México, 26 jun (Prensa Latina) O debate político no interior da sociedade mexicana sobre o futuro da petroleira estatal (PEMEX) continua subindo de tom rumo ao referendo nacional do próximo mês.
Mais de 200 organizações sociais, sindicais, políticas, indígenas e defensoras dos direitos humanos criaram ontem uma frente comum em rejeição à reforma energética proposta pelo Executivo por considerá-la privatizadora.
Em roda de imprensa nesta capital informaram sobre o início de protestos em massa a partir de amanhã nos estados de Chihuahua, Tamaulipas, Baja Califórnia, Chiapas e o Distrito Federal.
Por sua vez o ex-candidato presidencial Andrés Manuel López Obrador advertiu nesta semana que será iminente a mobilização do povo mexicano se não prospera o referendo ou, no caso de sua realização, se o governante Partido Ação Nacional desconhecer seu resultado por lhe resultar adverso.
“Se perdem a consulta popular, que se esqueçam da privatização, porque não a vamos a permitir”, destacou durante uma visita aos estados de Puebla, Veracruz e Oaxaca.
O líder opositor reiterou a convocação a uma concentração no Zócalo capitalino no próximo 29 de junho em defesa do petróleo.
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