de mudanças bruscas.
Agora isolado e sem alianças, a Ciro Gomes, cuja candidatura será oficialmente lançada na convenção do PDT nesta sexta-feira, só restará procurar abrigo na esquerda, onde tudo continua indefinido e congestionado à espera de uma decisão de Lula.
Sem o risco Bolsonaro, que também não fechou alianças e só tem 8 segundos na TV, o mais provável neste momento é a ida de Alckmin para o segundo turno representando o “status quo”.
Ciro terá que disputar a outra vaga com o candidato indicado por Lula e não é improvável que se repita a disputa entre PSDB e PT, como tem acontecido nos últimos 25 anos.
Roda, roda, roda, e voltamos ao ponto de partida, sem grandes novidades no ano que seria o da grande renovação da política pós- Lava Jato.
Os candidatos inventados correram da raia e restaram os mesmos de sempre. De novo mesmo, só a patética figura de Henrique Meirelles, o candidato de Temer, que não passa de 1% nas pesquisas, mas insiste em continuar na disputa.
É bom não esquecer que tempo de TV ajuda, mas nem sempre decide: em 1989, quem tinha um latifúndio no programa eleitoral era Ulysses Guimarães, do velho PMDB, presidente da Constituinte e comandante das Diretas Já, que foi abandonado no meio do caminho e ficou com votação de nanico.
No fim, quem venceu foi Fernando Collor, o “caçador de marajás”, um “outsider” como é Jair Bolsonaro agora, mas acho que esse risco já não corremos mais.
A direita se uniu e a esquerda continua dividida. É o que temos para o momento.
Assim termina a semana, a menos de três meses das eleições.
E vida que segue.
*****
Josué Gomes divulga nota
O Balaio recebeu a seguinte nota do empresário Josué Gomes sobre a sua indicação para ser vice na chapa de Geraldo Alckmin:
“Em viagem de trabalho, tomei conhecimento da decisão do Partido da República, a que sou filiado, de - juntamente com o DEM, PP, PRB e Solidariedade - apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República, sugerindo o meu nome como possível vice da chapa.
Relembro o meu saudoso pai, que dizia que o importante na chapa é quem encabeça. E acrescentava: “vice não manda nada e deve evitar atrapalhar.”. De minha parte, creio firmemente que uma coligação deve estar baseada em programas e ideias que projetem os rumos a serem seguidos pelo Brasil. Recebi com responsabilidade essa possível indicação. Agradeço a confiança que as lideranças depositam em meu nome. No meu retorno, procurarei me inteirar dos encaminhamentos feitos pelos partidos para que possa tomar uma decisão”.
Josué Christiano Gomes da Silva
POLÍTICA - Todo mundo se esquece que ele saiu com quase 90% de aprovação.
FOLHA DE SÃO PAULO
Afaste de mim este cale-se
Estou preso há mais de cem dias. Lá fora o desemprego aumenta, mais pais e mães não têm como sustentar suas famílias, e uma política absurda de preço dos combustíveis causou uma greve de caminhoneiros que desabasteceu as cidades brasileiras. Aumenta o número de pessoas queimadas ao cozinhar com álcool devido ao preço alto do gás de cozinha para as famílias pobres. A pobreza cresce, e as perspectivas econômicas do país pioram a cada dia.
Crianças brasileiras são presas separadas de suas famílias nos EUA, enquanto nosso governo se humilha para o vice-presidente americano. A Embraer, empresa de alta tecnologia construída ao longo de décadas, é vendida por um valor tão baixo que espanta até o mercado.
Um governo ilegítimo corre nos seus últimos meses para liquidar o máximo possível do patrimônio e soberania nacional que conseguir —reservas do pré-sal, gasodutos, distribuidoras de energia, petroquímica—, além de abrir a Amazônia para tropas estrangeiras. Enquanto a fome volta, a vacinação de crianças cai, parte do Judiciário luta para manter seu auxílio-moradia e, quem sabe, ganhar um aumento salarial.
Semana passada, a juíza Carolina Lebbos decidiu que não posso dar entrevistas ou gravar vídeos como pré-candidato do Partido dos Trabalhadores, o maior deste país, que me indicou para ser seu candidato à Presidência. Parece que não bastou me prender. Querem me calar.
Aqueles que não querem que eu fale, o que vocês temem que eu diga? O que está acontecendo hoje com o povo? Não querem que eu discuta soluções para este país? Depois de anos me caluniando, não querem que eu tenha o direito de falar em minha defesa?
É para isso que vocês, os poderosos sem votos e sem ideias, derrubaram uma presidente eleita, humilharam o país internacionalmente e me prenderam com uma condenação sem provas, em uma sentença que me envia para a prisão por “atos indeterminados”, após quatro anos de investigação contra mim e minha família? Fizeram tudo isso porque têm medo de eu dar entrevistas?
Lembro-me da presidente do Supremo Tribunal Federal que dizia “cala boca já morreu”. Lembro-me do Grupo Globo, que não está preocupado com esse impedimento à liberdade de imprensa —ao contrário, o comemora.
Juristas, ex-chefes de Estado de vários países do mundo e até adversários políticos reconhecem o absurdo do processo que me condenou. Eu posso estar fisicamente em uma cela, mas são os que me condenaram que estão presos à mentira que armaram. Interesses poderosos querem transformar essa situação absurda em um fato político consumado, me impedindo de disputar as eleições, contra a recomendação do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas.
Eu já perdi três disputas presidenciais —em 1989, 1994 e 1998— e sempre respeitei os resultados, me preparando para a próxima eleição.
Eu sou candidato porque não cometi nenhum crime. Desafio os que me acusam a mostrar provas do que foi que eu fiz para estar nesta cela. Por que falam em “atos de ofício indeterminados” no lugar de apontar o que eu fiz de errado? Por que falam em apartamento “atribuído” em vez de apresentar provas de propriedade do apartamento de Guarujá, que era de uma empresa, dado como garantia bancária? Vão impedir o curso da democracia no Brasil com absurdos como esse?
Falo isso com a mesma seriedade com que disse para Michel Temer que ele não deveria embarcar em uma aventura para derrubar a presidente Dilma Rousseff, que ele iria se arrepender disso. Os maiores interessados em que eu dispute as eleições deveriam ser aqueles que não querem que eu seja presidente.
Querem me derrotar? Façam isso de forma limpa, nas urnas. Discutam propostas para o país e tenham responsabilidade, ainda mais neste momento em que as elites brasileiras namoram propostas autoritárias de gente que defende a céu aberto assassinato de seres humanos.
Todos sabem que, como presidente, exerci o diálogo. Não busquei um terceiro mandato quando tinha de rejeição só o que Temer tem hoje de aprovação. Trabalhei para que a inclusão social fosse o motor da economia e para que todos os brasileiros tivessem direito real, não só no papel, de comer, estudar e ter moradia.
Querem que as pessoas se esqueçam de que o Brasil já teve dias melhores? Querem impedir que o povo brasileiro —de quem todo o poder emana, segundo a Constituição— possa escolher em quem quer votar nas eleições de 7 de outubro?
O que temem? A volta do diálogo, do desenvolvimento, do tempo em que menos teve conflito social neste país? Quando a inclusão dos pobres fez as empresas brasileiras crescerem?
O Brasil precisa restaurar sua democracia e se libertar dos ódios que plantaram para tirar o PT do governo, implantar uma agenda de retirada dos direitos dos trabalhadores e dos aposentados e trazer de volta a exploração desenfreada dos mais pobres. O Brasil precisa se reencontrar consigo mesmo e ser feliz de novo.
Podem me prender. Podem tentar me calar. Mas eu não vou mudar esta minha fé nos brasileiros, na esperança de milhões em um futuro melhor. E eu tenho certeza de que esta fé em nós mesmos contra o complexo de vira-lata é a solução para a crise que vivemos.
Luiz Inácio Lula da Silva
Ex-presidente da República (2003-2010)
sexta-feira, 20 de julho de 2018
Altamiro Borges: Economist e o 'caos nos tribunais' do Brasil
Altamiro Borges: Economist e o 'caos nos tribunais' do Brasil: Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo : Lula na Economist: “caos judicial” A Economist, em sua nova edição , dedicou ...
Altamiro Borges: Crivella, Márcia e a fila do SUS
Altamiro Borges: Crivella, Márcia e a fila do SUS: Por Alexandre Santini, no site Vermelho : Durante 10 anos, meu pai dirigiu o Instituto Nacional de Câncer (INCa). Mais do que um hospital a...
Altamiro Borges: Com Alckmin ou Bolsonaro para impedir Lula
Altamiro Borges: Com Alckmin ou Bolsonaro para impedir Lula: Por Paulo Moreira Leite, em seu blog : A dança de cadeiras em torno de Geraldo Alckmin, que pode implicar na retirada de um apoio que já se...
Altamiro Borges: EUA revivem os zoológicos humanos
Altamiro Borges: EUA revivem os zoológicos humanos: Por Ariel Dorfman, no site Outras Palavras : Quando Donald Trump acusou recentemente os “imigrantes ilegais” de querer “invadir e in...
Altamiro Borges: Comunicação e solidariedade: #LulaLivre
Altamiro Borges: Comunicação e solidariedade: #LulaLivre: Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé : No dia 24 de julho, o Comitê Internacional Lula Livre promove, e...
Assinar:
Postagens (Atom)