EUA teria estudado ataque cibernético à Rússia, diz agência americana
Neste tipo de ataque, seria possível derrubar a internet de toda a Rússia ou energia elétrica do país
Sem precisar recorrer às forças armadas, a equipe de inteligência dos EUA apresentou ao presidente Joe Biden uma sequência de estratégias de ataques cibernéticos que poderiam ser feitos contra a Rússia.
A informação é da agência norte-americana NBC News, que obteve de fontes de funcionários da Casa Branca o plano apresentado pelo setor de inteligência a Biden. O presidente dos EUA, que fez discurso há pouco impondo sanções comerciais e outras medidas contra a Rússia, não teria se decidido sobre o suposto ataque cibernético.
Entre as opções oferecidas, segundo a publicação dos EUA, estavam a de derrubar a internet de toda a Rússia, desligar a energia elétrica do país, adulterar os interruptores de ferrovias e os trilhos de trens, para interromper o abastecimento das forças armadas do país.
Seriam medidas mais drásticas que não necessitariam deslocar militares, presencialmente, caso Biden quisesse oferecer um apoio mais incisivo à Ucrânia. Por outro lado, tais opções de ataques cibernéticos prejudicariam o abastecimento e a Rússia, mas não representaria um ataque direto à população.
No anúncio feito na tarde desta quinta (24), o presidente da maior potência mundial afirmou que não iria colocar tropas norte-americanas nas fronteiras da Ucrânia e que não ofereceria suporte militar. Como o GGN adiantou, os receios de gestos mais drásticos de países da OTAN poderia acarretar em um confronto mundial.
“Nossa resposta será dura e comedida, mas não tão severa a ponto de encorajar Putin a tomar medidas mais drásticas”, afirmou um representante da Casa Branca, segundo a NBC News.
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