quarta-feira, 21 de março de 2012

POLÍTICA - Lula recebe Eduardo Campos.

Do Terra Magazine

Lula recebe Eduardo Campos e PT aposta na aliança com PSB em SP


Agência Brasil

Reunião entre Eduardo Campos e Lula está prevista para esta semana

Marina Dias

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá, esta semana, uma das conversas mais importantes em busca de alianças para a candidatura de seu afilhado político, Fernando Haddad, à Prefeitura de São Paulo. Uma reunião com o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, está agendada para esta semana.

Segundo dirigentes do PT paulistano, o ex-presidente pedirá, mais uma vez, que o PSB esteja ao lado de Haddad nas eleições deste ano e a expectativa é a de que Campos sinalize o apoio, por mais que não o oficialize imediatamente.

O QG da campanha de Haddad espera que Campos peça alguma concessões a Lula como, por exemplo, que o PT apoie o deputado federal Jonas Donizette (PSB) à Prefeitura de Campinas. "Lula vai ceder no que achar que dá para ceder", disse um interlocutor de Haddad. "E esperamos que o encontro termine com os ponteiros acertados entre PSB e PT", completou o petista.

Nas últimas semanas, o PSB em São Paulo chegou a articular uma aproximação à candidatura do tucano José Serra. O presidente do PSB-SP, Marcio França, também secretário de Turismo do governador Geraldo Alckmin, é um dos entusiastas da aliança com o PSDB na capital paulista.

No entanto, petistas têm dito que Eduardo Campos tem "compromisso pessoal" com Lula e Dilma para estar com Haddad. Versão desmentida por França, que afirma ter acertado com o governador para que as negociações municipais sejam definidas e, somente depois de votadas na capital e no Estado, passem pela Executiva Nacional do partido, em reunião marcada para junho.

Alianças

Além do PSB, o PT quer trazer o PR para a aliança de Haddad. Mas a crise do partido em Brasília, que anunciou sua saída da base aliada do governo Dilma Rousseff, pode trazer complicações para a campanha em São Paulo.

PSB e PR, juntos, dariam um bom tempo de televisão para Haddad, que tem o programa eleitoral no rádio e na TV como trunfo, visto que ainda não é muito conhecido pela população paulistana.

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