quinta-feira, 30 de março de 2023

Blog da Boitempo

 

Quem tem medo do comunismo?

Selecionamos uma série de conteúdos para você entrar em contato com as ideias comunistas e não ter mais medo do desconhecido. Vem com a gente porque ser comunista é gostoso demais!

Pesquisa Ipec, divulgada no último dia 19 de março, revelou que 44% dos brasileiros concordam totalmente (31%) ou em parte (13%) com a afirmação de que Brasil pode se tornar comunista. Muitas dessas pessoas, no entanto, não tem ideia do que seja o comunismo e acabam repetindo o que é constantemente proclamado por lideranças de extrema-direita que buscam propagar o medo.

Selecionamos uma série de conteúdos para você enviar para aquele conhecido que ainda acredita que o comunismo é uma ameaça do mal. Vem com a gente descobrir que ser comunista é bom demais!


Por que comunista ainda hoje?


Para conhecer a história do movimento dos trabalhadores


Para deixar de ter medo do bom velhinho


Para entender a atualidade do comunismo


Para desfazer mal-entendidos


Para conhecer a história de partidos comunistas históricos


Neste episódio recebemos Antonio Carlos Mazzeo e Renata Cotrim para um debate sobre os 100 anos do PCB e a obra de um de seus fundadores: Astrojildo Pereira. Qual o contexto nacional e internacional de fundação do PCB em 1922? Qual o papel de Astrojildo Pereira nesse processo? Como Astrojildo Pereira articulou política e cultura em seus escritos e qual a atualidade de suas análises sobre o fascismo?


Neste episódio extra da Rádio Boitempo selecionamos um trecho do histórico audiolivro do Manifesto comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels, narrado por José Paulo Netto e disponível nas principais lojas de audiolivros do Brasil. Proletários de todos os países, uni-vos!

🎧 Adquira o audiolivro completo do Manifesto comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels


No Blog da Boitempo:
PCB: 101 anos da Fênix Vermelha, por Milton Pinheiro
Os 100 anos do PCB: um enorme coração vermelho que continua pulsando, por Mauro Iasi
Centenário do PCB: os comunistas e o “queremismo”, por Anita Prestes
Centenário do PCB: o “bloco histórico” gramsciano e a luta pela conquista da hegemonia na história do PCB, por Anita Prestes
Centenário do PCB: o ingresso de Luiz Carlos Prestes no PCB e a suposta militarização da direção partidária, por Anita Prestes
Centenário do PCB: Luiz Carlos Prestes, Antonio Gramsci e José Carlos Mariátegui – a construção do partido comunista, por Anita Prestes
Centenário do PCB: Luiz Carlos Prestes e a “Carta aos comunistas” (1980), por Anita Prestes
Astrojildo Pereira e a centralidade do embate entre democracia e fascismo no Brasil, por Dainis Karepovs
Astrojildo Pereira: paixão militante e curiosidade autodidata, por Paulo Roberto Pires
Astrojildo Pereira e a fundação do PCB, por Fernando Garcia
Um arquivo vivo do comunismo, por Emir Sader
Lucio Magri e a história do comunismo, por Emir Sader
Chegada do Manifesto, por Leandro Konder
A atualidade do Manifesto comunista, por Ricardo Musse
O Manifesto e a história universal, por Domenico Losurdo
A Associação Internacional dos Trabalhadores, 150 anos depois, por Ricardo Antunes
A I Internacional, 150 anos depois, por Michael Löwy
Os 150 anos da Internacional, por Marcello Musto


PARA QUEM ESTÁ COMEÇANDO NO MARXISMO

Manifesto Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels
No final de fevereiro de 1848, foi publicado em Londres um pequeno panfleto que acabaria por se tornar o documento político mais importante de todos os tempos.

Marx: uma introdução, de Jorge Grespan
Neste livro, de caráter didático e introdutório, o autor não só expõe em prosa ágil o núcleo da crítica de Marx à sociedade capitalista, mas também enfatiza a atualidade de seus conceitos para a compreensão das transformações do capitalismo dominado pelas finanças e suas crises. 

Repensar Marx e os marxismos: guia para novas leituras, de Marcello Musto
Em Repensar Marx e os marxismos, o italiano Marcello Musto reconstrói, com rigor textual e historiográfico, etapas da biografia intelectual de Marx ainda pouco conhecidas ou mal compreendidas, como sua formação cultural durante a juventude, os estudos de economia política, os primeiros esboços do que viria a ser os escritos de O capital, assim como a divulgação e a recepção de alguns de seus principais trabalhos como os Manuscritos econômico-filosóficos, o Manifesto comunista e os Grundrisse.

Como ser anticapitalista no século XXI?, de Erik Olin Wright
Um livro com forte ênfase no ativismo e na militância, pouco afeito a academicismos e voltado para os problemas reais da construção de uma alternativa anticapitalista hoje

Camarada: um ensaio sobre pertencimento político, de Jodi Dean
Neste ensaio com recortes e análises bastante originais, Dean nos oferece uma teoria da camaradagem. Camaradas são pessoas que se encontram de um mesmo lado de uma luta política. Unindo-se voluntariamente por justiça, sua relação é caracterizada por disciplina, coragem e entusiasmo.

Ninguém disse que seria fácil, de Valerio Arcary
Em 42 artigos curtos, Arcary lança uma importante reflexão à militância socialista, muitas vezes presa às teorias, análises de conjuntura e trabalho analítico e conceitual. Sem se privar da relação com a teoria, os escritos focam outros aspectos da luta como o sentido humano, as relações entre as pessoas e suas contradições, a necessidade de se deixar de lado o individual ante o coletivo.


PARA CONHECER O COMUNISMO NO BRASIL

Sinfonia inacabada: a política dos comunistas no Brasil, de Antonio Carlos Mazzeo
A construção da teoria da revolução em “etapas”, feita pelo Komintern – a Internacional Comunista –, a influência dessa Internacional no PCB e nas orientações da esquerda brasileira, assim como a incapacidade dos socialistas e comunistas de entender as novas dimensões sociopolíticas do Brasil são analisadas em Sinfonia inacabada que, ao fazer uma exposição abrangente da política dos comunistas, faz também uma análise crítica de toda a esquerda brasileira.

Formação do PCB: 1922/1928 – Notas e documentos, de Astrojildo Pereira
Nesse conjunto de textos, Astrojildo apresenta as lutas operárias desde os últimos anos do século XIX e a criação das bases que possibilitaram a fundação do partido. Reúne também muitas de suas memórias daqueles anos e uma série de contribuições às revistas Movimento Comunista, A Classe Operária e A Nação, veículos que Astrojildo esteve à frente e colaborava regularmente. A obra traz importantes contribuições históricas sobre a construção do movimento operário brasileiro pela lente de um dos seus principais protagonistas. 

O revolucionário cordial: Astrojildo Pereira e as origens de uma política cultural, de Martin Cezar Feijó
Astrojildo Pereira, um dos nove fundadores do Partido Comunista do Brasil (PCB), morreu convencido de que o partido sempre acertava, até quando errava. Aceitava o mote de que era melhor errar coletivamente do que acertar individualmente. Anarquista na juventude, tornou-se comunista na maturidade. Foi ainda reconhecido como um dos mais representativos e respeitados participantes da tentativa de transformar o mundo não só em seu aspecto material, mas também em suas bases culturais.

Luiz Carlos Prestes: um comunista brasileiro, de Anita Leocadia Prestes
Sua participação no movimento tenentista – especialmente na Marcha, entre 1924 e 1927, da Coluna que levou seu nome – e no levante antifascista contra Getúlio Vargas inscreveu o nome desse revolucionário singular na trajetória político-social do país.


PARA COMUNISTAS EM ESTÁGIO AVANÇADO

Em defesa das causas perdidas, de Slavoj Žižek
Um dos grandes filósofos políticos do nosso tempo, Slavoj Žižek investiga nesta obra o cerne das chamadas “políticas totalitárias” do passado. A fim de examinar os dilemas do momento presente e propor alternativas, coloca-se como observador da história para, calcado nas bases teóricas críticas da psicanálise e do marxismo, resgatar o que ainda podemos aprender com as chamadas “causas perdidas”. 

A hipótese comunista, de Alain Badiou
Considerado um dos principais filósofos de nosso século, Badiou parte da reflexão sobre a noção de fracasso do comunismo – enunciado negativo amplamente disseminado pela ‘nova filosofia’ ocidental a partir da década de 1970 – para defender a sua retomada. Badiou vê o fracasso como uma trajetória, e não como o fim de uma experiência histórica.

A questão comunista: história e futuro de uma ideia, de Domenico Losurdo
Em diálogo com autores contemporâneos, Losurdo estabelece uma linha de continuidade entre o pensamento de Marx e Engels e os desdobramentos desse movimento, tanto na Revolução Russa de 1917 quanto nas lutas anticoloniais do século XX. A obra trata de retomar a tradição do movimento comunista, com a proposta de resolver seu conflito com o liberalismo. 

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