Da coluna de Leonardo Sakamoto no UOL:
Paulo Guedes cansou de dar provas de que é o mais bolsonarista dos ministros de Jair Messias, com rompantes de demofobia, dificuldade de sentir empatia e ausência de autocontrole. Mas uma parte dos formadores de opinião ainda insiste em passar pano, afirmando que ele é “técnico”. De tempos em tempos, Guedes parece se revoltar com isso. Quer mostrar ao mundo que é bolsonarista sim. Para ajudá-lo, a coluna reuniu dez vezes em que causou orgulho ao chefe. Confira: (…)
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3) Afirmou que bastariam R$ 5 bilhões para acabar com o coronavírus
“Com 3 bilhões, 4 bilhões ou 5 bilhões de reais a gente aniquila o coronavírus. Porque já existe bastante verba na Saúde, o que precisaríamos seria de um extra.” A declaração foi dada por ele, em entrevista à revista Veja publicada em 13 de março de 2020. De acordo com o site de transparência do Tesouro Nacional, o governo federal gastou R$ 524 bilhões, em 2020, a maior parte com o pagamento do auxílio emergencial (R$ 293,11 bilhões).
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4) Reclamou de trabalhadoras empregadas domésticas indo à Disney
“O câmbio não está nervoso, [o câmbio] mudou. Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80. Todo mundo indo para a Disneylândia, empregada doméstica indo para Disneylândia, uma festa danada.” Durante um evento em Brasília, no dia 12 de fevereiro de 2020, o ministro cometeu um de seus maiores sincericídios. Percebendo o absurdo transcrito acima, quis corrigir, afirmando que (antes que o acusassem daquilo que ele realmente disse), na sua opinião, “todo mundo tem que ir para a Disneylândia, conhecer um dia, mas não três, quatro vezes por ano”. E sugeriu substituir por atrações nacionais – para a alegria de seu então colega de Esplanada e dono de laranjal, Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo.
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