‘Intercept’ anula álibi de procuradora que nega mensagens
A procuradora Monique Cheker foi chorar no colo daquele site O Bolsonarista e negou a autoria das mensagens que lhe forma atribuídas nos diálogos da Força Tarefa de Curitiba e disse que seu nome fora colocado ali indevidamente.
A doutora deveria saber que mentir é uma coisa perigosa, porque, descoberta a farsa, perde-se toda a credibilidade.
E descobriu-se que era falsa a onda criada pela procuradora alegando que eram mentira as mensagens.
Com a dúvida lançada por ela mesma, o Intercept mostrou diálogos que, não fosse isso, nem seriam publicados, por falta de interesse público, como é correto.
Mas que serviram para confirmar as identidades dos interlocutores, neste caso por um diálogo sobre a forma de citar um livro no qual Monique Cheker participou com um artigo e ainda com as listas funcionais da Procuradoria Geral da República, para haver certeza de que não havia homonímia.
Está tudo descrito, passoa a passo, no twitter do TheInterceptBr, Desnecessário repetir, apenas para causar mais constrangimentos à doutora.
O importante, com isso, é que ela acaba de confirmar, também, o teor das mensagens, as mais explícitas sobre o papel de “chefe” exercido por Sérgio Moro sobre o MPF.
Aliás, contra a história contada pela doutora, dizendo que nunca tinha ouvido falar em Sérgio Moro, outra informaçao torna-a frágil. A primeira lotação da Dra. Monique Cheker foi em Cascavel, no Oeste do Paraná, a partir de 2008. Moro foi juiz exatamente em Cascavel, de 1998 a 2003, e lá granjeou a fama de juiz “durão”. Até pelo tratar de processos e com servidores que vinham dos tempos de Moro é evidente que a Doutora estava muito longe de “não ter ouvido nem falar” dele.
Menos, não é, D. Monique?
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