sábado, 5 de dezembro de 2020

CUBA - " O socialismo é a única esperança dos oprimidos".

 


Díaz-Canel: “O socialismo é a única esperança dos oprimidos”

05/12/2020  Por REDAÇÃO URBS MAGNA

Após tentativa de “Golpe Brando” por parte do “Movimento San Isidro”, estudantes da ilha apoiam o presidente e, em nome de parentes que lutaram para a Revolução, vibram pelo “SIM” à continuidade das conquistas sociais materializadas por Fidel Castro

O ex-presidente cubano Fidel Castro (ao fundo), seu irmão Raúl Castro (esquerda), que é vice-presidente do Conselho de Ministros, primeiro vice-presidente do Conselho de Estado de Cuba, vice-secretário do Politburo e do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba (PCC), e Supremo General das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea) e atual primeiro na Chefia de Comando. e, a seu lado, o atual presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel

O socialismo é e será a esperança, a única esperança, o único caminho dos povos, dos oprimidos, dos explorados, dos saqueados“, afirmou hoje, sábado (5), o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, em seu perfil da rede social Twitter, no qual compartilhou a imagem do ex-presidente, falecido em 2016, Fidel Castro.

Díaz-Canel acrescentou que “o socialismo é a única alternativa! E hoje, quando os inimigos querem questionar, devemos defendê-lo mais do que nunca”. Veja abaixo:

A afirmação de Díaz-Canel ocorre após o governo cubano afirmar ter desmontado, no último fim de semana, em novembro, o que classificou como tentativa de “golpe brando”, ao desalojar líderes do Movimento San Isidro que tentavam desestabilizar o país.

Ligado às Artes, o grupo liderou uma “manifestação” que exigia a libertação de Denis Solís, preso por desacato à autoridade. Em um vídeo do começo do mês divulgado pelo portal Cubadebate, Solís aparece ofendendo e agredindo verbalmente um oficial cubano, dizendo que Donald Trump era seu presidente e pedindo a reeleição do republicano.

A partir de então, o Movimento San Isidro, que adotou o nome devido à localização no bairro de San Isidro, em Havana Velha, iniciou greve de fome na casa da qual foram desalojados pelo governo de Cuba, em um suposto protesto contra a prisão de Solís, mas, segundo a imprensa local, os membros do grupo continuavam recebendo alimentação.

Três pessoas que lideravam o grupo davam ordens, diretamente dos EUA, aos que se encontrava na casa.

Ao desalojá-los na noite da sexta-feira (27/11), autoridades cubanas citaram descumprimento de protocolos contra a covid-19. Segundo Havana, o Movimento San Isidro é a origem de uma articulação de meios “a serviço dos interesses dos EUA”.

Sob o guarda-chuva da arte, do suposto vínculo de alguns deles com atividades intelectuais e artísticas, o grupo tentou de tudo: manchar a bandeira, danificar o patrimônio, burlar a lei, provocar as autoridades, violar normas e protocolos sanitários, distrair os que se aproximam, ‘fazer explodir a onda’”, escreve a imprensa.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, chegou a tuitar durante a semana anterior “exigindo” que o regime cubano interrompesse o assédio ao Movimento San Isidro.

Instamos o regime cubano a cessar o assédio aos manifestantes do Movimento San Isidro e a libertar o músico Denis Solís, que foi injustamente condenado a oito meses de prisão. A liberdade de expressão é um direito humano. Os Estados Unidos estão com o povo de Cuba“, disse. Veja abaixo:

Outros oficiais norte-americanos, como Michael Kozak, subsecretário interino do Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado, e Mara Tekach, coordenadora do Escritório de Assuntos Cubanos do órgão, também manifestaram apoio ao movimento.

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, disse que o país não admite “ingerências”. “Aqueles que desenharam a farsa de San Isidro se equivocaram de país, se equivocaram de história e se equivocaram de forças armadas. Não admitimos ingerências, provocações nem manipulações. Nosso povo tem todo o valor e a moral para sustentar uma luta pelo coração de Cuba”, escreveu, no Twitter.

Díaz-Canel disse, também, que “nada poderá enfrentar a desafiadora resistência cubana“, ao mesmo tempo em que compartilhou um texto do jornal Granma sobre uma nota do Ministério de Relações Exteriores de Cuba sobre ingerências norte-americanas.

San Isidro, um ato de reality show imperial. O espetáculo imperial para destruir nossa identidade e nos submeter novamente. Todos esses planos serão derrotados”, frisou.

Os argumentos das autoridades se reforçaram quando um jornalista mexicano reconhecido por suas declarações contrárias a Cuba e ao socialismo, visitou os líderes do movimento. Segundo a polícia cubana, o jornalista veio dos EUA e não cumpriu com nenhum dos protocolos de segurança estabelecidos para conter a covid-19.

No domingo, uma manifestação a favor do governo tomou conta da praça Trillo, na capital cubana. Díaz-Canel apareceu de surpresa no local.

Jovens de Nuevitas, um município e cidade portuária na província de Camagüey, em Cuba, organizaram representações estudantis ratificando o compromisso com o trabalho da Revolução Cubana em resposta a recentes campanhas para desacreditar a ilha.

Michel Forester Mojena, presidente da Federação de Estudantes Universitários do local, falou em nome dos alunos da turma de Ciências Médicas e destacou o compromisso de dar continuidade às conquistas de suas trincheiras:

“Defendemos o socialismo e vamos resistir às manobras do imperialismo. Sempre daremos nosso voto para que não desapontemos os ideais do Comandante-Chefe Fidel Castro, do Presidente da República de Cuba Miguel Díaz-Canel ou da Revolução”.

Vismar Reytor, funcionário da Secretaria Municipal da União dos Jovens Comunistas, seguiu a mesma linha:

“Nós expressamos espontaneamente o que vem do peito e do coração sobre o nosso dever de realizar a Revolução de diferentes setores da sociedade, reafirmando que somos filhos daqueles que fizeram as guerras de independência, dos que atacaram os quartéis de Moncada, dos que vieram no iate Granma e dos que estiveram na Serra e no Llano.

A Pátria pode continuar a contar conosco para que não falhemos porque, como dizia Fidel na juventude, grandes tarefas podem ser colocadas e, portanto, poderemos cumprir a maior responsabilidade do mundo”, pontuou Reytor.

Neste município a nordeste de Camagüey vibra o Sim por Cuba e a continuidade das conquistas iniciadas por Carlos Manuel de Céspedes, prometidas pelo Apóstolo da Independência José Martí e materializadas por Fidel, onde mais uma vez, os membros das organizações estudantis e os jovens são protagonistas de seu tempo 

(*) Com Cubadebate, Granma, TeleSUR, Brasil de Fato e Radio Nuevitas

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