Carlos Augusto de Araujo Dória, 82 anos, economista, nacionalista, socialista, lulista, budista, gaitista, blogueiro, espírita, membro da Igreja Messiânica, tricolor, anistiado político, ex-empregado da Petrobras. Um defensor da justiça social, da preservação do meio ambiente, da Petrobras e das causas nacionalistas.
segunda-feira, 30 de abril de 2018
domingo, 29 de abril de 2018
POLÍTICA - Lembrando Bertolt Brecht
Lembrar Brecht: " balearam os petistas mas eu não me importei com isso. Não era petista. Depois, assassinaram Marielle. Não me importei com isso. Não era mulher nem negra. Deram 20 tiros no acampamento. Não me importei, não estava lá. Agora atiram em mim"
POLÍTICA - Se a esquerda não se unir, arrisca ficar fora do segundo turno.
Atentado em Curitiba pede união da esquerda
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Tinha acabado de ler a coluna do André Singer na Folha deste sábado - “O desafio da esquerda” - quando abri o computador e encontrei a notícia no UOL:
“Ataque a tiros em acampamento pró-Lula em Curitiba deixa dois feridos; polícia investiga”.
Foram mais de 20 tiros com arma de 9 mm disparados durante a madrugada contra o acampamento em frente ao prédio da Polícia Federal onde o ex-presidente Lula está preso numa solitária há exatas três semanas.
A polícia que vai investigar é a mesma que até hoje não conseguiu descobrir quem deu os tiros nos ônibus da caravana de Lula no Paraná, quatro semanas atrás.
Esperar qualquer providência das chamadas autoridades constituídas é pura perda de tempo.
Antes que seja tarde, o mais urgente no momento é a esquerda se unir em torno de um programa comum para enfrentar o avanço dos grupos fascistas de extrema-direita que agem livremente pelo país.
Escreve Singer em seu premonitório artigo:
“Enquanto o noticiário continua a girar em torno de acusações, processos e depoimentos, os setores interessados na mudança da sociedade têm obrigação de apresentar uma proposta séria e organizada para tirar o país do buraco”.
Tem toda razão. Está passando da hora dos líderes que sobraram no campo da esquerda se unirem para enfrentar o verdadeiro adversário, a direita que saiu do armário, em vez de ficarem se escondendo no armário que ficou vazio, discutindo questiúnculas pessoais à espera de tempos melhores para agir.
O fato mais importante da semana neste sentido foi dado por Ciro Gomes, do PDT, e Fernando Haddad, do PT, que se reuniram para conversar sobre os rumos do país.
Foi um primeiro passo para se reunirem mais à frente em torno da mesma mesa com outros presidenciáveis do campo da esquerda, como Guilherme Boulos, do PSOL, e Manuela D´Ávila, do PCdoB.
“Por maiores que sejam as diferenças entre os citados personagens, todos fazem parte do arco que se opõe ao atual estado de coisas. Os seus partidos e, aliás, também o PSB, formalizaram uma frente pela democracia na Câmara dez dias atrás”, lembra André Singer, cientista político e jornalista que, assim como como eu, foi Secretário de Imprensa e Divulgação do governo Lula.
Urge que esta frente pela democracia parta da teoria à prática para evitar novos atentados como os do Paraná, em que um dos feridos desta madrugada, o militante Jeferson Lima de Menezes, de 38 anos, foi levado para o Hospital do Trabalhador com um tiro no pescoço e, às 9 da manhã, ainda aguardava uma vaga na UTI.
Nas redes sociais, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, denunciou que antes dos tiros os agressores passaram várias vezes gritando e se manifestando de forma violenta:
“Isso é resultado desse processo construído de perseguição contra Lula, o PT e os movimentos de esquerda”.
Constatado o fato, cabe agora a Gleisi e aos demais líderes dos partidos de esquerda, junto com as entidades da sociedade civil organizada, deixarem de lado suas diferenças e se unirem para evitar que a campanha eleitoral se transforme numa batalha campal, antes que seja tarde demais. A democracia corre perigo neste momento.
Bom feriadão a todos.
Vida que segue.
sábado, 28 de abril de 2018
POLÍTICA - Sr. Ex presidente.
ESCRITORA DETONA LULA
Luciana Hidalgo é uma premiada escritora brasileira reconhecida com prêmios internacionais; leia aqui a carta que ela desmascara o lula
Sr. Ex presidente,
O que o senhor fez no Brasil foi uma revolução. Não uma Revolução Francesa, que guilhotinou cabeças da realeza para exigir na marra liberdade, igualdade, fraternidade. Não, o senhor não cortou cabeças, nem expulsou ricos de suas propriedades privadas como a Revolução Russa, tampouco roubou a poupança das classes abastadas (como aquele presidente eleito no Brasil em 1989 roubou). O senhor manteve as elites ricas e contentes, mas foi mexendo dia após dia nos mecanismos de poder que excluíam perversamente os pobres da nossa sociedade e negavam o que todo país decente deveria garantir: sua cidadania, isto é, sua dignidade.
Por isso, de início, seus microgestos, sutis, pouco saíam nos jornais, mas abalavam gradativamente as estruturas viciosas do poder. Sou leitora de Michel Foucault e atesto que o senhor fez genial e intuitivamente, na prática, num país periférico e violento, muito do que esse célebre filósofo francês teorizou sobre micropoder. O senhor modificou, programa após programa, a microfísica do poder no Brasil.
Explico como: logo de início o senhor abriu crédito para ajudar pobres a comprar eletrodomésticos básicos; subsidiou a compra de tintas e materiais para que construíssem suas casas; criou o Banco Popular, ligado ao Banco do Brasil, permitindo que pobres tivessem conta em banco; levou iluminação elétrica aos recantos rurais mais atrasados pela escuridão (Luz para Todos); criou o Bolsa Família, tirando 36 milhões de brasileiros da miséria e obrigando seus filhos a voltar à escola; levou água para milhões de brasileiros que sofriam com a seca no interior semiárido (programa Cisternas, premiado pela ONU); inventou Minha Casa Minha Vida, distribuindo moradias Brasil afora; criou Farmácias Populares que vendiam medicamentos com descontos para a população de baixa renda; implementou cotas raciais e sociais em universidades, contribuindo para que jovens negros e/ou vindos de escolas públicas pudessem estudar e no futuro talvez escapar de serem assassinados nas ruas do Brasil; implantou o Prouni (Universidade Para Todos), oferecendo bolsas para alunos de baixa renda estudarem em faculdades particulares; aumentou o salário-mínimo acima da inflação; etc.
Não me beneficiei pessoalmente de nenhum dos seus programas sociais, querido presidente. Sou brasileira privilegiada, nascida numa classe média da zona sul carioca. Fui jornalista nas maiores redações do Rio (Jornal do Brasil, O Globo, O Dia), depois virei escritora (premiada com dois Jabuti), fiz um doutorado e dois pós-doutorados em Literatura, na Uerj e na Sorbonne. E é justamente por isso, por tudo o que li, vi e aprendi, sobretudo na França onde morei durante anos, que posso dizer: países europeus só se desenvolveram porque aplicaram e aplicam projetos como os seus. Na França, por exemplo, o salário-mínimo é de uns R$ 4 mil (graças a décadas de greves e manifestações de trabalhadores “vândalos” por melhores salários); o seguro-desemprego dura de dois a três anos para que o desempregado não caia na miséria; há “locações sociais” que garantem moradia aos menos privilegiados; todos os remédios receitados nos hospitais públicos são dados ou subsidiados pelo governo etc.
O problema, é que quando uma parte da elite brasileira visita Paris, só vê a grande beleza. Finge não ver que aquela beleza só se sustenta graças à aplicação justa de impostos. Sim, as classes mais abastadas lá têm consciência política, sabem que o equilíbrio social depende delas. No Brasil não. Tem brasileiro que gasta milhares de euros em turismo na França e na volta reclama dos R$ 300 dados mensalmente aos beneficiados do Bolsa Família.
Sim, é difícil entender a mentalidade desses que frequentaram os melhores colégios particulares do Brasil. Até entendo, já que eu mesma cursei um dos melhores colégios particulares do Rio e não aprendi grande coisa. Lá não havia disciplinas como Literatura ou Filosofia, por exemplo, que nos ajudariam a ter um pensamento mais crítico. Que pena.
Só aprendi o que era o mundo quando comecei a encarar a miséria do meu país de frente em vez de virar a cara ao passar por ela na rua. Ainda na adolescência participei de um grupo que dava comida para os sem-teto no Rio e pude ouvir suas comoventes histórias de vida. Depois virei jornalista e passei a ouvir mais pessoas, das mais variadas origens, das favelas, dos interiores, e suas justas reivindicações.
Portanto, saiba, que não só o povo beneficiado pelos seus programas sociais está ao seu lado. Somos muitos escritores, artistas, professores de escolas e universidades, pessoas premiadas, com títulos, das mais diversas profissões. Justamente por termos lido tanto (livros, não apenas jornais e revistas), viajado, justamente porque conhecemos o Brasil profundo, entendemos a grandeza do que o senhor fez. Nós também somos esse povo.
Aliás, há inúmeros políticos, historiadores, intelectuais estrangeiros nas maiores universidades da Europa que também o admiram. E se escandalizam, por exemplo, quando ouvem comentaristas brasileiros dizerem de forma tão elitista que o eleitor de Lula é “povão”, “nordestino”, “ignorante”, “petista”, “lulista”, “petralha”, “fanático”. Intelectuais estrangeiros se chocam com a criminalização de pobres, negros, índios e da própria esquerda no Brasil. E também se chocam quando o xingam de “populista”, como se o senhor usasse o povo. Ora, ora, mas o senhor é o povo.
No mais, não entrarei no mérito do seu julgamento. Primeiro porque não acredito em condenação sem provas. Segundo porque desde o golpe de 2016, que tirou do poder uma presidenta eleita pelo povo, desde o dia em que ficou provado (e gravado!) o conluio entre os Poderes “com o Supremo, com tudo”, não acredito mais nas nossas instituições.
Claro que a Lava Jato é importantíssima para o país, mas o partidarismo seletivo e o gosto pelo espetáculo a diminuem. Talvez por isso grandes juristas estrangeiros têm apontado falhas absurdas no processo que o condenou.
Como disse o advogado inglês Geoffrey Robertson em entrevista recente à BBC de Londres, “o Brasil tem um sistema de acusação totalmente ultrapassado, em que o juiz que investiga, supervisiona a investigação, é o mesmo que julga o caso – e sem um júri!”. Outro jurista disse o mesmo num artigo no jornal The New York Times. Enfim, como acreditar numa justiça personalista, que num piscar de olhos pode beirar o justiçamento?
Nessas horas me lembro do que dizia Foucault: “Prender alguém, mantê-lo na prisão, privá-lo de alimentação, de aquecimento, impedi-lo de sair, de fazer amor, etc., é a manifestação de poder mais delirante que se possa imaginar. (...) A prisão é o único lugar onde o poder pode se manifestar em estado puro, em suas dimensões mais excessivas, e se justificar como poder moral.”
Sabe, quando a perseguição ao senhor começou na mídia, me lembrei do Betinho. Quase ninguém mais se lembra dele, o sociólogo Herbert de Souza, que criou associações de combate à fome e de pesquisa sobre a Aids nos anos 1990, quando os programas sociais do Estado eram insignificantes. Pois bem, esse cara, que devia ser coroado por seu esforço descomunal pelos pobres, um dia acordou sendo linchado da forma mais violenta pela imprensa por ter recebido doações de bicheiros. Os “puros” do país o atacaram de todos os lados, logo ele, “o irmão do Henfil” ex-exilado, hemofílico e soropositivo, tão magrinho, fiapo de gente, um dos poucos a combater a fome no Brasil. Mas não, para os “puros”, nada do que ele fazia pelos pobres compensava esse grande “erro”. Como se no Brasil houvesse dinheiro realmente “limpo”.
É, são assim os “puros”, os que não entendem a complexidade das lutas, os que fecham os olhos para as falcatruas dos ricos mas lincham o menino de rua da esquina, os que defendem uma ética que eles próprios não têm no dia a dia, enrolados em seus conchavos, compadrios, sonegações de impostos, corrupções de todo tipo. Das minhas andanças pelos bastidores do poder, posso dizer: os “puros”, mal acordam, já loteiam a alma.
É claro, que o senhor, além dos acertos, também cometeu erros. Quem não erra? Confesso que no início do seu governo estranhei, por exemplo, a sua aliança com a escória da política brasileira (PMDB etc.). Mas logo entendi que sem isso nenhum, nenhum, nenhum dos seus programas que revolucionaram o Brasil seria aprovado. Não sem esse toma-lá-dá-cá, não sem o cafezinho com o inimigo. Sonho sim com uma política pura, mas como, quando, se nunca, nunca, nunca foi assim nesse país?
Não vou, portanto, enumerar seus erros porque seus acertos os superam imensamente. Só a partir do seu governo entendi que a política pode muito mais do que o assistencialismo. Enquanto meus amigos e eu dávamos 50 quentinhas numa noite aos sem-teto do Rio, o senhor, com nossos votos, tirava milhões da miséria. Milhões de brasileiros.
O senhor acreditou antes de tudo na política, não em revoluções sangrentas radicais, para mudar o Brasil. E mudou. Não sou “lulista” nem “petista” (nunca me associei a partido algum), muito menos “petralha”. Mas, graças ao senhor, agora eu e milhões de brasileiros passamos a acreditar na política. E só por isso vale lutar.
Fico por aqui, no aguardo das eleições de outubro de 2018, quando um presidente de esquerda retomará o rumo desse Brasil desgovernado pelo conluio entre Poderes e onde, devido à corrupção, à leviandade e ao partidarismo das instituições, ideias fascistas se proliferam como bactérias.
Um grande abraço da
Luciana Hidalgo
sexta-feira, 27 de abril de 2018
Altamiro Borges: Eduardo Azeredo e a vacina vencida
Altamiro Borges: Eduardo Azeredo e a vacina vencida: Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil : Não faltará quem aponte a condenação do ex-governador tucano Eduardo Azeredo pela segunda i...
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quinta-feira, 26 de abril de 2018
quarta-feira, 25 de abril de 2018
POLÍTICA - A lei não é para todos.
A lei não é para todos
Definitivamente, a lei não é para todos. Vide, caríssimo leitor, o caso do ex-governador tucano Eduardo Azeredo. No que pese o esforço da mídia em dizer que ele foi “condenado”, o ex-presidente nacional do PSDB terá direito a um novo julgamento no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Pelas regras do TJMG, havendo divergência nas turmas, o réu será submetido a novo julgamento em colegiado ampliado. Ou seja, Azeredo ganhou ontem (24) a “presunção da inocência” e o direito a um novo julgamento, bem diferente das fake news da mídia que disseminaram a suposta “condenação” por 3 votos a 2 do ex-governador do PSDB.
Note que o resultado da vota na 5ª Turma do TJMG deixou Azeredo a “anos luz”, ou seja, muito distante a antecipação da pena de 20 anos que foi condenado. (Mais uma mentira, mais uma fake news da velha mídia golpista, denunciadas ontem mesmo aqui no Blog do Esmael).
Repare o ilustríssimo leitor que a mesma sorte não teve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na 8ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF4), de Porto Alegre, que o condenou por “unanimidade”, por isso o petista não teve direito a um novo julgamento.
Por que a mídia, então, mentiu no caso Azeredo? Ora, ela quer ideologicamente dizer que “a lei é para todos”. Definitivamente, não é. O rigor da lei — e dos Sérgio Moro da vida — é para puta, pobre, preto e petista.
terça-feira, 24 de abril de 2018
segunda-feira, 23 de abril de 2018
domingo, 22 de abril de 2018
POLÍTICA - "Querido presidente Lula".
CM8 Internacional 22/04/2018
'Querido presidente Lula'. O ex-presidente encarcerado recebe diariamente milhares de cartas. A empresa pública Correios deposita diariamente milhares de missivas que invariavelmente começam com a fórmula 'Caro Presidente Lula'. O líder petista permanece em uma sala isolada. De sua cela ele já escreveu duas cartas. Estas são declarações à mão e carta a familiares e advogados. (Página 12, Argentina)
Por Carlos Eduardo Silveira
22/04/2018 08:07
Hoje: as violações dos direitos humanos na Palestina e a volta do antisemitismo no leste europeu; Na América Latina, eleições no Paraguai e no México e violência na Nicarágua; No Brasil, a prisão de Lula e a novidade Joaquim Barbosa estão nos jornais
1. NOTÍCIAS DO MUNDO
El País, Espanha
Escândalo na Casa Branca. O advogado do esgoto de Trump. O presidente Donald Trump tem motivos para estar preocupado. Seu advogado pessoal, Michael Cohen, esteve no centro de uma investigação federal nas últimas duas semanas, e ninguém sabe ao que isso pode levar. Um membro do círculo íntimo de Trump, uma figura central em sua organização e protetora de seus segredos mais profundos, Cohen se tornou um ponto fraco para o presidente. Se você decidir cooperar com a justiça, Trump pode ter um problema.
Esquerda.net, Portugal
Violência na Palestina causa uma onda de indignação entre defensores de direitos humanos. Esta sexta-feira, dia 20 de abril, os soldados israelitas voltaram a disparar sobre os manifestantes. Morreram mais quatro palestinianos e centenas ficaram feridos. Atriz israelo-americana Natalie Portman recusa-se a receber prémio em Israel.
Violência na Palestina causa uma onda de indignação entre defensores de direitos humanos. Esta sexta-feira, dia 20 de abril, os soldados israelitas voltaram a disparar sobre os manifestantes. Morreram mais quatro palestinianos e centenas ficaram feridos. Atriz israelo-americana Natalie Portman recusa-se a receber prémio em Israel.
Libération, França
Gaza: indignação do enviado da ONU após a morte de adolescente.
Público, Portugal
Natalie Portman não vai a Israel receber prémio por causa de Netanyahu
Atriz israelo-americana rejeitou marcar presença na cerimónia do Prémio Genesis, por não querer ser associada ao primeiro-ministro israelita. Evento foi cancelado.
Atriz israelo-americana rejeitou marcar presença na cerimónia do Prémio Genesis, por não querer ser associada ao primeiro-ministro israelita. Evento foi cancelado.
Le Monde, França
Na Polônia, uma libertação do discurso antisemita. Desde a votação, em 1º de fevereiro, da lei que nega qualquer responsabilidade da "nação polonesa" na Shoah, uma onda de discursos de ódio invadiu a mídia e reviveu o sentimento antijudaico da população.
Página 12, Argentina
Candidatos mexicanos não falam sobre morte. A campanha é a mais violenta, mas os presidentes dizem muito pouco sobre a luta contra os narcotraficantes. Um passeio pelas plataformas eleitorais se assemelha a uma jornada através do vazio. Frases grandiloquentes, explosões líricas contra a corrupção e a violência, mas muito pouco sobre as medidas. A campanha foi a mais violenta da história mexicana.
Diário de Notícias, Portugal
Oposição tenta travar favoritismo do filho do ex-secretário de Stroessner. Benítez Ado está 20 pontos à frente de Efraín Alegre nas sondagens. O Partido Colorado que, num golpe interno derrubou a ditadura em 1989, governa desde 1946. A única exceção foi Fernando Lugo, eleito em 2008.
L’Humanité, França
Turquia. Erdogan impaciente por ter plenos poderes. O chefe de Estado turco decidiu avançar as eleições para 24 de junho. A função presidencial é reforçada pela reforma constitucional.
The Washington Post, EUA
Macron advertido contra o autoritarismo. Na França, ele é visto como um liberal radical.
The Independent, Inglaterra
Robert Fisk visita a clínica da Síria que foi o centro de uma crise global. A busca da verdade nas ruínas de Douma – e uma dúvida de médicos sobre o ataque químico.
Sputnik News, Rússia
Participante da encenação com armas químicas em Douma revela. O menino Mustafa, de 10 anos, mora na cidade síria de Douma em Ghouta Oriental. Mustafa demorou muito para tomar coragem e começar a falar com os jornalistas da Sputnik, já que os radicais do grupo Jaysh al-Islam diziam que as pessoas que moram no território controlado pelo exército sírio odeiam crianças e querem matá-las.
El Espectador, Colômbia
Presidente da Nicarágua busca diálogo após protestos que deixam cerca de 10 mortos. Daniel Ortega enfrenta esta semana os mais fortes protestos em seus 11 anos de governo, desencadeados por um pacote de reformas da seguridade social que a população teme afetará sua economia.
2. NOTÍCIAS INTERNACIONAIS SOBRE O BRASIL
Página 12, Argentina
Página 12, Argentina
"Querido presidente Lula". O ex-presidente encarcerado recebe diariamente milhares de cartas. A empresa pública Correios deposita diariamente milhares de missivas que invariavelmente começam com a fórmula "Caro Presidente Lula". O líder petista permanece em uma sala isolada. De sua cela ele já escreveu duas cartas. Estas são declarações à mão e carta a familiares e advogados, no âmbito de uma sentença de 12 anos para as alegadas irregularidades em torno da aquisição de um triplex.
Diário de Notícias, Portugal
Joaquim Barbosa, o outsider que pode mudar as eleições no Brasil. O ex-empregado de limpeza que chegou a presidente do Supremo atingiu 10% na primeira sondagem. Deve herdar votos de Lula e ao mesmo tempo ser o rosto anticorrupção. Primeiro foi João Doria, o milionário prefeito de São Paulo, depois veio Luciano Huck, o politizado apresentador de TV, seguiram-se o empresário Flávio Rocha, o ativista Guilherme Boulos, o banqueiro João Amoêdo, a pró-LGBT Manuela D'Ávila. Todos quiseram erguer a bandeira da "novidade" numa corrida presidencial marcada pela rejeição dos políticos tradicionais.
The Nation, EUA
Lula pode estar na cadeia, mas o movimento dos sem terra do Brasil não vai deixar a esperança morrer. O acampamento de Curitiba tornou-se marco zero para uma esquerda que vem travando uma batalha difícil desde antes do impeachment de Dilma Rousseff.
https://www.thenation.com/article/lula-may-be-in-jail-but-brazils-occupy-movement-wont-let-hope-die/
Le Monde, França
Em São Paulo, a irrisória arte de rua luta contra a barragem de Belo Monte. Sete anos depois de fazer um mural contra um megaprojeto hidrelétrico, o artista Eduardo Kobra lamenta não ter conseguido mobilizar consciências.
RFI, França
Mercado brasileiro da carne ficará marcado por escândalos sanitários. O anúncio do bloqueio pela União Europeia da importação de carne de 20 frigoríficos brasileiros repercute na imprensa francesa desta sexta-feira (20). Os jornais acompanham com atenção os desdobramentos da Operação Trapaça, que revelou irregularidades nas inspeções sanitárias dos frigoríficos do Brasil.
Público, Portugal
Marina Silva não está vinculada a nenhuma agenda progressista. A entrada de Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, nas eleições brasileiras, pode vir a ter um forte impacto, diz o analista Jean Tible.
Público, Portugal
“O PT vai ter de se reinventar sem Lula”
Politólogo brasileiro explica que a estratégia do PT ao deixar Lula da Silva como candidato mesmo depois de preso é para protegê-lo.
Politólogo brasileiro explica que a estratégia do PT ao deixar Lula da Silva como candidato mesmo depois de preso é para protegê-lo.
The New York Times, EUA
De porteiro a ministro da Suprema Corte: pode Joaquim Barbosa ser o próximo presidente do Brasil? O primeiro negro ministro do STF e um estranho à política tem despontado como uma figura central na corrida presidencial sem ainda ter se inscrito candidato.
The Washington Post, EUA
Prisão do ex-presidente Lula visto por alguns como uma mudança potencial para o Brasil no combate à corrupção
Democracy Now, EUA
Dilma Rousseff: Prisão de Lula é parte de um golpe que está corroendo as instituições democráticas do Brasil
Sputnik News, Rússia
No Dia do Índio, a festa é agro: entenda a disputa entre indígenas e ruralistas. No aniversário de 75 anos da criação do dia do Índio no Brasil, os povos indígenas seguem sob um processo de resistência. Com o avanço dos acordos de Michel Temer com os ruralistas, a Sputnik Brasil explica o que esperar da situação indígena no país.
3. ARTIGOS
Eric Nepomuceno – Direitos Humanos (Página 12, Argentina)
Eric Nepomuceno – Direitos Humanos (Página 12, Argentina)
“Vergonha, vergonha, vergonha!”
POLÍTICA - A fadinha da selva amazônica reapareceu junto com o Barbosão.
Barbosa, Marina e o mercado de votos
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Não deve ter dado muito certo o primeiro encontro de Joaquim Barbosa com os dirigentes do PSB a quem foi apresentado na tarde desta quinta-feira. Na saída do encontro, Barbosa foi reticente: “Há dificuldades dos dois lados. O partido tem sua história e eu tenho dificuldades do lado pessoal. Não convenci a mim mesmo que devo ser candidato”.
Se assim é, melhor o establishment mercadista-midiático procurar outro candidato menos vacilante para chamar de seu. Ao longo do dia, o nome novo que surgiu foi o de Pedro Parente, ex-ministro de FHC, presidente da Petrobras e agora também do conselho da BRF.
Se continuar assim, vão acabar colocando anúncio nos jornais: “Procura-se um candidato a presidente da República. Não é preciso ter experiência”.
*****
Até outro dia, meus amigos mais conservadores, vamos dizer assim, não sabiam em quem votar.
Em outras eleições presidenciais era fácil: bastava o PSDB indicar um nome para enfrentar o PT, e o problema estava resolvido.
Para quem divide o mundo entre liberais (o nome da direita no Brasil) e vermelhos, a disputa eleitoral se resumia a um Fla-Flu.
Nas últimas quatro disputas, o PT venceu, e o PSDB, aliado ao PMDB, resolveu virar a mesa, logo após ser anunciado o resultado de 2014.
Dilma caiu, Temer assumiu, Lula está preso, Aécio virou réu, e agora tudo virou uma confusão danada.
Cansado de perder, o estabilishment nacional, que resume os interesses do chamado mercado, ancorado no Judiciário, na Fiesp e na mídia, tirou o PT do jogo, mas ainda não achou um candidato para chamar de seu.
Testaram vários nomes desde o ano passado e, à medida em que entravam e saíam da lista os seus preferidos, ficaram cada vez mais perdidos na busca do candidato rotulado de “novo”.
O primeiro a se apresentar, logo após a sua posse, foi o prefeito paulistano João Doria, montado no cavalo do antipetistmo, disposto a rifar o candidato natural dos tucanos, seu padrinho Geraldo Alckmin.
Foi também o primeiro a cair do cavalo ao despencar nas pesquisas de popularidade em São Paulo por priorizar sua campanha presidencial, viajando pelo Brasil e pelo mundo.
Logo depois, apareceu assim do nada, embalado pelo ex-presidente FHC, o animador de auditório Luciano Huck, que logo seria agasalhado pelo PPS, o antigo partido comunista fundado por Luis Carlos Prestes e hoje nas mãos de Roberto Freire, linha auxiliar do PSDB.
Era tudo em nome do “novo” depois que os partidos tradicionais foram dizimados pela Lava Jato.
A toda hora aparecia mais um nanico no campo da direita ávido a ocupar o posto de “novo”, e até Fernando Collor ressuscitou na lista de presidenciáveis.
Maia, Meirelles, os desconhecidos João Amoêdo e Flávio Rocha e outros que esqueci engrossaram a turma do 1% nas pesquisas.
Diante deste cenário desolador, o próprio Michel Temer, presidente mais rejeitado da história republicana, ofereceu-se-se como candidato à reeleição para “defender seu legado”. Por que não?
No vale tudo do mercado de votos, o tempo passava, e nada dos meus amigos encontrarem um candidato.
Agora, a menos de seis meses para a eleição, o mercado resolveu jogar suas fichas em dois nomes que nem são tão “novos” assim: Joaquim Barbosa e Marina Silva.
Como acontece a cada quatro anos, Marina reapareceu no cenário para se lançar pela terceira vez, agora pela Rede Sustentabilidade, partido mini-nanico que tem um senador, dois deputados e um prefeito de capital, além de 12 segundos de tempo de TV.
Na última eleição, concorrendo pelo PSB de Eduardo Campos, morto em acidente de avião no início da campanha, Marina chegou em terceiro lugar.
Com o recall das duas campanhas anteriores em que se apresentava como “terceira via”, Marina apareceu em terceiro lugar no último Datafolha, com 16%, um abaixo de Jair Bolsonaro e 15 pontos atrás de Lula.
Quem pode ocupar seu lugar agora como candidato do PSB, por coincidência, é o outro “novo”, Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF que se consagrou no julgamento do mensalão petista.
Barbosa ainda está sendo apresentado ao seu partido para saber quais são, afinal, os seus planos para o Brasil, já que ninguém até agora sabe o que ele pensa sobre assunto algum.
Com uma estrutura partidária bem maior do que a Rede e mais tempo de TV (52 segundos), Barbosa apareceu com 10% em sua estreia no Datafolha e tornou-se o queridinho da vez do mercado ainda órfão.
Não por acaso, a Folha mancheteia nesta quinta-feira: “Campanha de Barbosa fará aceno ao mercado financeiro”.
Tornou-se praxe no Brasil, como sabemos, pré-candidatos serem sabatinados por bancos e outras instituições financeiras antes de saírem em busca de votos do eleitorado.
Absolutamente virgem em campanhas eleitorais, ainda não se sabe como o novato se relacionará no partido, que já foi de Miguel Arraes e está dividido entre os que querem apoiar Alckmin em São Paulo e Lula em Pernambuco, nem como será sua incursão pelo mercado financeiro.
Um detalhe que escapou nesta extemporânea candidatura do magistrado é que ele se aposentou precocemente logo depois de comandar o mensalão, alegando problemas de saúde para depois trabalhar como advogado em São Paulo.
Se ele não tinha condições físicas para continuar servindo no STF, como poderá exercer a função muito mais extenuante de presidente da República?
A singela pergunta ganha relevância quando nos lembramos que este país tem uma tradição de vices assumindo o poder no impedimento do titular.
Surge então outra pergunta: quem será vice na chapa de Barbosa?
Marina não será. Bem que a turma do mercado tentou juntar os dois numa chapa só, considerada imbatível, mas um não quer ser vice do outro.
Posso imaginar como seria um diálogo entre Marina e Barbosa discutindo reforma da previdência, por exemplo, sem intérpretes.
Vida que segue.
Se assim é, melhor o establishment mercadista-midiático procurar outro candidato menos vacilante para chamar de seu. Ao longo do dia, o nome novo que surgiu foi o de Pedro Parente, ex-ministro de FHC, presidente da Petrobras e agora também do conselho da BRF.
Se continuar assim, vão acabar colocando anúncio nos jornais: “Procura-se um candidato a presidente da República. Não é preciso ter experiência”.
*****
Até outro dia, meus amigos mais conservadores, vamos dizer assim, não sabiam em quem votar.
Em outras eleições presidenciais era fácil: bastava o PSDB indicar um nome para enfrentar o PT, e o problema estava resolvido.
Para quem divide o mundo entre liberais (o nome da direita no Brasil) e vermelhos, a disputa eleitoral se resumia a um Fla-Flu.
Nas últimas quatro disputas, o PT venceu, e o PSDB, aliado ao PMDB, resolveu virar a mesa, logo após ser anunciado o resultado de 2014.
Dilma caiu, Temer assumiu, Lula está preso, Aécio virou réu, e agora tudo virou uma confusão danada.
Cansado de perder, o estabilishment nacional, que resume os interesses do chamado mercado, ancorado no Judiciário, na Fiesp e na mídia, tirou o PT do jogo, mas ainda não achou um candidato para chamar de seu.
Testaram vários nomes desde o ano passado e, à medida em que entravam e saíam da lista os seus preferidos, ficaram cada vez mais perdidos na busca do candidato rotulado de “novo”.
O primeiro a se apresentar, logo após a sua posse, foi o prefeito paulistano João Doria, montado no cavalo do antipetistmo, disposto a rifar o candidato natural dos tucanos, seu padrinho Geraldo Alckmin.
Foi também o primeiro a cair do cavalo ao despencar nas pesquisas de popularidade em São Paulo por priorizar sua campanha presidencial, viajando pelo Brasil e pelo mundo.
Logo depois, apareceu assim do nada, embalado pelo ex-presidente FHC, o animador de auditório Luciano Huck, que logo seria agasalhado pelo PPS, o antigo partido comunista fundado por Luis Carlos Prestes e hoje nas mãos de Roberto Freire, linha auxiliar do PSDB.
Era tudo em nome do “novo” depois que os partidos tradicionais foram dizimados pela Lava Jato.
A toda hora aparecia mais um nanico no campo da direita ávido a ocupar o posto de “novo”, e até Fernando Collor ressuscitou na lista de presidenciáveis.
Maia, Meirelles, os desconhecidos João Amoêdo e Flávio Rocha e outros que esqueci engrossaram a turma do 1% nas pesquisas.
Diante deste cenário desolador, o próprio Michel Temer, presidente mais rejeitado da história republicana, ofereceu-se-se como candidato à reeleição para “defender seu legado”. Por que não?
No vale tudo do mercado de votos, o tempo passava, e nada dos meus amigos encontrarem um candidato.
Agora, a menos de seis meses para a eleição, o mercado resolveu jogar suas fichas em dois nomes que nem são tão “novos” assim: Joaquim Barbosa e Marina Silva.
Como acontece a cada quatro anos, Marina reapareceu no cenário para se lançar pela terceira vez, agora pela Rede Sustentabilidade, partido mini-nanico que tem um senador, dois deputados e um prefeito de capital, além de 12 segundos de tempo de TV.
Na última eleição, concorrendo pelo PSB de Eduardo Campos, morto em acidente de avião no início da campanha, Marina chegou em terceiro lugar.
Com o recall das duas campanhas anteriores em que se apresentava como “terceira via”, Marina apareceu em terceiro lugar no último Datafolha, com 16%, um abaixo de Jair Bolsonaro e 15 pontos atrás de Lula.
Quem pode ocupar seu lugar agora como candidato do PSB, por coincidência, é o outro “novo”, Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF que se consagrou no julgamento do mensalão petista.
Barbosa ainda está sendo apresentado ao seu partido para saber quais são, afinal, os seus planos para o Brasil, já que ninguém até agora sabe o que ele pensa sobre assunto algum.
Com uma estrutura partidária bem maior do que a Rede e mais tempo de TV (52 segundos), Barbosa apareceu com 10% em sua estreia no Datafolha e tornou-se o queridinho da vez do mercado ainda órfão.
Não por acaso, a Folha mancheteia nesta quinta-feira: “Campanha de Barbosa fará aceno ao mercado financeiro”.
Tornou-se praxe no Brasil, como sabemos, pré-candidatos serem sabatinados por bancos e outras instituições financeiras antes de saírem em busca de votos do eleitorado.
Absolutamente virgem em campanhas eleitorais, ainda não se sabe como o novato se relacionará no partido, que já foi de Miguel Arraes e está dividido entre os que querem apoiar Alckmin em São Paulo e Lula em Pernambuco, nem como será sua incursão pelo mercado financeiro.
Um detalhe que escapou nesta extemporânea candidatura do magistrado é que ele se aposentou precocemente logo depois de comandar o mensalão, alegando problemas de saúde para depois trabalhar como advogado em São Paulo.
Se ele não tinha condições físicas para continuar servindo no STF, como poderá exercer a função muito mais extenuante de presidente da República?
A singela pergunta ganha relevância quando nos lembramos que este país tem uma tradição de vices assumindo o poder no impedimento do titular.
Surge então outra pergunta: quem será vice na chapa de Barbosa?
Marina não será. Bem que a turma do mercado tentou juntar os dois numa chapa só, considerada imbatível, mas um não quer ser vice do outro.
Posso imaginar como seria um diálogo entre Marina e Barbosa discutindo reforma da previdência, por exemplo, sem intérpretes.
Vida que segue.
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POLÍTICA -,O "novo direito" do Dr. Moro permite essas coisas.
Prove que é inocente!
POR FERNANDO BRITO · 22/04/2018
O Judiciário brasileiro se tornou uma monstruosidade.
Há 15 dias, 159 pessoas foram presas numa festa apontada como sendo promovida por milicianos.
Pode ser, a milícia, há muitos anos, atua na periferia do Rio de Janeiro, controlando venda de gás, vans, “gato net” e extorquindo comerciantes.
Ocorre que, dos 159, 139 não tinham antecedentes criminais ou quaisquer investigações que os envolvessem.
Deveriam, portanto, ser liberados imediatamente.
Mas não foram.
Nas audiências de custódia, em “lotes” de 20 foram mantidos presos por terem ido a um lugar onde havia homens armados.
Só um deles, Pablo Martins, palhaço de circo, cuja imagem está na foto do post, foi solto, e só hoje.
O próprio Ministro da Segurança, Raul Jungmann, diz que “essas pessoas têm que explicar o que estavam fazendo lá, em uma festa de milícia, numa festa de bandido”.
Mães, mulheres, filhos dos 139 presos por terem ido à “festa de bandido” pedem que eles sejam postos em liberdade, porque ir a uma festa, qualquer que seja, não é crime.
Ou melhor, não era.
No Brasil pós- Lava Jato, é preciso provar que você é inocente, não que provem que você é culpado.
Isso é o estado policial.
E estamos nele.
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