sábado, 21 de novembro de 2009

EUA - D . Danuza Leão da Casa Branca.

Copiado do Blog Beatrice


A D. Danuza Leão da Casa Branca [risos, risos. (Mas é sério!)]

A Casa Branca e as trapalhadas de Hilária Clinton
19/11/2009, Al-ManarTV, Líbano

As confusões e bobagens que a secretária de Estado dos EUA Hilária Clinton tem feito e dito, a maioria delas relacionadas à questão Israel-Palestina, têm provocado fúria no Oriente Médio e complicado muito o processo de paz, como noticiou essa semana a revista The New Republic ("Reset Button: The gaffes of Hillary Clinton", 2009/11/16 ).

Em maio, Clinton revelou, numa conferência de imprensa, que o presidente Obama estaria exigindo que Israel suspendesse também o "crescimento natural" das construções israelenses nas atuais colônias. Duas fontes, especialistas reconhecidamente bem informados sobre as relações Israel-EUA, disseram aos jornalistas de The New Republic que Clinton metera os pés pelas mãos, porque a equipe de Obama com certeza ainda não está preparada para qualquer movimento que a afaste muito claramente das posições da era Bush sobre Israel-Palestina. Então, para não entregar sua secretária de Estado aos leões, Obama pôs-se imediatamente a repetir a frase dela, criando problemas graves nas relações com os israelenses.

A segunda gaffe tamanho gigante aconteceu dia 1/11 em Telavive, quando Hilária Clinton, sem mais nem menos, inverteu a direção das negociações sobre as colônias ilegais – dizendo, dessa vez, que o governo de Netanyahu já estava bem próximo de aceitar os termos do governo Obama e "congelaria" as construções nas colônias, o que implicaria, nas palavras da secretária de Estado, "concessão sem precedentes" que estaria sendo feita por Israel.

A formulação – que enfureceu os líderes árabes e deu a impressão de que Obama ter-se-ia rendido incondicionalmente a Netanyahu – não foi confirmada pela Casa Branca, à qual as palavras da secretária Clinton desagradaram muito. Dessa vez, Hilária Clinton foi obrigada a desdizer-se; dias depois, em visita a Marrocos, ela declarou que, "de fato" não havia qualquer alteração na posição dos EUA.

Especialistas da Casa Branca acreditam que as repetidas gaffes da secretária de Estado têm exposto ao público ideias que os estrategistas da política dos EUA não querem ver divulgadas, antes, inclusive, de que estejam discutidas internamente. A fala da secretária, que expôs ideia que ainda estava sob exame no governo de Obama, sobre o fim das construções, de fato sabotou o esforço dos EUA para conseguir que os palestinos voltassem à mesa de negociações antes de que Israel suspendesse as construções em território ocupado. E comprometeu muito gravemente a credibilidade de Obama entre os israelenses.

O segundo tropeço grave da secretária de Estado aconteceu quando ela declarou que os EUA estariam retirando a exigência de que Israel pussesse fim às construções, como se Hilária Clinton tivesse 'percebido', um pouco atrasadamente, que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu não atenderia, nem praticamente nem politicamente, o pedido de Obama.

Segundo as mesmas fontes, a equipe de Oriente Médio da Casa Branca consumiu muitas horas de trabalho para reduzir os danos provocados pelas declarações da secretária de Estado. Mas ainda não se sabe com certeza se a secretária Clinton diz deliberadamente o que diz, ou se ela efetivamente não entende a importância de seu papel.

Fontes do Departamento de Estado têm opinião diferente. Uma dessas fontes disse a Ynet que as gaffes de Hilária Clinton "não são culpa dela, mas de sua equipe de assistentes". A secretária receberia informações contraditórias e estaria sendo mal preparada para as conferências de imprensa. E já não falta quem diga que, seja como for, "a secretária de Estado dos EUA deve ser capaz de ver, pelo menos, que está recebendo informações contraditórias."

O artigo original. em inglês, pode ser lido em:
http://www.almanar.com.lb/NewsSite/NewsDetails.aspx?id=111796&language=en

Ou copiado/colado a seguir:

White House Baffled by Clinton's Gaffes
18/11/2009 US Secretary of State Hillary Clinton's zigzagging and slips of the tongue, mainly on the Israeli-Palestinian issue, have been causing anger in the Middle East and complicating the peace process, sources in the White House told the New Republic magazine on Tuesday.

In May, Clinton revealed at a press conference that US President Barack Obama’s call for an Israeli settlement freeze included any “natural growth” within existing settlements. Two sources with detailed knowledge of the US-Israeli relationship told New Republic that the Obama team was not yet prepared to make public this departure from Bush-era policy. Rather than leave his secretary of state twisting in the wind, one of the sources said, Obama wound up repeating her formulation a few days later, touching off months of tension with the Israelis.

The second flap occurred on November 1 in Tel Aviv, where Clinton abruptly reversed course on settlements – this time saying that a proposal by the Netanyahu government that falls short of the freeze Obama has sought nevertheless amounts to an “unprecedented” concession by Israel.

The formulation – which infuriated Arab leaders and made it seem that Obama had surrendered to Netanyahu – had not been endorsed by the White House, which was not pleased with the statement. Clinton was forced to "fold" immediately, stating several days later during a visit to Morocco that there was no change in the American policy.

White House officials believe that Clinton's zigzagging reveals in public things which the American policy makers would rather say in closed talks. Making public the American demand of Israel to stop the construction eventually sabotaged the US effort to bring the Palestinians to the negotiating table before Israel freezes the construction. It also damaged Obama's reliability among the Israelis.

The secretary of state's second slip of the tongue, which expressed the American withdrawal from its demands on the settlement issue, after realizing that Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu would not be able to meet the demands, practically and politically.

According to the sources, the White House's Middle East team was busy minimizing the damages Clinton had caused days after she had made the remarks. Yet, it is unclear whether her remarks are made intentionally or are really slips of the tongue.

Sources involved in the State Department have a different opinion. One of them told Ynet that Clinton's zigzagging "is not her fault, but her assistants' fault. She receives contrasting advice before going to press conferences, and that's the source of the problem. She has to be smart enough to know what to do when she receives contrasting advice."

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