sexta-feira, 12 de outubro de 2018

POLÍTICA - O capitão só é corajoso nas redes sociais.


Como era esperado, o Capitão, ciente da sua indigência mental, vai fugir dos debates.



É corajoso só para espalhar fakenews pelas redes sociais.

Enquanto isso, seus apoiadores estão "botando terror" Brasil a fora, e  ele diz,

candidamente, que não pode controlá-los, isto depois de ameaçar metralhar 

petralas e fazer gestos, até com crianças, apontando uma arma.

Haddad pediu que ele assinasse um compromisso contra a disseminação de 

mentiras, e a resposta dele foi, via twitter, um monte de grosserias contra o 

Haddad, que disse que essa resposta foi do nível do capitão.




Deus acima de tudo, Bolsonaro?

Por que Bolsonaro não pode ir a debates?
-Sr. Candidato, o seu slogan é Deus acima de tudo e o senhor repete todo o tempo que é católico. No entanto, o senhor chamou uma das pessoas mais respeitadas da Igreja, o cardeal D. Paulo Evaristo Arns, morto há dois anos, de de “desocupado”, “vagabundo” e “megapicareta” durante discurso no plenário da Câmara. O senhor acha que  quem se proclama católico pode falar assim de um dos mais altos líderes da Igreja Católica?
Não é “Fake News”. Está na página 19 do Diário da Câmara dos Deputados de 20 de março de 1998, que pode ser vista aqui.
Disse ele:
Como ainda tenho tempo, existe outro -megapicareta- chamado D. Paulo Evaristo Ams, que teve a cara-de-pau de publicar carta aos leitores do jornal Folha de S.Paulo de ontem, assinada por mais 155 desocupados como ele, criticando minha possível eleição para a Presidência da Comissão de Direitos Humanos. E apela a Fernando Henrique Cardoso para que tome as providências legais a fim de que eu não assuma a presidência daquela importante Comissão, que defende os direitos humanos de vagabundos, D. Paulo Evaristo Arns, que parece que têm as chaves da porta do céu. Na verdade, as chaves que ele tem na cintura são da porta do inferno.Então, esse D. Paulo Evaristo Arns deve recolher-se à sua insignificância, ao seu trabalho demagogo…
Advertido que seu tempo na tribuna estava acabando, ele prosseguiu:
Como ia dizendo, ele deve deixar que o Congresso Nacional e o Poder Executivo cuidem de suas obrigações, e ele que continue fazendo sua demagogia, que lhe é peculiar e que, no meu entender, não leva ninguém à salvação. Muito pelo contrário.
Como a Câmara não registra palavrões, o boletim ressalta que o “texto [foi] escoimado de expressões anti-regimentais”. Deixo a cada um imaginar o que eram.
Será que algum católico pode acreditar em quem chama D. Paulo de “picareta desocupado” e que seu cardeal levava as chaves do Inferno à cintura?

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