terça-feira, 28 de abril de 2020

POLÍTICA - A Globo está em campanha para eleger o Dr. Moro.


Da malignidade de Sérgio Moro, as manipulações hediondas da Globo e o futuro do Brasil, por Eduardo Ramos

A guerra foi declarada e a Globo seguirá manipulando nossas classes médias, especialmente, na RECONSTRUÇÃO do Moro destemido, inabalável, que enfrenta poderosos presidentes
Foto Lula Marques

Da malignidade de Sérgio Moro, as manipulações hediondas da Globo e o futuro do Brasil, por Eduardo Ramos

Ponto um – Moro, o que enfia a faca nas entranhas do outro, sorrindo…
“Na festa, Moro chamou a noiva de “guerreira” e disse que ela merecia uma “medalha” por defender o País. “Não é todo mundo que sai na rua com coragem para protestar, para manifestar pelo bem do País. Eu, sinceramente, não sei se teria esse tipo de coragem”, discursou ele, com microfone em punho. Ao lado do marido, a deputada não escondeu a emoção. “Desejo ao casal toda a felicidade do mundo. Que sejam felizes para sempre”, afirmou o ministro. Logo depois, Moro e Rosângela dançaram La Vie Em Rose junto com Carla e Aginaldo.”
A descrição acima foi tirada do Jornal Estado de Minas, do dia 15/02/2020. Narrava o ponto alto do casamento da deputada federal Carla Zambelli no dia anterior, Sérgio Moro e esposa padrinhos do casal. Há pouco mais de dois meses, portanto.
Quando num gesto de desespero a deputada conversa com Moro para que não saísse do governo, certa ou errada, tendo tentado ou não “subornar” o ex-juiz, o fato é que não podemos negar a ela uma virtude: estava tentando ser leal a um governo e ideologias a que serve, inclusive, por conta disso foi eleita. O tom usado é relativamente íntimo, o tom que usamos com um amigo, jamais com um estranho.
Fica evidente que Moro se aproveitou do momento para sua frase CALCULADA de efeito, preparada à perfeição para ser utilizada por sua parceira-mor na construção de sua imagem, a rede Globo.
“Prezada, não estou à venda”
Mas estava pronto, o traíra, o ser abjeto que se alimenta de delações e vazamentos de conversas privadas, a envergonhar “a guerreira”, a “que merecia uma medalha por defender o país”…
Não se entre aqui no mérito do caráter, a vulgaridade, as grosserias da deputada, que mais parece um “Bolsonaro de saias”. Tratamos aqui, da coisa horrenda que é bajularmos alguém, nos tornarmos merecedores de sua confiança, sermos um de seus padrinhos de casamento, desejar ao casal “que sejam felizes para sempre”, e absolutamente nada disso, no fundo, era verdadeiro: tornada ÚTIL ao nosso propósito a humilhação dessa pessoa, o ser ignóbil age como Moro agiu – trai, revela todo o desvalor daquela pessoa (o verdadeiro sentimento, sempre oculto nos seres psicóticos e egocêntricos, nos seres NARCÍSICOS como Sérgio Moro…), revela conversas privadas tidas por uma confiança que se provou equivocada. Poucas coisas demonstram de modo tão cristalino a falta de ética e caráter de um ser humano.
Do mesmo modo, poucos perceberam o meio sorriso VITORIOSO, repleto de ressentimento vingativo, com que encerrou sua entrevista coletiva. Por uma fração de segundos, sua psicose perversa mais uma vez se revelou, quando finalmente se vingou das humilhações a ele imputadas por Bolsonaro, enquanto, como fez a Dilma e Lula na liberação para a Globo da gravação fatídica que resultou no impeachment da presidente, mais uma vez destruía a imagem de um presidente. Obviamente que ninguém em sã consciência não desejará o afastamento de Bolsonaro, não se trata disso, mais uma vez. Mas analisemos as demissões de todos os ministros nos últimos governos, de FHC para cá. Alguém poderia se lembrar de um ao menos, que no ato de sua saída tivesse cometido um gesto de tamanho impacto político contra um presidente? O meio sorriso de Moro nada tinha a ver com ética, virtude, republicanismo, era a exata expressão mesquinha do ser que trai mais uma vez a confiança nele depositada, é a mesma frieza e calculismo perverso de suas ações, quando está focado no que parece ser seu método de agir habitual: ferir seus inimigos na jugular, sempre que o momento oportuno surgir.
Esse é pois, o nosso primeiro ponto: a malignidade, a frieza, o egocentrismo psicótico e narcísico de um homem que se julga acima das instituições, de presidentes eleitos, da democracia, do sistema judiciário como um todo, e que só tem “lealdade” a si mesmo, suas ideias e sonhos de poder.
Ponto dois – A Globo como a criadora e fiel mantenedora da imagem do “Sérgio Moro herói, lutador contra a corrupção dos políticos!…”
Diversos artigos foram escritos nos últimos dias sobre as semelhanças das ações da Lava Jato, o apoio da Globo, quando do processo de destituição de Dilma e o julgamento e prisão de Lula e o atual momento por que passamos. Aqui mesmo, no GGN, um articulista detalhou a quantidade de minutos do Jornal Nacional e a FORMA do tratamento dado a Moro, “o indignado com as pressões de Bolsonaro pela demissão do diretor-geral da Polícia federal”, e o presidente, “querendo a troca para blindar sua família”. Se podemos acreditar na segunda premissa, a primeira aparenta fragilidades por dois motivos: primeiro, pelo fato do próprio Moro ter cedido a pressões anteriormente e dado a Bolsonaro o acesso a um processo de investigação sigiloso – o que se tornou público por um ato falho do presidente. Segundo, porque em dezenas de oportunidades Bolsonaro desautorizou seu ex-ministro, inclusive em público, em cenas humilhantes, onde ficou óbvio ao próprio Moro a a todo o Brasil, que Bolsonaro jamais daria a ele a prometida “carta branca” para o comando do Ministério. Tanto era assim que jornalistas se perguntavam, incrédulos, porque uma pessoa outrora tão poderosa se submetia à tamanha degradação de sua imagem.
O modo como saiu, escolhendo a dedo o momento perfeito, o álibi perfeito, e enfiando uma faca no coração do “bolsonarismo”, com a Globo toda “azeitada” para receber “a vítima”, “o herói”, revela a farsa, o cálculo, o planejamento junto à poderosa aliada, para “sair por cima”, farsa tão patética que o Jornal Nacional chegou a “gritar”, que “o ministro teria que provar suas graves afirmações” (sic….), o que, obviamente foi levado a efeito com o vazamento das conversas privadas entre Moro e o presidente Bolsonaro.
A “fase dois” da reconstrução de sua imagem beira o ridículo! Como se uma afirmação da própria pessoa, NUMA CONVERSA JÁ PLANEJADA PARA SER VAZADA, diante da promessa de uma vaga no STF, Moro fala cheio de “dignidade ofendida”, o famoso: “Prezada, não estou à venda.”
É capaz de Moro ter outas conversas gravadas que comprometam Bolsonaro, senadores e deputados da base aliada ao presidente. São armas guardadas a serem utilizadas se e quando necessárias.
A guerra foi declarada e a Globo seguirá manipulando nossas classes médias, especialmente, na RECONSTRUÇÃO do Moro destemido, inabalável, que enfrenta poderosos presidentes, depôs Dilma, prendeu Lula e agora desnuda o corrupto Bolsonaro diante de todos….
Ponto três – O que esperar do futuro do Brasil?
Infelizmente, o momento não permite muitas esperanças de eventos bons. Uma guerra de golpes baixos ocorrerá nas próximas semanas, entre o “Gabinete do ódio” contra a Globo e Moro. A pandemia, por incrível que parece, hoje joga a favor de Bolsonaro, não teremos a av. Paulista tomada por um milhão de pessoas pedindo o seu impeachment, mas a recíproca não é totalmente verdadeira, que os fanáticos seguidores de Bolsonaram não se furtam a carreatas para manifestarem seu ódio aos “noivos comunistas”, Dória Jr. e o próprio Sérgio Moro.
Mais do que nunca, através de falas e ações equilibradas, pacificadoras, esquerda e todas as forças democráticas da sociedade têm a OBRIGAÇÃO de buscar um consenso, uma espécie de “pauta mínima”, a ser levada e negociada com quem tem, na prática, “o poder de decisão” para a solução de uma crise que pode levar o Brasil a um caos e violência civil sem precedentes.
Ministros do STF, militares, líderes da esquerda, da direita ainda racional, ou se unem agora em uma solução NEGOCIADA, ou virá a barbárie absoluta, provocações, e a perigosíssima criação de uma espécie de “vácuo de poder”, onde o país literalmente PARALISA POR UM TEMPO, até que o vácuo seja preenchido, eventualmente, pela ação tresloucada de um dos agentes públicos envolvidos na guerra entre “moristas”, “bolsonaristas” e as demais forças sociais e políticas.
É provável que a “saída” seja um afastamento de Bolsonaro? Sim! Aí recomeçaremos todo o sofrimento mais uma vez, as incógnitas representadas por um futuro governo Mourão.
Nunca as perspectivas a curto prazo foram tão desprovidas de esperança.
Nos tornamos uma nação à deriva, quase que “à espera de um milagre”.
A verdade, hoje, é essa.

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