quarta-feira, 13 de junho de 2018

POLÍTICA - O "cavalo de pau" do Dr. Moro.


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247 - "Na surdina, de uma só canetada, o juiz Sergio Moro deu um cavalo de pau na Lava Jato, no último dia 2 de abril, depois de a operação atingir seus principais objetivos", diz o jornalista Ricardo kotscho.
"Neste dia, recorrendo à legislação dos Estados Unidos, país que visita com frequência, Moro proibiu o uso de provas obtidas pela Lava Jato por outros órgãos de controle do Estado brasileiro para blindar delatores e empresas que colaboraram com a operação. Em seu despacho, que é sigiloso, Moro determina: 'É proibido o uso da prova colhida através da colaboração premiada contra o colaborador em processos civis e criminais'", lembra Kotscho.
"Cabe perguntar, sem ofender: por que o sigilo?", questionou o jornalista, para em seguida afirmar que "foram atingidos pela decisão de Moro a AGU (Advocacia Geral da União), a CGU (Controladoria Geral da União), o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), o Banco central, a Receita Federal e o TCU (Tribunal de contas da União)".
Segundo o jornalista, "talvez, se o juiz viajasse menos ao exterior para receber prêmios e homenagens, estas dificuldades pudessem ser superadas". "Delatores e donos de empreiteiras podem agora dormir mais tranquilos. O serviço já foi feito e a missão, cumprida".

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