NONSENSE.
O ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro mostra não ter noção básica de ética. Pelo jeito, ele aceitaria até ser advogado de Lula ou de Marcelo Odebrecht, réus que condenou. Sua ambição o torna cego e, como todos sabem, nem tudo que é legal é ético. A propósito no site jurídico Migalhas tem uma nota a se reportar a uma procuradora com certeira intuição : “ No Telegram, pouco antes de Moro viajar ao Rio de Janeiro para se encontrar com Bolsonaro (depois das eleições de 2018), o grupo dos procuradores da força-tarefa entrou em parafuso. Deltan, baba-ovo, queria porque queria fazer uma nota de apoio. Uma procuradora da República, assim como outros, foram contra. Depois de tantas insistências, essa procuradora resolveu rascunhar a nota que o próprio Moro deveria soltar. Sem esconder a decepção com o magistrado, ela dizia que Moro assim deveria se pronunciar: "- Abandono a magistratura, e se tudo der certo, serei presidente da República; se tudo der mais ou menos, serei ministro do Supremo; mas se tudo der errado, ganharei muito dinheiro na advocacia". Ou seja, a doutora lobrigou lá trás o que estava nítido: estávamos diante de um cidadão ambicioso. A toga era o instrumento do momento, como o é agora o cargo na consultoria. E quem achou que estava diante de um herói, vê o personagem se esfarelando a cada dia. Com o perdão da lembrança, é forçoso convir que não foi por falta de aviso”.
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