Aécio pode “morrer” de overdose
Por Altamiro Borges
O PSDB fez de tudo para rachar a base de apoio do governo Dilma, sempre amparado pela mídia com suas futricas e intrigas. O objetivo explícito era o de garantir o segundo turno. Num primeiro momento, a sigla aplaudiu a “coragem” de Eduardo Campos, do PSB. Mas a candidatura “dissidente” não vingou e tudo parecia perdido. Com a morte do ex-governador de Pernambuco, porém, os tucanos voltaram a sonhar. Avaliaram que Marina Silva cumpriria o mesmo papel de 2010, viabilizando o segundo turno. Só que a dose midiática foi exagerada. A comoção do enterro inflou a ex-senadora, que atropelou Aécio Neves. Agora já há boatos de que o cambaleante tucano pode até desistir do seu sonho presidencial.
A especulação bombástica foi postada na sexta-feira (29) no site “Pautando Minas”. Vale conferir a matéria:
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Aécio pode desistir do Planalto e assumir candidatura a governador
Informação é do coordenador de redes sociais do PSDB em Minas Gerais
A entrada em cena de Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República no lugar de Eduardo Campos, mexeu com o cenário eleitoral e já começa a reorientar as estratégias das campanhas adversárias. O senador Aécio Neves (PSDB), deslocado para o terceiro lugar pela ex-ministra do Meio Ambiente, pode ser, no entanto, o primeiro a adotar uma estratégia de alto risco político.
Segundo informações de bastidor apuradas pelo repórter Gerson Camarotti e publicadas em seu blog no G1, Aécio adotaria uma posição pragmática diante da queda na pesquisa nacional e das dificuldades de seu candidato em Minas, Pimenta da Veiga, 14 pontos percentuais atrás de Fernando Pimentel, nome do PT ao governo. Aécio teria de optar pelo pragmatismo e “mergulhar um período em terras mineiras”.
Segundo um cacique tucano teria dito a Camarotti, o partido teria chegado à conclusão de que “é preciso manter o espaço em Minas”. Para isso, poderia lançar mão de uma operação de alto risco: Aécio desistiria da candidatura à Presidência e assumiria a missão de impedir que os tucanos percam a máquina em Minas Gerais, de R$ 75 bilhões e 17 mil cargos comissionados.
Essa hipótese ganhou as ruas nesta sexta-feira, 29, por meio do coordenador de redes sociais do PSDB em Minas, Pedro Brandão Guadalupe. Em postagem no Facebook, Pedro Brandão diz que, “se Marina passar muito Aécio, ele sai, apoia ela, ganha no primeiro turno, e vira Governador de Minas Gerais (sic)”. Ele reconhece que não seria a melhor opção, mas garante que “já está certo o cheque-mate a qualquer momento no PT (sic)”.
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Em campanha eleitoral, ainda mais numa carregada de emoções, o que não falta é boato. Mas, como afirma o ditado, aonde há fumaça, há fogo! A situação de Aécio Neves é realmente desesperadora. O PSDB apostou tudo na tal “terceira via” como forma de viabilizar o segundo turno. Agora, a sigla corre o risco de ficar em terceiro lugar na disputa – um fato inédito nas últimas cinco eleições presidenciais. As pesquisas confirmam que o cambaleante candidato tucano foi quem mais perdeu com a entrada em cena de Marina Silva, na carona no PSB. No caso de Minas Gerais, a especulação também tem procedência e explica a hipótese de Aécio Neves concentrar os seus esforços no Estado.
Como registra assustada a revista Época, “nesta semana, pela primeira vez nos levantamentos do PT, as intenções de votos na presidente Dilma Rousseff ultrapassaram o porcentual de Aécio em Minas. Surpresa, a cúpula do PT está em polvorosa com o resultado. Na primeira semana de julho, os petistas de Minas disseram a Dilma que trabalhariam por uma ‘derrota honrosa’ no estado. Para eles, seria uma vitória se ela perdesse para o tucano por menos de 1 milhão de votos. Desde 1989, todos os presidentes eleitos venceram em Minas, segundo colégio eleitoral do país”. Nesta overdose de notícias negativas, Aécio Neves ainda tem que conviver com a boataria sobre as traições no próprio ninho tucano.
Nesta sexta-feira, a Folha publicou outra notinha curiosa, intitulada “Alckmin irrita a campanha de Aécio ao exibir o vice de Marina”. O motivo da cizânia foi a participação de Beto Albuquerque no programa de tevê do governador tucano, que tenta a reeleição em São Paulo e tem como vice o coordenador do comitê financeiro da campanha do PSB, o deputado Márcio França. E o jornal alfineta: “O presidenciável do PSDB ainda não foi mostrado no horário do governador”. E conclui: “O entrosamento precoce entre as candidaturas de Alckmin e Marina acendeu sinal amarelo quanto à possibilidade de que, com o desempenho mais forte da pessebista no Estado, Aécio perca apoio da máquina tucana”. Haja overdose!
O PSDB fez de tudo para rachar a base de apoio do governo Dilma, sempre amparado pela mídia com suas futricas e intrigas. O objetivo explícito era o de garantir o segundo turno. Num primeiro momento, a sigla aplaudiu a “coragem” de Eduardo Campos, do PSB. Mas a candidatura “dissidente” não vingou e tudo parecia perdido. Com a morte do ex-governador de Pernambuco, porém, os tucanos voltaram a sonhar. Avaliaram que Marina Silva cumpriria o mesmo papel de 2010, viabilizando o segundo turno. Só que a dose midiática foi exagerada. A comoção do enterro inflou a ex-senadora, que atropelou Aécio Neves. Agora já há boatos de que o cambaleante tucano pode até desistir do seu sonho presidencial.
A especulação bombástica foi postada na sexta-feira (29) no site “Pautando Minas”. Vale conferir a matéria:
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Aécio pode desistir do Planalto e assumir candidatura a governador
Informação é do coordenador de redes sociais do PSDB em Minas Gerais
A entrada em cena de Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República no lugar de Eduardo Campos, mexeu com o cenário eleitoral e já começa a reorientar as estratégias das campanhas adversárias. O senador Aécio Neves (PSDB), deslocado para o terceiro lugar pela ex-ministra do Meio Ambiente, pode ser, no entanto, o primeiro a adotar uma estratégia de alto risco político.
Segundo informações de bastidor apuradas pelo repórter Gerson Camarotti e publicadas em seu blog no G1, Aécio adotaria uma posição pragmática diante da queda na pesquisa nacional e das dificuldades de seu candidato em Minas, Pimenta da Veiga, 14 pontos percentuais atrás de Fernando Pimentel, nome do PT ao governo. Aécio teria de optar pelo pragmatismo e “mergulhar um período em terras mineiras”.
Segundo um cacique tucano teria dito a Camarotti, o partido teria chegado à conclusão de que “é preciso manter o espaço em Minas”. Para isso, poderia lançar mão de uma operação de alto risco: Aécio desistiria da candidatura à Presidência e assumiria a missão de impedir que os tucanos percam a máquina em Minas Gerais, de R$ 75 bilhões e 17 mil cargos comissionados.
Essa hipótese ganhou as ruas nesta sexta-feira, 29, por meio do coordenador de redes sociais do PSDB em Minas, Pedro Brandão Guadalupe. Em postagem no Facebook, Pedro Brandão diz que, “se Marina passar muito Aécio, ele sai, apoia ela, ganha no primeiro turno, e vira Governador de Minas Gerais (sic)”. Ele reconhece que não seria a melhor opção, mas garante que “já está certo o cheque-mate a qualquer momento no PT (sic)”.
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Em campanha eleitoral, ainda mais numa carregada de emoções, o que não falta é boato. Mas, como afirma o ditado, aonde há fumaça, há fogo! A situação de Aécio Neves é realmente desesperadora. O PSDB apostou tudo na tal “terceira via” como forma de viabilizar o segundo turno. Agora, a sigla corre o risco de ficar em terceiro lugar na disputa – um fato inédito nas últimas cinco eleições presidenciais. As pesquisas confirmam que o cambaleante candidato tucano foi quem mais perdeu com a entrada em cena de Marina Silva, na carona no PSB. No caso de Minas Gerais, a especulação também tem procedência e explica a hipótese de Aécio Neves concentrar os seus esforços no Estado.
Como registra assustada a revista Época, “nesta semana, pela primeira vez nos levantamentos do PT, as intenções de votos na presidente Dilma Rousseff ultrapassaram o porcentual de Aécio em Minas. Surpresa, a cúpula do PT está em polvorosa com o resultado. Na primeira semana de julho, os petistas de Minas disseram a Dilma que trabalhariam por uma ‘derrota honrosa’ no estado. Para eles, seria uma vitória se ela perdesse para o tucano por menos de 1 milhão de votos. Desde 1989, todos os presidentes eleitos venceram em Minas, segundo colégio eleitoral do país”. Nesta overdose de notícias negativas, Aécio Neves ainda tem que conviver com a boataria sobre as traições no próprio ninho tucano.
Nesta sexta-feira, a Folha publicou outra notinha curiosa, intitulada “Alckmin irrita a campanha de Aécio ao exibir o vice de Marina”. O motivo da cizânia foi a participação de Beto Albuquerque no programa de tevê do governador tucano, que tenta a reeleição em São Paulo e tem como vice o coordenador do comitê financeiro da campanha do PSB, o deputado Márcio França. E o jornal alfineta: “O presidenciável do PSDB ainda não foi mostrado no horário do governador”. E conclui: “O entrosamento precoce entre as candidaturas de Alckmin e Marina acendeu sinal amarelo quanto à possibilidade de que, com o desempenho mais forte da pessebista no Estado, Aécio perca apoio da máquina tucana”. Haja overdose!
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