Até a revista Veja afirma que Moro impulsionou tese da perseguição a Lula
2 de novembro de 2018
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“Mas é inegável que, ao aderir ao governo Bolsonaro, Moro dá um extraordinário impulso às acusações de que, no fundo, tinha preferências e mesmo ambições políticas”, reconhece a falimentar revista de extrema-direita.
A Veja anota que Moro teve papel fundamental no impeachment de Dilma Rousseff e na eleição do deputado Jair Bolsonaro (PSL), que agora lhe prometeu o emprego de superministro da Justiça e da Segurança Pública.
“Seis dias antes do primeiro turno, Moro levantou o sigilo de parte da delação do ex-ministro Antonio Palocci, cujo conteúdo o juiz mantinha em segredo há meses — e escolheu divulgar às vésperas da eleição”, recapturou a reportagem, dando a entender que isso foi uma descarada boca de urna em desfavor ao candidato do PT Fernando Haddad.
Ainda acerca dos despachos do juiz da lava jato, a revista prossegue: “Em 2016, em outra decisão afoita, revelou trecho de uma conversa telefônica entre Dilma Rousseff e Lula, gravada num momento em que não havia autorização judicial para tal. Com a divulgação, Moro acabou inviabilizando a nomeação do ex-presidente para o cargo de chefe da Casa Civil e, dessa forma, praticamente sacramentou o impeachment da então mandatária. Pela divulgação do telefonema, Moro chegou a receber um pito do STF.”
A publicação da revista Veja fecha o repolho da seguinte forma:
“Com sua decisão de aderir ao governo Bolsonaro, tudo isso volta à tona, e, agora, sob uma sombra indevida a ameaçar sua imparcialidade de magistrado.”
Lula é mantido preso político há 210 dias na Polícia Federal de Curitiba. Ele foi sequestrado no dia 7 de abril de 2018 para não poder concorrer à Presidência da República.
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