quinta-feira, 5 de abril de 2018

POLÍTICA - Nenhuma surpresa no voto da Rosa Weber.

Nenhuma surpresa no voto da Rosa Weber.

Todo mundo sabe que ela não resiste à uma pressão da mídia. 

Isso já havia acontecido no julgamento do Zé Dirceu, quando proferiu seu famoso voto que entrou para os anais do judiciário: "sei que não existem provas para condenar o Zé Dirceu, mas o farei porque a literatura jurídica me permite".

Naquela ocasião, o Dr. Moro era seu assistente e esse voto tem o dedo dele.

 Dra. Rosa sempre se revelou uma pessoa fraca e medrosa, para não dizer outra coisa.

Seu voto hoje também não será esquecido. Teve até dificuldade para pronunciar o nome de juristas alemães, que certamente seus assessores incluíram no seu voto.

Agora é aguardar os comentários de gente tão ilibada, como o Aécio Never, José Serra, Alckmin, Jucá, gato Angorá, etc, vai fazer sobre a prisão do Lula.

No artigo a seguir, o Ministro Marco Aurélio fez o seguinte comentário após o voto da Rosa, reclamando da Carminha - "Que isso fique nos anais do Tribunal: vence a estratégia, o fato de Vossa Excelência não ter colocado em pauta, as ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs). É esta a conclusão".

A Carminha foi maquiavélica para poder viabilizar a prisão do Lula, já que no início do julgamento, impediu a colocação em pauta das tais ações declaratórias.


Rosa Weber reconhece que prisão de Lula pode ser inconstitucional, mas nega HC.



Fonte: Pragmatismo Político.


Das incoerências do nosso judiciário, movido por pressões e manobras: apesar de rejeitar habeas corpus a Lula, ministra Rosa Weber admitiu que a prisão do ex-presidente pode ser inconstitucional

Lula Rosa Weber
prisão de Lula Rosa Weber
Considerada como dona de posição decisiva no julgamento do habeas corpus de Lula no STF, a ministra Rosa Weber votou nesta quarta-feira (4) por rejeitar o recurso do ex-presidente, deixando o placar na Suprema Corte em 4 votos a 1 contra o petista. O resultado deve ficar em 6 a 5.
Rosa Weber fundamentou seu voto no respeito à jurisprudência vigente do Supremo Tribunal Federal, que permite a prisão após a condenação de segunda instância.
Porém, Rosa indicou que, quando for o momento de enfrentar a revisão desta jurisprudência — no julgamento das ADCs (Ações Declaratórias de Constitucionalidade) sobre o assunto — poderá rever seu entendimento.
Isto é, embora Rosa Weber tenha revelado sua inclinação pela revisão do seu posicionamento sobre a prisão em segunda instância, entendeu não ser o habeas corpus o momento e a via oportuna para fazê-lo.
Com isso, a ministra colocou-se em uma posição inusitada: ela admitiu que a prisão de Lula antes do trânsito em julgado pode ser inconstitucional, no entanto permitiu que o ex-presidente venha a ser preso.

“Vence a estratégia”

Assim que Rosa terminou de votar, o ministro Marco Aurélio Mello usou o microfone para reclamar da presidente da Corte, Cármen Lúcia.
“Que isso fique nos anais do tribunal: vence a estratégia, o fato de vossa excelência não ter colocado em pauta as ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs). É esta a conclusão”, reclamou, referindo-se ao xeque-mate de Cármen Lúcia para induzir o voto de Rosa Weber.
“Inclusive havia um pedido expresso do relator nesse sentido, que eu acabei de ler no início da sessão”, acrescentou o ministro Ricardo Lewandowski, que havia lido trecho do despacho do ministro Edson Fachin.

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