Exército reage à fala de Maia: integralidade e paridade para militares ficam
Não demorou: o Exército reagiu falando grosso às declarações de Rodrigo Maia de que não “havia possibilidade” de que os militares que ingressassem a partir de agora nas Forças Armadas deixassem de seguir as mesmas regras dixadas para os trabalhadores em geral, perdendo a paridade de vencimentos com os da ativa e o mesmo regime de reajustes, para ficarem limitados aos mesmos R$ 5.839,45 pagos pelo Regime Geral da Previdência Social.
Nota distribuída às unidades militares pelo general Richard Nunes, “de ordem” do Comandante do Exército, general Edson Pujol, diz, em termos duros que ” O conjunto das propostas observa as peculiaridades da carreira, corrige distorções da MP 2215 (de 2001), mantém a paridade e a integralidade dos vencimentos“.
Está criado o óbvio impasse e não há dúvidas sobre quem Jair Bolsonaro irá atender amanhã.
E como irá reagir o tutor da reforma, o presidente da Câmara?
Meu palpite é o de que só se cria uma dificuldade – era um tema fora da agenda – quando se quer vender uma facilidade.
Ou criar uma pedra no caminho.
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