Neoarrependida se esquece de limar post de Genoíno: “Ao que tudo indica era bolsonarista-raiz”, diz Carlos Cleto
Por Conceição Lemes
Em 1º de abril, Becky S. Korich, advogada e dramaturga, publicou na Folha um artigo fazendo mea-culpa por ter votado em Jair Bolsonaro para presidente em 2018.
Curiosamente, em nenhum lugar cita o nome dele.
Refere-se ao inominável como “ele”.
No texto, amplamente reproduzido pela mídia, inclusive aqui no Viomundo, diz:
Foi um ato de puro impulso. Um ato insano.
…
[Ele] Nunca escondeu sua personalidade controversa e seu temperamento colérico. Ingênua, portanto, eu não fui. Não posso, pois, usar em meu favor, desconhecimento como fator atenuante.
Errei, e faço o mea-culpa.
…
Sou hoje coautora de crimes dolosos, por ter sido autora de um crime culposo em 2018. Carrego essa mácula.
De fato, Becky não é nem foi ingênua.
Que o diga o advogado Carlos Cleto.
Em função da pandemia, ficou trancado em casa, e aprendeu o funcionamento das redes sociais.
Foi assim que Carlos Cleto fez duas descobertas surpreendentes sobre a neoarrependida.
A doce Becky limou as mensagens postadas de 2015 a 2019 no seu perfil do Facebook
Só que possivelmente se esqueceu de apagar uma que foi publicada em 8 de dezembro de 2013.
É uma foto de José Genoíno, ex-deputado federal e ex-presidente do PT, lendo um jornal com a manchete Lugar de Ladrão é na Cadeia, sob o título Premonição.
Este post diz muito sobre a autora.
“Ao que tudo indica, era bolsonarista-raiz”, opina Cleto.
“E, agora, recorrendo à sua expertise profissional de fazer drama, se diz envergonhada e que votou por impulso”, acrescenta.
No mea-culpa, Becky diz ainda: “Aparentemente ele tem uma boa equipe de ministros”.
Aparentemente, também, “da boa equipe de ministros”, ela não se envergonha nem se arrepende.
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