Nos Estados Unidos, o novo “normal” já inclui saudações nazistas em público e gritos de “hail Trump”; veja o vídeo
22 de novembro de 2016 às 18h19
Da Redação
Na sede do National Policy Institute, em Washington, Richard Spencer faz um discurso abertamente xenofóbico e racista.
Ele é um dos líderes dos supremacistas brancos dos Estados Unidos, foco de um documentário da revista Atlantic Monthly.
Durante todo o discurso, apoiadores de Spencer e de Donald Trump fazem a saudação nazista. No final, Spencer saúda o presidente eleito com “hail Trump”.
“A América foi, até a geração passada, um país branco, desenhado por nós e para nossa posteridade. É nossa criação, nossa herança e pertence a nós”, afirmou Spencer na fala.
Donald Trump divulgou uma nota denunciando o racismo e se distanciando do grupo.
Porém, isso pouco importa.
O fato é que o novo “normal” nos Estados Unidos é este, tanto quanto no Brasil o “novo normal” engloba apoiadores de uma intervenção militar — alguns deles fãs do juiz Sergio Moro — invadindo o Congresso e pedindo “general”.
Qual é o papel da mídia oligárquica brasileira neste fenômeno?
Quantos editoriais condenaram aqueles que querem a volta da ditadura?
É óbvio que, no Brasil, os barões midáticos silenciaram mesmo diante de atos de agressão física e vandalismo: a extrema direita foi muito importante na demonização do PT em particular e da esquerda em geral, demonização que abriu espaço para o impeachment, a campanha de destruição do ex-presidente Lula e as medidas do governo usurpador de Michel Temer que implodem a soberania popular.
Mas… cuidado.
Nos Estados Unidos, um dos focos de ataque dos neonazistas é a mídia corporativa, chamada por Spencer no vídeo, em alemão, de lugenpresse, mídia mentirosa — termo originalmente utilizado pelos nazistas, trazido de volta pelos neonazistas alemães na campanha contra os imigrantes e agora abraçado por apoiadores de Trump.
Como se diz no popular, quem pariu Mateus que agora o embale
Na sede do National Policy Institute, em Washington, Richard Spencer faz um discurso abertamente xenofóbico e racista.
Ele é um dos líderes dos supremacistas brancos dos Estados Unidos, foco de um documentário da revista Atlantic Monthly.
Durante todo o discurso, apoiadores de Spencer e de Donald Trump fazem a saudação nazista. No final, Spencer saúda o presidente eleito com “hail Trump”.
“A América foi, até a geração passada, um país branco, desenhado por nós e para nossa posteridade. É nossa criação, nossa herança e pertence a nós”, afirmou Spencer na fala.
Donald Trump divulgou uma nota denunciando o racismo e se distanciando do grupo.
Porém, isso pouco importa.
O fato é que o novo “normal” nos Estados Unidos é este, tanto quanto no Brasil o “novo normal” engloba apoiadores de uma intervenção militar — alguns deles fãs do juiz Sergio Moro — invadindo o Congresso e pedindo “general”.
Qual é o papel da mídia oligárquica brasileira neste fenômeno?
Quantos editoriais condenaram aqueles que querem a volta da ditadura?
É óbvio que, no Brasil, os barões midáticos silenciaram mesmo diante de atos de agressão física e vandalismo: a extrema direita foi muito importante na demonização do PT em particular e da esquerda em geral, demonização que abriu espaço para o impeachment, a campanha de destruição do ex-presidente Lula e as medidas do governo usurpador de Michel Temer que implodem a soberania popular.
Mas… cuidado.
Nos Estados Unidos, um dos focos de ataque dos neonazistas é a mídia corporativa, chamada por Spencer no vídeo, em alemão, de lugenpresse, mídia mentirosa — termo originalmente utilizado pelos nazistas, trazido de volta pelos neonazistas alemães na campanha contra os imigrantes e agora abraçado por apoiadores de Trump.
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