domingo, 27 de setembro de 2020

AMAZÔNIA - O pensamento da milicada em relação à ela vem dos tempos da ditadura.

 

''Projeto de destruição da Amazônia por Bolsonaro vem da ditadura militar: 'Chega de lendas, vamos faturar!'
Na época da ditadura que Bolsonaro revive, a floresta Amazônica era chamada por eles de "inferno verde".
A ideia era ocupá-la, retalhá-la, abrir estradas (a partir da Transamazônica), pasto, mineração, exploração humana. Exatamente como hoje.
É o que mostra artigo de Ricardo Cotrim na Quatro Cinco Um.
A partir de uma edição especial da revista Manchete dos anos 1970, imagens traduzem o pensamento da milicada sobre qual deve ser o destino da floresta Amazônica.
Veja este anúncio de página inteira da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM). O texto não deixa dúvidas sobre o que pretendiam fazer da floresta [grifo meu]:
Siga a Transamazônica. Essa estrada abre caminho para a exploração da região mais rica do mundo.
O Brasil está investindo na Amazônia e oferecendo lucros para quem quiser participar desse empreendimento.
Comece agora. Faça sua opção pela SUDAM. Aplique a dedução do seu imposto de renda num dos 464 projetos econômicos já aprovados pela SUDAM. Ou então apresente à SUDAM seu próprio projeto. Seja industrial. Ou agropecuário. Ou de serviços. Você terá todo o apoio do governo federal e dos governadores dos estados que compõem a Amazônia
A Amazônia é uma mina de ouro.
Transfira boa parte desse ouro para o seu bolso.
Em forma esse nos escritórios da SUDAM e nas agências do banco da Amazônia
Leia na íntegra o texto de Ricardo Cotrim e veja mais imagens daquela época, clicando aqui.
A destruição não é fruto do acaso nem projeto de agora, é coisa dos tempos da ditadura.
E nós brasileiros temos "asco, nojo da ditadura" (Ulisses Guimarães). Ou não?''

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