Atos pró-golpe não tiveram uma faixa pró-Temer
Manifestações contra a volta da presidente Dilma Rousseff neste domingo 31 ocorreram em várias cidades do País e tiveram diversas pautas: apoio à Lava Jato e ao juiz Sérgio Moro, defesa ao impeachment, contra o PT, contra a corrupção e até a volta da ditadura ou em agradecimento a Eduardo Cunha; nenhuma faixa, no entanto, citava o nome de Michel Temer, fosse a favor ou contra; atos comprovaram, portanto, que a população pode não querer a volta de Dilma, mas também não apoia o presidente interino, o que leva ao tema das novas eleições; pesquisas recentes apontam que 62% da população defende um novo pleito antes de 2018; em entrevista à BBC publicada nesta segunda-feira 1º, a presidente Dilma disse que detalhará em carta pública nesta semana sua proposta de plebiscito sobre novas eleiçõesAs faixas manifestavam apoio à Operação Lava Jato e ao juiz Sérgio Moro - vários manifestantes vestiam camisetas pró-Moro -, defesa ao impeachment, contra o PT, contra Dilma, contra a corrupção, e até a favor da volta da ditadura e em agradecimento ao deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), réu no STF por corrupção.
Nenhuma faixa, no entanto, citava o nome do presidente interino, Michel Temer, fosse a favor ou contra. Os atos comprovaram, portanto, que a população pode não querer a volta de Dilma, mas também não apoia o peemedebista no Planalto, o que traz à tona a discussão sobre novas eleições.
Pesquisas recentes dos institutos Datafolha e Ibope apontam que 62% da população defende um novo pleito antes de 2018. Levantamento do instituto Ipsos revelou que 52% querem um novo pleito e 68% rejeitam o vice.
Em entrevista à BBC Brasil publicada nesta segunda-feira 1º, a presidente Dilma disse que detalhará em uma carta pública ao povo brasileiro e ao Senado nesta semana sua proposta de plebiscito sobre novas eleições.
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