quinta-feira, 28 de agosto de 2008

MEIO AMBIENTE - Astronauta diz ser mais ecologista após ver a terra do espaço.

Nova York, 27 ago (EFE) - O astronauta americano Garrett Erin Reisman, que retornou do espaço na nave "Discovery" há apenas dois meses, afirmou hoje que se tornou mais ecologista desde que observou a fragilidade da Terra do exterior.


"Quando vi a Terra de cima pela primeira vez, era linda, impressionante, estava em paz, mas o que realmente mudou minha forma de pensar foi ver o horizonte, porque fez com que me desse conta de que nosso planeta é muito mais frágil do que eu achava, portanto me tornei mais ecologista desde então", assegurou o astronauta.

Reisman foi hoje ao Museu de História Natural de Nova York, onde deu uma palestra e compartilhou com jovens da cidade sua experiência durante três meses girando ao redor da Terra a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS).

Este especialista em engenharia mecânica chegou à ISS a bordo da nave espacial "Endeavour" em 11 de março e voltou à Terra com a tripulação da missão STS-124 na "Discovery" em 14 de junho.

"O retorno à Terra foi realmente suave e sem complicações, como em um avião, não tive que utilizar o saco para enjôo que levava na mão", afirmou perante as dezenas de crianças e jovens que escutavam atentamente.

Reisman, de 40 anos e natural de Nova Jersey, estimulou os jovens a se interessarem por astronomia e contou todas as curiosidades sobre a vida no espaço, como suas impressões durante a viagem ou a forma como se adaptou a ela.

"O cérebro se confunde, é difícil manter o equilíbrio e dormir", porque, explicou, a cada 45 minutos aproximadamente o sol sai de novo.

Por isso, "tomamos como referência o horário do meridiano de Greenwich, e nos levantamos e deitamos como faríamos em Londres", disse o astronauta, que afirma que "o mais extraordinário" de sua experiência no exterior foram os passeios espaciais.

Ao ser perguntado sobre se já tinha visto ETs, Reisman brincou ao afirmar que não os viu, porque são muito pequenos e vivem nas camas das crianças. EFE.

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