Com essa política de juros altos, a conta do superávit não vai fechar.
Nosso Banco Central diminuiu a banda da inflação de 2 para 1,5 ponto percentual, em 2017, e anuncia novos aumentos de juros. A equipe econômica definiu a mudança na banda ontem, em reunião do Conselho Monetário Nacional. Significa que, embora a meta de inflação em 2017 continue em 4,5%, o limite de tolerância cairá de 2 pontos para 1,5 ponto para cima ou para baixo. A medida visa, dizem eles, dar mais credibilidade à política econômica.
Enquanto isso, um prêmio Nobel de economia e ex-economista chefe do Banco Mundial, Joseph Stiglitz, vem e coloca o dedo na ferida. Em entrevista hoje, no Valor Econômico, ele diz claramente, para quem quiser ouvir: “O Brasil precisa é de uma reforma fundamental em seu setor financeiro. Vocês têm uma das taxas reais de juros mais altas do mundo. Não é de surpreender que isso esteja afugentando investidores.”
A única coisa que o BC e o Ministro da Fazenda conseguiram, até agora, foi uma recessão com um desemprego recorde para a última década, queda brutal da arrecadação, aumento do serviço da dívida interna. Sua política anula o esperado superávit de 1,2% — e toda ela existe, dizem eles, para gerar esse superávit! Reforma financeira-bancária e tributaria já.
Enquanto isso, um prêmio Nobel de economia e ex-economista chefe do Banco Mundial, Joseph Stiglitz, vem e coloca o dedo na ferida. Em entrevista hoje, no Valor Econômico, ele diz claramente, para quem quiser ouvir: “O Brasil precisa é de uma reforma fundamental em seu setor financeiro. Vocês têm uma das taxas reais de juros mais altas do mundo. Não é de surpreender que isso esteja afugentando investidores.”
A única coisa que o BC e o Ministro da Fazenda conseguiram, até agora, foi uma recessão com um desemprego recorde para a última década, queda brutal da arrecadação, aumento do serviço da dívida interna. Sua política anula o esperado superávit de 1,2% — e toda ela existe, dizem eles, para gerar esse superávit! Reforma financeira-bancária e tributaria já.
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