Moro mostrou mais uma vez quem é ao divulgar conversa com Carla Zambelli
Como um chantagista, Moro já começa a divulgar em alguns veículos de comunicação que tem conversas gravadas com seus ex-aliados
O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro é um covarde sem caráter. Não é de hoje. Desde sempre se comportou como alguém que não merece a menor confiança de seus amigos e aliados. Quanto menos dos seus adversários políticos, para os quais não se importa em ultrapassar todos os limites para derrotá-los. Mesmo assim continua sendo tratado como herói por quase toda a mídia. Em especial pela Rede Globo de Televisão.
Ontem, Moro divulgou uma conversa besta que teve com a sua amiga e afilhada de casamento, a deputada Carla Zambelli, por quem este blogueiro não tem o menor apreço, como sendo a prova cabal de que Bolsonaro lhe ofereceu a vaga no STF para interferir na Polícia Federal.
A conversa não prova nada. Muito pelo contrário, mostra uma deputada sem noção que escreve coisas como:
“Eu me comprometo a ajudar. A fazer JB prometer.“
“Eu me comprometo a ajudar. A fazer JB prometer.“
Ao que ele, que tinha o controle da conversa e que já sabia que uso faria dela, respondeu: “Prezada, não estrou à venda”.
A deputada tratou uma vaga no STF como se fosse uma prenda de casamento. Uma compensação para um menino obediente. Tá errada. Mas alguém esperava algo diferente de Zambelli? Outras conversas que Moro provavelmente manteve com ela desde que a conhece foram mais republicanas do que essa?
Do ponto de vista jornalístico a conversa também não é prova alguma, como a Globo divulgou em seu Jornal Nacional.
Não está escrito na mensagem de Zambelli sequer que Jair Bolsonaro já havia sido consultado acerca do acerto. Nada.
Apenas que ela tentaria convencê-lo.
O que Moro fez ontem com sua afilhada Zambelli é muito parecido com o que fez com Marisa Letícia, ex-esposa de Lula. Ele divulgou uma conversa com seu filho Fábio Luís, quando entre outras coisas disse que aqueles que batiam panelas deveriam enfiá-las no c..
Uma conversa privada, de mãe e filho, foi parar no Jornal Nacional. Como também foi para o JN uma conversa grampeada ilegalmente entre um presidente da República, Dilma, e um ex-presidente, Lula. Uma conversa cuja interpretação foi adulterada para impedir Lula de assumir a Casa Civil de Dilma, o que poderia impedir o impeachment.
Moro deve ter mais gravações e conversas arquivadas que teve com Jair Bolsonaro e outros integrantes do governo. E mesmo com deputados.
Já começou a divulgar isso, como um chantagista, em alguns veículos de comunicação. Ontem o jornal O Valor já divulgava que Moro tinha gravações.
Moro não vale nada. E por isso mesmo aceitou ser ministro de Bolsonaro.
O que ele fez com sua afilhada Carla Zambelli só é mais uma prova disso. E a Globo ao divulgar com estardalhaço um estalo de festa junina como se fosse uma bomba atômica também demonstrou que o seu jornalismo vale tanto quanto uma nota de 3 reais.
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