E com base nisso, vão decretar a prisão perpétua do Lula, porque ele vai ser condenado novamente por causa dos pedalinhos do sítio de Atibaia, como vai ser condenado em todos os outros processos. No novo direito da turma de Curitiba, é o acusado que tem que provar sua inocência. Acabou a presunção de inocência. Só vale para os tucanos.
Enviado do Outlook
Do Jornal GGN
A decisão da Procuradora Geral da República (PGR) Raquel Dodge de propor ao STF (Supremo Tribunal Federal) a revisão de sua interpretação da Lei da Anistia, para que os torturadores possam ser processados, provocou uma reação imediata do Exército brasileiro.
Em artigo publicado no site da Força (“O Mistério da Lava Jato”), o Exército explora as vulnerabilidades da Operação Lava Jato para um ataque duro ao Ministério Público Federal (MPF).
O texto trata da informação fornecida pela força tarefa da Lava Jato afirmando que foram perdidas as chaves de acesso ao sistema My Web Day, da Odebrecht.
Diz o artigo:
“De consistente mesmo, a respeito, apenas o movimento – em curso – para abafar a história e deixar tudo como está, e a desconfiança de que o trabalho por quebrar os códigos do programa foi deliberadamente negligenciado. Um exemplo, na melhor das hipóteses, da profundidade da incompetência em questão: o MPF simplesmente não testou as chaves de acesso no momento da entrega do material. Hoje, suspeita-se – tudo, claro, sob investigação – de que os dispositivos tenham sido apagados e reescritos. Que tal? Respire fundo, leitor, para lidar com a declaração a seguir: “O sistema está criptografado, com duas chaves perdidas. Não houve meio de recuperar. Nem sei se haverá. Não houve qualquer avanço nisso.”
(…) A coisa fica especialmente confusa quando revelado o autor dessa fala – que seria blasé não fosse irresponsável: Carlos Fernando dos Santos, um dos coordenadores da Lava-Jato em Curitiba, cujo tom francamente despreocupado com o interesse público é inconsistente com o histórico sempre tão indignado do doutor, embora exato em expressar o modelo de atuação escolhido pelos procuradores da força-tarefa.
O artigo se baseia em histórico levantado, dos argumentos dos procuradores para não divulgar o conteúdo do sistema:
“Algumas reportagens, entre agosto e novembro do ano passado, registraram o motivo da seletividade: o MPF zelava pela exclusividade – e aqui o colunista tenta não rir – para evitar que os documentos vazassem”.
Segue-se uma dura crítica à maneira como o MPF usa o instituto da delação premiada:
“Se o MPF tivesse priorizado o ingresso ao programa, talvez encontrasse conjunto de informações capaz de tornar prescindíveis os acordos de delação (ou boa parte deles) firmados com quase 80 executivos da Odebrecht. Se tivesse se dedicado, antes de tudo, a decifrar o sistema (ou a comprovar a impossibilidade de fazêlo), quem sabe o Estado brasileiro se livrasse de ter de oferecer tantos benefícios a tanta gente; e quem sabe a colaboração premiada deixasse de ser muleta para investigadores incompetentes (e/ou apaixonados pelo palanque) e se tornasse o que é: recurso complementar. Nesse caso, é provável, teríamos mais provas e menos heróis”.
Segundo o artigo:
“A falta de clareza a respeito do ‘My Web Day’ e as legítimas desconfianças decorrentes do que é obscuro criaram as condições para a ascensão influente de narrativas falaciosas como a do petismo – e ofereceram elementos para que a defesa de Lula acusasse o MPF de tratar o software como inviolável para esconder a ausência de provas, nos documentos, que sustentassem a palavra de delatores da Odebrecht contra o ex-presidente”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário