domingo, 27 de abril de 2008

PETRÓLEO - Brasil mudará correlação de forças do mercado de petróleo.

É o que diz o especialista Peter Zeihan. Por isso, temos que lutar para que essas enormes reservas se mantenham em poder da Petrobrás. Mais do que nunca é necessário mudar o marco regulatório imposto pelo governo FHC, na sua tentativa de privatizar nossa maior empresa.
Copiado do site DCI.
As descobertas do Brasil anunciadas recentemente, no campo conhecido como "Pão de Açúcar", na Bacia de Santos, que poderão ser dois dos três maiores novos depósitos de petróleo encontrados do mundo nos últimos 30 anos, podem contribuir para pôr fim à dependência do continente americano do petróleo oriundo do Oriente Médio, disse a empresa Strategic Forecasting Inc."As descobertas feitas até agora no Brasil são apenas a ponta do iceberg", disse ontem Peter Zeihan, vice-presidente de Análise da Strategic Forecasting de Austin, no estado norte-americano do Texas. "O Brasil vai mudar a correlação de forças dos mercados mundiais de petróleo, e a Petrobras vai se tornar uma superpotência geopolítica." A Strategic dá consultoria a companhias privadas e a governos de todo o mundo, tendo sido descrita em artigo de 2001 da Barron's como "a CIA paralela".Para a consultoria, a influência da Arábia Saudita como o maior exportador mundial de petróleo esmorecerá se os campos brasileiros forem tão grandes quanto foi anunciado, e a China e a Índia se tornarão os compradores dominantes do petróleo do Golfo Pérsico, afirmou Zeihan.Os novos campos devem render ao Brasil cerca de 42 bilhões de barris de petróleo bruto recuperável. Se novas perfurações da Petrobras confirmarem as estimativas da capacidade de Tupi e de Carioca, os campos, juntos, encerrarão o volume de petróleo suficiente para abastecer todas as refinarias do litoral norte-americano do Golfo Pérsico por 15 anos.Além do aumento da oferta originária do Brasil, lembrou Zeihan, será necessária a triplicação da produção de petróleo do Canadá, a partir do arenito betuminoso, e o aumento da economia com os automóveis para pôr fim à dependência do continente americano do petróleo do Oriente Médio.Os Estados Unidos importam cerca de 10 milhões de barris de petróleo por dia, ou 66% de sua demanda, segundo o Departamento de Energia de Washington. A Arábia Saudita foi o segundo maior fornecedor dos Estados Unidos no mês de janeiro, posição subseqüente à do Canadá."A independência do continente americano em combustíveis soa como um desejo um tanto imaginoso, em vista de esse continente já estar gerando um terço da demanda mundial total do combustível fóssil", disse, por sua vez, Jason Gammel, analista de Petróleo do Macquarie Bank Ltd. de Nova York.

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