terça-feira, 22 de setembro de 2020

ECONOMIA - Economia de mercado privilegia o capital.

 


A economia de mercado privilegia o capital e os benefícios que restam ao ser humano são consequências de interesse do próprio capital. Em suma, nela, o ser humano é o meio, não o fim.

 

Os mercadistas dizem: O mercado cria empregos, mas eles não esclarecem: Criam os empregos necessários para o desenvolvimento do mercado, nada mais. Se o mercado não necessita de empregos, não há empregos, e ponto final. Quando os empregos criados não mais interessam, reduzem-se os empregos e ponto final do final.

 

O mercado gera renda, ululam outros. Mas, não esclarecem: Geram, mas distribuem, apenas, a ínfima parcela que interessa distribuir; mais do que isso, não distribui e ponto final. E, gravíssimo, geram renda às custas da destruição do meio ambiente, um custo impagável para as nossas futuras gerações.

 

Mas, alguém mais ousado desafiaria: Prove que o mercado age assim? A melhor prova é o resultado final. Enquanto o 5% (Até menos) detém 99% da renda e riqueza, o 95% fica com o 1% restante. Por isso, nos países de mercado, dois terços da população é pobre ou miserável; 800 milhões passam fome todo dia; as dez pessoas mais ricas do planeta detêm cerca de 40% da renda mundial.

 

Tudo isso ocorre por culpa do mercado? Sim, e com uma forte contribuição divina. Há renda mínima para todos, mas não há distribuição.

 

Durante 5 séculos, o trabalho, a pobreza e a miséria de 95% da população brasileira geraram e aprofundaram a riqueza do 5% restante. É chegada a hora do basta.

 

Os que lutam por mudar isso, são, de forma ardilosa, denominados comunistas, esquerdistas, invejosos e outros adjetivos. Pura manobra da elite para manter o próprio status quo.

 

Nessas eleições municipais, use a sua arma: Vote e vote, apenas, em partidos e candidatos que defendem a economia socioambiental e combatem a economia de mercado.

 

César Cantu

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