sábado, 31 de maio de 2008

PETRÓLEO - Audiência Pública dia 4 de junho.

Cadê os representantes dos sindicatos petroleiros, dos movimentos sociais, que são contra a entrega das novas reservas aos estrangeiros?

AUDIÊNCIA PÚBLICA, DIA 4/6, NO CONGRESSO DISCUTIRÁ PERSPECTIVAS PARA O SETOR PETRÓLEO.

A Câmara Federal confirmou audiência pública `sobre as perspectivas para o setor de petróleo e gás e o impacto econômico das recentes descobertas de campos de petróleo no Brasil`, para o próximo dia 4 de junho, às 10 horas. Será no Plenário 14 do Anexo II. Lamentavelmente, na mesa de debates, não estará representado o amplo leque de instituições, entidades e cidadãos que questionam a manutenção dos leilões de áreas estratégicas de petróleo e gás. Os convidados são o presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, o presidente da Repsol YPF, João Carlos de Luca e o presidente da BG E&P Ltda. A audiência foi convocada pelos deputados Brizola Neto, Arnaldo Vianna, José Carlos Aleluia, Arnaldo Jardim e Osório Adriano e terá a participação da Comissão de Desenvolvimento, Indústria e Comércio. No Brasil, o monopólio estatal da extração e distribuição do petróleo deixou de existir desde o governo Fernando Henrique Cardoso. A criação da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em seu governo, faz a política de interesse das empresas e não mais do estado. FHC também privatizou parcialmente a Petrobrás, vendendo cerca de 30% de suas ações na bolsa de valores de Nova Iorque. Durante debate promovido pelo jornal Brasil de Fato, o ex-diretor da Petrobrás Ildo Sauer, e o representante da Aepet, Paulo Metri, concordaram que, em nosso país, o monopólio estatal foi substituído por um oligopólio de empresas estrangeiras com a Petrobrás. A atual política da Companhia é garantir rentabilidade para seus acionistas. Com a nova política, a Petrobrás pesquisa, encontra indícios de petróleo e a ANP faz os leilões para qualquer empresa explorar, inclusive a Petrobrás. Na prática essa é uma forma de entregar a exploração de nosso petróleo a empresas estrangeiras. Quando uma empresa ganha o leilão, ela tem determinado período para explorar a reserva. E se encontrar o petróleo, pode fazer o que quiser com ele, sobretudo exportar. Assim, aplica-se a política de maiores lucros para as empresas, em detrimento dos interesses nacionais. (Agência Petroleira de Notícias).

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