segunda-feira, 14 de abril de 2008

A ultra-direita é coisa nossa.

Artigo do Nassif comprova o que todos nós já sabíamos. A elite latino-americana tem sempre o mesmo comportamento quando se trata de desqualificar governos que combatem suas idéias. E tem sempre uma imprensa golpista ao seu lado. Na Argentina é o El Clarin.

13/04/08 20:16 A ultra-direita é coisa nossa
No sábado à noite fui a um jantar com um grupo de amigos argentinos (recém-chegados de lá) e alguns brasileiros, com vinculação com o país. O relato que me fazem da situação política por lá é muito similar ao caso brasileiro.
Há uma nova elite que emergiu das privatizações. Têm a elite rural (que tem voz mais ativa que no Brasil). E uma aliança, que pegou fogo, entre a mídia tradicional cartelizada (basicamente em torno do El Clarin) e uma ultra-direita minoritária, porém vociferante, tentando a todo custo desestabilizar o governo.
As palavras de ordem são as mesmas dessa direita inculta brasileira. Levantam o fantasma de Fidel, das FARCs, de Chávez, atacam os programas sociais, praticam o macartismo mais inconseqüente contra quem não se alinha com eles.
Esse fenômeno do neoliberalismo concentrador, seguido de um populismo ou mesmo governos conservadores, mas com políticas sociais relevantes e, agora, a reação invocando fantasmas da guerra fria, está se alastrando por toda a América Latina.
É um elemento relevante para se analisar, na hora de prospectar o cenário político para 2010.
Não vai haver espaço para conciliação.enviada por Luis Nassif

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