terça-feira, 25 de agosto de 2015

PETRÓLEO - Demissões em todo o mundo.


        

Queda do preço do petróleo já ocasionou mais de 100 mil demissões este ano

           
                                     Autor: Alex Prado
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A vertiginosa queda nas cotações internacionais do petróleo – quase 60% nos últimos 12 meses – está cobrando uma amarga fatura às empresas do setor. Todas as grandes petroleiras mundiais estão reduzindo custos administrativos, de prospecção e de serviços, o que provocou demissões em cadeia. Segundo o jornal espanhol El País, só nos primeiros seis meses deste ano, mais de 100 mil postos de trabalho foram cortados em todo o mundo.
Se os grupos produtores vivem momentos difíceis, são as companhias de serviços petroleiros que estão pagando o preço mais alto. Saipem, provedora de serviços controlada pela italiana ENI, anunciou no mês passado a dispensa de 9 mil trabalhadores. Antes, fizeram o mesmo a Schlumberger – maior empresa do mundo de assistência petroleira -, com 11 mil demissões; Weatherford (11 mil); Baker and Huges (10.500) e a Halliburton (9 mil).
E os analistas do mercado de petróleo acreditam que os baixos preços se manterão pelo menos até 2016, diante dos altos estoques mundiais, como divulgou, na semana passada, a Agência Internacional de Energia. A OPEP está inundando o mercado mundial: em julho bombeou uma média de 31,5 milhões de barris diários, a quantidade mais elevada dos últimos três anos. 
Somente nesta segunda-feira (24) , os preços do petróleo caíram quase 3%, influenciado pela crise acionária no China. Aqui no Brasil, as ações da Petrobrás também tiveram forte queda, que chegou a mais de 5% no começo do pregão, recuando para 4%.

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